Quando começei a entrar nesse meio artístico tive que pensar em um nome pra usar.
Nermal é apelido. Artur pode ter vários, além de eu gostar do meu sobrenome. Escolhi Artur de Bem.
Pra ser sincero não lembro qual foi a resposta que ele me deu, mas eu sempre coloco como Catonho da Cuíca. Ou Seu Catonho.
Com o Bidu foi a mesma coisa. Bidu? Bidu da Cuíca?
Pra ele tanto fazia, mas ele definiu por Bidu.
Pra ele tanto fazia, mas ele definiu por Bidu.
No primeiro show da Iara Germer eu perguntei qual era o nome que ela usava: Iara ou Iara Germer. Ela não sabia me responder, porque estava começando na carreira (shows, etc. Ela já cantava antes) naquela hora. Sugeri Iara Germer, e ela aceitou.
Um dia na faculdade brigaram comigo porque eu coloquei Jandira em um trabalho acadêmico. Faltava o sobrenome, como manda a regra do jornalismo. Argumentei que o nome artístico dela era Jandira. Sem sobrenome. Aceitaram meu argumento, mas mandaram eu colocar o sobrenome, que eu não sei exatamente, então devo ter errado. Quem se importa? Meus professores não a conhecem, mesmo.
O último caso foi o do Eduardo da Costa, o Cadinho. "Tanto faz", diz ele.
É nisso que eu quero chegar.
Gente! Músicos! Não é "tanto faz"! É necessário ter um nome artístico. Nem que seja o mesmo nome de batismo. Mas escolham, um só! E exigam correção quando escreverem errado.
Duvido alguém anunciar o show do Zeca Pagodinho como "Show nacional com Jessé Gomes da Silva".
Então, promotores e anunciadores de eventos, não brinquem com o nome dos artistas locais!!
Não é Massal do Samba, não é Raquel Barreto, não é Jaílson Dias, não é Rafael Gaucer. É Marçal do Samba, Rachel Barreto, Jeisson Dias, Raphael Galcer, e por aí vai...
Os jornalistas não erraram nenhum nome chinês na época das Olimpíadas, mas erram nomes brasileiros. Eu não admito isso!!!
E o povo canta: "O meu nome já caiu no esquecimento. O meu nome não interessa a mais ninguém" (Paulo da Portela)
Um comentário:
Colocação interessante, meu caro Artur do Mal...
A propósito, é bom sugerir também que o nome seja diferenciável. Teve uma escola no Rio - Tijuca, se não me engano - em que um samba concorrente que na época achei simpático era assinado por algo como "João, Luiz, Cleiton e Marcelo". Assim fica difícil, ehhehehe!
Abraços!
Postar um comentário