terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Licença poética

Hoje em dia é fácil errar um texto.
Inventaram a tal "licença poética" pra justificar vários erros.

Quando alguém erra e não tem argumento, nem coragem pra dizer que errou, se utiliza da tal licença poética. Então é perdoado.

A licença poética deveria ser aceitável somente quando for uma poesia, uma música, ou aqueles textos que o autor faz, alguém gosta e publica em jornais e revistas, sabe?
Mas todos esses 3 tem que ser de bom gosto.
Vejo muita poesia hoje mal escrita, sem nexo, sem rima, músicas sem inspiração, etc. Para estes casos não se pode usar da licença poética. Fica feio pra licença e pra música ou poema.

Mas mesmo que o autor faça um textinho qualquer, diga que tal erro é licença poética. Quem vai dizer que não?

"Noite de samba / Noite comum de novela / Ele chegou / Pedindo um copo d'água / Pra tomar um comprimido / Depois cambaleando / Foi pro quarto / E se deitou / Era tarde demais / Quando ela percebeu / Que ele se envenenou." (Paulinho da Viola)

Esse samba tem um erro. O certo seria "Ele se envenenara.". Ninguém percebeu. Só depois de algum tempo. Mas ninguém percebe. Pra esse caso (e em casos em que o erro é proposital) é concedido ao autor o uso da licença poética pra justificar o erro. Vejam, é concedido ao autor. Não é o autor quem pede nem o autor quem concede.

Vamos lá pessoal, deixar a preguiça de lado, deixar a licença poética para quem realmente mereça e vamos estudar a nossa querida língua portuguesa que é muito linda e rica.
Depois que vocês aprendem o certo, verão que é muito mais difícil errar do que acertar.

Mas enquanto isso não acontece, o povo continua cantando esse samba com licença poética até dizer chega, concedida ao autor: "Foi em Diamantina, onde naisceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Bandido atrás das grades? Não! Na frente da TV.

Não sei pra que mostrar tanta notícia de caso de polícia.

O povo não gosta de ver isso. Vê pra ter o que comentar na roda de conversa do dia seguinte.

Eu como futuro jornalista me sinto mal cada vez que eu vejo mais uma matéria de assalto, assassinato ou coisa assim.

Violência sempre aconteceu, só que agora os bandidos apostam entre si pra ver quem aparece mais vezes na televisão. E quem perde a aposta são as vítimas e o espectadores.
De vez em quando a mídia usa alguma dessas vítimas pra servir de exemplo. Nem é o caso de pessoas famosas ou filhos de desembargadores, são pobres, fudidos da vida. Ainda não achei outro motivo pra isso, se não pra sensibilizar a sociedade.
"Nossa! Tu viu o que aconteceu com aquela criança? Coitada da mãe!"
Pura bobagem. Tratam a gente como se fossemos ignorantes.

Tanta coisa bonita pra ser dita, pra estimular um pensamento mais profundo sobre tais assuntos, mas não, a mídia mostra logo o mais óbviu, mais inútil, que não trás nenhuma informação.

Pensar em falar sobre cultura, história do Brasil, samba, etc., eles não pensam. Alô TV Cultura, alô TV Futura!

Por falar nisso, vocês estão sabendo do Wagner Segura hoje no Teatro da Ubro, no centro, às 20:00? Não né, a mídia não fala.
Pra quem não sabe, Wagner Segura é o maior perpetuador do Choro em Santa Catarina e o mestre da metade dos músicos de Florianópolis. A outra metade são alunos dos alunos dele.
Mas não se preocupem, quando ele morrer vocês vão conhecê-lo melhor. Assim como o Seu Tião.

"Se quiser se distrair ligue a televisão, amor, comigo não..." (Candeia / Martinho da Vila)

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Filho, continuação dos pais

Eu vejo muito hoje em dia os pais definirem a profissão dos filhos.
Criam as crias desde pequenos para gostarem de tal área e seguirem carreira.


Isso acontece quando os pais não conseguem seguir tal área e se contentam em ver os filhos serem o que não conseguiram ou não puderam ser.

É uma tremenda responsabilidade para o filho. Vai que a criatura não consegue seguir a carreira do criador. Decepção dupla: O filho fica decepcionado por não conseguir seguir a carreira que aprendeu a gostar e fica decepcionado por não conseguir agradar o pai. O pai fica decepcionado por não conseguir seguir a carreira que quis, pelo filho não conseguir seguir a carreira que o pai quis e fica chateado pelo filho ficar decepcionado.

Eu não tenho filhos mas creio que uma boa forma de indicar uma boa profissão para o filho é deixá-lo com a mente aberta. Tirar os preconceitos que tu possa ter. Um dia o teu filho é que vai te ensinar.

Enfim...
Filhos: se vocês começarem a seguir a carreira dos pais de vocês, abram o olho.

Pais: por favor, não forçem a barra com seus filhos! Afinal de contas, eles é quem vão escolher o asilo de vocês.

Enquanto isso o povo continua cantando: "Meu nome é trabalho, mas eu to pregado, afim de um cascalho, vou pra todo lado, tem 5 pirralhos chorando um bocado, vê se quebra o galho doutor, tô desempregado, me arranja um trabalho doutor, tô desempregado" (Arlindo Cruz / Franco / Sombrinha)

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Adeus Seu Tião!

Dia 4/12 morre o dono do bar mais famoso de Florianópolis: Seu Tião.

Não tenho muito o que falar mas não posso deixar de comentar isso também.

Não tive o prazer de conhecê-lo mas sei da sua importância na história do Samba, Choro e Seresta em Florianópolis.

Seu enterro foi hoje (5/12) regado à samba.

Até pra sempre Seu Tião.


"Silêncio, o sambista está dormindo, ele foi mas foi sorrindo, a notícia chegou quando anoiteceu" (Geraldo Filme)

sábado, 2 de dezembro de 2006

Dia Nacional do Samba

Dia 2 de dezembro foi o Dia Nacional do Samba.
Dia 1º aconteceu o evento comemorativo desta data em Florianópolis. O show foi incrível.

Presenças do pessoal da Consulado, Velha Guarda da Copa Lord, Protegidos e da Portela.

Eu gostaria de agradecer aos intérpretes que cantaram no Mercado Público: Neném Maravilha, Sabará, André Calibrina, Vlademir Rosa, Jandira, Marú, Guilherme Partideiro, Rafael Leandro, Marçal do Samba, Thiago Pixaim, Jeisson Dias, Maria Helena e as participações especiais de Dagoberto (filho do Neném Maravilha) e Du (Kadência do Samba).
Todos esses subiram ao palco ao meu comando. É fraco o muleque? Mais um item pro meu curriculum: fiz parte da equipe de produção e organização do Dia Nacional do Samba.

Todos estavam lá: Bom Partido, Kadência do Samba, Número Baixo, pagodeiros de plantão, jornalistas amantes do samba, etc.

Show memorável!

Desculpem o atraso, mas eu tinha que comentar o show.

E dia 1º o povo cantou: "Não, não basta ter inspiração, não basta fazer uma linda canção, pra cantar samba se precisa muito mais, o samba é lamento, é sofrimento, é fuga dos meus ais" (Candeia)

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

1º de dezembro !!!

Dia 2 de dezembro Ary Barroso, que sempre exaltou a Bahia sem nunca ter pisado neste solo nordestino, fez sua primeira visita ao que Cabral chamou primeiramente de Porto Seguro.

Querendo homenagear Ary Barroso, um vereador de Salvador entrou com um projeto de lei tornando o dia 2 de dezembro como Dia Nacional do Samba.
Segundo a lenda, isso ocorreu na década de 1960.

Desde então, ocorrem festas em todo o país. Pelo menos onde há reincidência de samba.

Aqui em Florianópolis não é diferente. Pelo terceiro ano consecutivo, o vereador Márcio de Souza, juntamente com a Velha Guarda da Protegidos da Princesa, organizam o evento.
Este ano Guilherme Partideiro, integrante do Número Baixo, será o diretor musical. Nos outros anos os diretores foram Daniel Aranha e Gu, integrande do grupo Katendê.

O evento será dia 1 de dezembro, sexta feira, dividido em 2 locais: Terminal Integrado do Centro (Ticen) e Mercado Público.

No Ticen o evento começa de manhã cedo, cerca de 7 horas, quando o pessoal estiver indo trabalhar. O Grupo Bom Partido será o primeiro grupo a se apresentar, motivando a classe operária.
Perto do meio dia, o Grupo Número Baixo toma o comando do Ticen, animando os que estão em horário de almoço.

A partir das 18:00 começa o evento principal no Mercado Público. O Grupo Número Baixo acompanhará os maiores cantores de Florianópolis: Marú, Maria Helena, Jandira (BP), Vladimir Rosa, Thiago Pixaim, Nenem Maravilha, André Calibrina, Sabará, Jeisson Dias, Rafael Leandro (NB), Marçal do Samba (NB) e Guilherme Partideiro (NB).

Dia 2, que é o Dia Nacional do Samba, muito provavelmente haverá algo de especial no Praça XI.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Sou um compositor premiado!

Ai ai ai, me segurem!! Eu não posso comigo mesmo!

Fui premiado como compositor com um jingle pra um trabalho de faculdade do pessoal de publicidade da Unisul. O concurso foi da própria Unisul.

O trabalho do pessoal foi premiado e a minha música tava incluída.

E é só o primeiro passo. Na próxima postagem, estarei falando do meu samba que o Zeca Pagodinho gravou e que foi tocado para acordar o robô da NASA em Marte.

Enquanto isso, o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde naisceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

domingo, 19 de novembro de 2006

20 de novembro, Dia da Consciência Negra

Como eu sou branco e não tive tempo para preparar nenhum grande texto, vou publicar apenas um pequeno texto sobre Zumbi do Palmares para não deixar passar esta data em branco.


Zumbi dos Palmares: Símbolo de coragem e resistência à opressão

Em 20 de novembro o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra, data que homenageia o herói negro Zumbi dos Palmares. O assassinato do último líder do Quilombo dos Palmares - no dia 20 de novembro de 1695 - marcou uma das maiores e mais sangrentas lutas contra o escravismo no Brasil, a luta de resistência dos escravos nos quilombos.

Entregue como presente ainda recém-nascido a Antônio Melo, um padre da Vila de Recife, Zumbi foi batizado como Francisco e educado pelo padre que lhe ensinou a ler e escrever em português e latim. Criado como filho do pároco, no entanto, aos 15 anos já não suportava mais ver os outros negros sendo humilhados e mortos em praça pública e resolveu fugir para seu lugar de nascimento, o Quilombo dos Palmares, o maior de todos, localizado na Serra da Barriga, no atual estado de Alagoas. Ao chegar no quilombo recebeu uma nova família e o nome de Zumbi.

Devido a sua resistência perseverante, a situação do Quilombo dos Palmares estava se tornando constrangedora para a coroa de Portugal. Neste momento os senhores de engenho ofereceram um acordo para Ganga Zumba, na época o rei do quilombo, de que se desfizesse o quilombo, que inspirava outros a resistir, e todos os escravos fugidos sairiam livres. Zumbi ficou desconfiado e não quis aceitar, mas Ganga Zumba, que possivelmente era seu tio de sangue, acabou cedendo ao acordo. Logo Ganga Zumba foi capturado e morto pelos senhores de engenho, então Zumbi, rapidamente, reestruturou o quilombo.

Zumbi se destacava por seu conhecimento e coragem e, aos 17 anos, se tornou o general de armas do Quilombo dos Palmares, cargo semelhante ao de ministro de guerra nos dias de hoje. No cargo, mostrou-se um excelente estrategista militar, podendo ser comparado a outros grandes estrategistas da História ocidental. O quilombo era uma espécie de arraial militar e núcleo habitacional onde os escravos foragidos podiam se refugiar e se defender dos escravocratas e da coroa portuguesa.

O Quilombo dos Palmares resistiu até 1694 sob a liderança de Zumbi, quando uma expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho o exterminou. Zumbi conseguiu escapar junto a outros sobreviventes do massacre e se refugiou na Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.

Lá ficou foragido por quase um ano, quando, em 20 de novembro de 1695 foi traído por um de seus principais comandantes, Antonio Soares, que recebeu a liberdade em troca da delação do rei Zumbi. Após muita tortura, o bandeirante Jorge Velho decapitou Zumbi e deixou sua cabeça exposta na Praça do Carmo, em Recife, onde ficou por anos até a sua completa decomposição.

Em 14 de março de 1696 o então governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao rei de Portugal: "Determinei que se pusesse a cabeça (de Zumbi) em um pau no lugar mais público desta praça a satisfazer os ofendidos e justamente queixosos em atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam o Zumbi imortal, pelo que se entende que nesta empresa se acabou de todo com os Palmares".

Zumbi dos Palmares é hoje, para todo o povo brasileiro, um símbolo da resistência contra a opressão e, em 1995, a data de sua morte foi adotada como o Dia da Consciência Negra.

ALEXANDRE SOUZA
www.horadopovo.com.br


Especialmente hoje o povo tem que cantar:
Kizomba, Festa da Raça
(Rodolpho de Souza / Jonas Rodrigues / Luiz Carlos da Vila)

"Valeu Zumbi!
O grito forte dos Palmares
Que correu terras, céus e mares
Influenciando a abolição

Zumbi valeu
Hoje a Vila é Kizomba
É batuque, canto e dança
Jongo e Maracatu
Vem menininha prá dançar o Cachambú (BIS)

Ô ô ô ô, Nêga Mina
Anastácia não se deixou escravizar
Ô ô ô ô, Clementina
O Pagode é o partido popular

Sacerdote ergue a taça
Convocando toda a massa
Nesse evento que congraça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção
Essa Kizomba é nossa Constituição (BIS)

Que magia!
Reza, Ajeum e Orixás
Tem a força da cultura
Tem a arte e a bravura
E o bom jogo de cintura
Faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais

Vem a lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é a nossa sede
De que o apartheid se destrua"

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Domingo


Jeisson Dias e Avez-Vous

Domingo é dia de Jeisson Dias.

O maior sambista de Florianópolis toca no Bar das Dunas, na Joaquina. Mesmo evento de sexta feira. Domingo começa mais cedo: 21:00. A entrada permanece a mesma: R$ 10,00.


E assim termina a agenda semanal de Florianópolis.

É claro que há muito mais eventos espalhados pela cidade: Chocolate, Coloninha, Copa Lord, Mercado, Lagoa, etc., mas eu resolvi citar estes que, na minha opinião, são os mais importantes.

E dia 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba. Aguardem mais informações.

Enquanto isso, o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Sábado


A roda

Todo sábado, no Restaurante Praça XI, a partir das 12:30, Guilherme Partideiro (violão 7) e Dú (cavaco), ambos integrantes do Grupo Número Baixo, fazem uma seresta até as 14:00, quando é retirado o almoço. A partir daí, "com a proteção de São José, São Miguel do Oeste, São Francisco do Sul, São Pedro de Alcântara, pedras rolam, e nego cai da cadeira", como anuncia Guilherme.

As 14:00 tem início o Projeto Cultural Mantendo as Tradições. Marçal do Samba comanda a roda de samba que incentiva músicos, compositores, cantores, etc., a expor seus trabalhos.
A roda vai até as 18:00, e a última música interpretada é obrigatoriamente música local.
Entrada: R$ 3,00


E a noite, a partir das 23:00, o mais tradicional reduto de samba, Bar do Tião, abre as portas novamente. Dessa vez, Camélia canta para o público.
A entrada é a mesma: R$ 10,00 para homens, e R$ 5,00 para mulheres.

sábado, 4 de novembro de 2006

6ª feira


Maria Helena, Fenaostra de 2001. Foto do Bruxo da Ilha.

As sextas feiras, Maria Helena canta MPB, Samba e Seresta no Restaurante Casarão a partir das 21:00. O couvert é de R$ 5,00.

As sextas o Grupo Bom Partido também volta a tocar no Restaurante Casarão as 20:00. O couvert é de R$ 3,00.

Entrem em contato com o Restaurante para saber quem tocará na sexta que você planeja ir.
A Maria Helena tocava as primeiras e terceiras sextas do mês e o Bom Partido tocava as segundas e quartas sextas feiras do mês. Mas agora mudou, então entre em contato pelo telefone (48) 4009 3606 para mais informações.



Logotipo do Bar do Tião

Ao sair do Casarão, você pode escolher entre Raquel no Bar do Tião, Monte Verde, ou Jeisson Dias no Bar das Dunas, Joaquina. Ou intercalar, uma sexta Bar do Tião, outra sexta Bar das Dunas.

Os 2 eventos começam as 23:00. A entrada para o Bar do Tião é de R$ 10,00 para homens e R$ 5,00 para mulheres. No Bar das Dunas a entrada é R$ 10,00. Mas chegem cedo para poder escolher um lugar. Os dois lugares ficam cheios logo.

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

5ª feira



Às quintas feiras, Jeisson Dias, Raquel e Davi de Floripa comandam o espetáculo Noites Cariocas, no Skala, em São José.

O evento, que está em cartaz há mais de 1 ano, começa às 23:30, sendo que mulheres que adentrarem o recinto até a meia noite não pagam entrada.
Para os homens, e mulheres atrasadas, o ingresso custa R$ 10,00.

O grupo Ilha de Bambas, formado especialmente para o evento, é composto por: Gu (Katendê) no violão, Jean Leiria (Número Baixo) no cavaquinho, Tuca (Swing Maneiro) na bateria, Everton (Swing Maneiro) no tantã de corte e surdo e Gi no pandeiro.

Algumas quintas, a casa oferece uma promoção: Cerveja por 1 centavo. Mas para usufruir desta regalia, é necessário levar moedas de 1 centavo. Moedas de outra importância não serão aceitas.

E o samba não pára.

Mas o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

terça-feira, 10 de outubro de 2006

4ª feira


Jeisson Dias acompanhado por Fundo de Quintal, Quinteto em Branco e Preto, João Nogueira, Candeia, Almir Guineto, Dona Yvonne Lara, João Bosco, Zeca Pagodinho, Clara Nunes, Jorge Aragão, Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Arlindo Cruz, Sombrinha, Roberto Ribeiro, Paulinho da Viola e Beth Carvalho (Foto: Artur)

Quartas feiras, Jeisson Dias, considerado o maior sambista de Florianópolis, toca no Restaurante Sobradinho, em Coqueiros. Não sei o horário certo, mas é em torno das 19:00 até 21:30 a R$ 5,00 de couvert.

Vale muito a pena ir ver. Às quartas ele toca cavaquinho, o que não é muito comum de se ver, e é acompanhado por rebolo, pandeiro e violão. Já vi um bandolim, mas foi participação especial.

Jeisson Dias que foi criado nos tempos áureos do Bar do Tião, conhece de seresta, choro e do melhor samba.

E o Samba não pára.

Mas o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Agenda do Samba em Florianópolis - 2ª feira


Parte do Bom Partido: Luiz, Jandira, Joseane e Marcelo

Toda segunda feira, o grupo Bom Partido, partido, toca no Restaurante Casarão, no centro da cidade, Praça XV, das 19:00 até as 22:30 a R$ 3,00 de couvert.

Rafael (voz e violão), Luiz (pandeiro), Joseane (voz) e Júlia (voz e tamborin) comandam o samba.

Jandira está doente, mas quando voltar, irá cantar e tocar rebolo.
Marcelo, que toca pandeiro no grupo, não pode ir às segundas.

E o samba não pára.

Mas o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Lista de discussão Capoeiras

Depois de várias trocas de e-mail com o Setor de Obras da Secretaria do Continente solicitando reformas na Praça do Morro do Geraldo, tive a idéia de criar uma lista de discussão por e-mail onde todos possam participar: moradores, prefeitura, conselhos comunitários, empresas, vereadores, etc.

A lista já existe e já está em funcionamento.
Até o fechamento desta edição, dentre os citados, somente o Setor de Obras da Secretaria do Continente respondeu ao convite e já está participando da lista que já conta com a participação de algums moradores da região.

Se você quiser participar também, envie um e-mail para nermal_do_cavaco@hotmail.com.

Essa é uma grande oportunidade para fazer sua reclamação e até mesmo elogio.

Muitas pessoas não se sentem muito bem falando pessoalmente e se sentem melhor conversando pela internet. E pra quem não está muito afim de ir até a Câmara dos Vereadores na Rua Anita Garibaldi, no centro, ou até a Secretaria do Continente, ao lado do Ceasa da Coloninha, pode enviar um e-mail.

A idéia da lista não é só enviar reclamações, mas discutir entre os próprios moradores uma melhor forma de continuar fazendo deste bairro, o melhor bairro de Florianópolis.

Mas enquanto isso, o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

domingo, 1 de outubro de 2006

Mal informado, mas atualizado

De vez em quando alguém me pergunta: "Tu viu o que aconteceu com o Fulano?"
Penso que se me fez uma pergunta desse tipo, tenho a opção de dizer "sim" ou "não". Sempre digo "não". Após a minha enigmática resposta, vem o espanto: "Como não? É o maior escândalo!", e começa a contar a história.

Eu não entendo porque ficar espantado com a resposta se há a opção de eu dizer não, e se a pessoa vai me contar tudo mesmo.

Eu não vejo televisão, não leio jornal e não escuto rádio. Apesar disso, até que eu sou razoavelmente informado. Sempre tem alguém pra me contar o que acontece no mundo.

E as notícias não mudam. Só muda o personagem e o local. É sempre alguém morrendo por tráfico de drogas, algum político roubando, alguma bomba que explodiu e matou alguns na Palestina, etc...
Até parece novela que sempre tem uma história principal que é a do casal, com um monte de mini historinhas ao redor. E no final eles ficam juntos.
Opinião sobre isso eu já tenho. E é a minha opinião, não a opinião da televisão, rádio ou jornal.

Quando acontecer alguma coisa de novo, ae eu vou ficar feliz em saber.

Analizem as últimas notícias e façam como fez o Casseta e Planeta, que, pelo que eu fiquei sabendo, fez uma brincadeira do tipo assim: uma cartela com propostas de políticos e um monte de velhinho vendo a propaganda eleitoral. "Vou acabar com a pobreza", dizia um político, um velhinho olhava sua cartela e dizia: "Esse eu tenho!".

O mesmo Casseta fez um clip com a paródia de "Cidade maravilhosa": "Cidade calamitosa, quase guerra civil, cidade calamitosa, da escopeta e do fuzil" em 1993 e repetiu o clipe em 2003. "Pra quem não viu o clipe em 1993, vamos repetir". Ao final, vinha uma mensagem: "Se você não viu esse clipe, não se preocupe, vamos repetí-lo em 2013."

É isso mesmo. As notícias não mudam. Não sei o porque do espanto quando surge uma notícia nova. O que é uma redundância, pois se é notícia, é nova. E também uma antítese, pois nenhuma notícia hoje em dia é nova.

E sem notícia, o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

domingo, 24 de setembro de 2006

Florianópolis, capital do turismo! Quem?

Florianópolis é conhecida, entre outros fatores, como a capital do turismo no Mercosul.
Só falta descobrir porque. Por mérito não deve ter sido.
Dizem que Florianópolis tem capacidade de atrair turista não só no verão. Mas não é o que se vê.

Todas as pessoas que eu conheço que são de outros estados, ou de outras cidades, se encantam com Florianópolis. Adoram o lugar, as pessoas, a culinária, as vistas e, entre outras coisas, os bares quando estão abertos.

Dia de semana, 18:30, e o comércio fecha.
Sábado, 12:00, e o comércio fecha.
Domingo o comércio não fecha. Domingo o comércio não abre.

Que espécie de turista a cidade quer atrair? Idosos? Pois se até os idosos reclamam que os estabelecimentos fecham cedo.

E aqueles donos que insistem em manter aberto seu empreendimento, são obrigados a fechar às 2 horas da manhã. Com clientes dentro. Porque, pelo que me consta, há uma lei que não deixa os bares e restaurantes abertos após esse horário.

E aqueles bares que tem música ao vivo? Ou melhor, samba. Porque eu nunca vi um povo ser tão negativo com um ítem genuinamente brasileiro. Pra fechar um bar que tenha samba, basta que se tenha um vizinho ao lado. Ou próximo. Ou no fim da avenida que faz uma transversal à esta rua, e desemboca há 3 Km de distância.
E depois dizem que os sambistas de antigamente é que sofriam preconceito.
Engraçado, nunca vi fecharem um bar que toca samba encima do morro.

Um espaço enorme pra ser explorado e ninguém dá atenção. Eu digo ninguém, porque quem dá atenção, o povo, não é ouvido, não tem vez. Quem não é ouvido e não tem vez, é ninguém. Quem deveria dar atenção, não dá: os políticos. Eu falo do mar.

3 pontes para travessia Continente-Ilha. 1 não funciona e as outras 2 não tem estrutura pra travessia de pedestre.
E o incrível: embaixo disso tudo temos água. E não usamos. Aliás, ninguém usa para jogar esgoto. Mas ninguém tem culpa. Porque alguém não faz o saneamento básico como deveria. Vejam, saneamento BÁSICO. Imagina o complexo.
Acho que os políticos e empresários, ou político-empresários, não usam o transporte marítimo por medo das hélices dos barcos revirar o fundo do mar e espalhar ainda mais sujeira. Porque pra mim, ainda há muita sujeira em nossos mares. E nos políticos e empresários. Ou político-empresários.

Travessia por mar ia sair muito mais barato do que construir beira mares, ferrovia para trens, elevados, terminais de ônibus...
Há que se admitir: Florianópolis não foi planejada. Não há por onde escoar os carros. Ou aterramos todo o resto e extingüimos a ponte, criando uma só Florianópolis, continental, ou usemos o mar.
Há um sincretismo religioso de Nossa Senhora com Yemanjá. Nossa Senhora é a padroeira do Brasil. Yemanjá, no Brasil, é a deusa dos mares. Ela não ia ficar brava. Yemanjá é a nossa mãe. Seria uma honra pra ela que nós usemos seu espaço. Adequadamente e com respeito. Não há o que temer.

Escancaremos as portas de nossos bares, abusemos de nossas vias marítimas, verbiaremos a estrutura de nossa cidade, para enfim ser de fato e de direito, a Capital do Turismo no Mercosul.

Já descobri por qual motivo Florianópolis foi escolhida a capital do turismo: Florianópolis, Ilha da Magia!
Não é tecnologia, é feitiçaria.
A bruxa tá solta...

Enquanto isso ninguém canta: "Um pedacinho de terra, perdido no mar..." (Zininho)

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Respeito é bom e eu gosto. E você?

Outro dia eu estava vendo televisão e tive uma surpresa ao saber que a Seleção Brasileira iria jogar contra a Argentina. Parei pra assistir.
Antes do jogo, foram executar os hinos dos países. Somente parte dos hinos foi tocada, misturando com o final.
Antigamente entravam em campo bandas locais, com maestro, etc. e o hino era executado ao vivo, na íntegra. Hoje é tocado em cd, e nem assim tocam o hino inteiro. Que falta de respeito!
Não sei dos outros países, mas o Hino Nacional Brasileiro tem 2 partes, e se não querem tocar a segunda parte, é até compreensível, mas não tocar a primeira parte inteira?
Eu acho que começaram com isso em uma olimpíada, quando o Xuxa ganhou uma medalha de ouro, tocaram o hino até a metade e os outros nadadores e torcida, que estavam atrás do Xuxa, continuaram cantando. Todos respeitaram e se mantiveram em silêncio enquanto os brasileiros cantavam e choravam o Hino Nacional Brasileiro.
Eu lembro que eu tinha um caderno com a letra do hino atrás. As duas partes. Alô governo! Tá na hora de voltarem a fazer isso!

Ainda falando do jogo, ainda antes de começar, o árbrito pediu 1 minuto de silêncio em homenagem à morte de alguém. Mas não durou 1 minuto. Nunca dura. Oras bolas carambolas! Se é pra lembrar a morte de alguém e pedir 1 minuto de silêncio, que façam. Não estamos no mundo do faz de conta. "Ah, faz de conta que deu 1 minuto! Faz de conta que tocaram o hino todo! Faz de conta que essa nota de 1 real é de 100!" Não funciona.

Será que esse mundo atual está com tanta presa que não pode esperar 8 minutos pra tocar os hinos e lembrar da morte de alguém?

E pra vocês, o Hino Nacional Brasileiro.
Música de Francisco Manoel da Silva
Letra de Joaquim Osório Duque Estrada

1ª Parte:
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

2ª Parte:
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Site do Grupo Número Baixo

Agora o mundo inteiro conhecerá o Grupo Número Baixo mais facilmente.

http://www.numerobaixo.com.br

Sugiro entrar em "O Grupo" pra conhecer a história. Está melhor contada do que eu poderia dizer por aqui.

Aliás, sugiro entrar no site todo, mas vale a pena conhecer sua história.

O Número Baixo pode ser encontrado todo sábado no Projeto Cultural Mantendo as Tradições.

Enquanto isso o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá." (Sérgio Porto)

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Noites Cariocas em Florianópolis



Toda quinta feira, a partir das 23:30, no Skala 2000, em São José acontece o show Noites Cariocas.

O espetáculo está em cartaz há 1 ano e fará a festa de aniversário nesta quinta feira, dia 31/08.

Vários músicos e cantores já vararam as Noites Cariocas: Daniel Aranha, Mirela, Guilherme Partideiro, Adilson Bispo, Vicente Marinheiro, Marçal do Samba, Rafael Leandro, entre outras tantas atrações locais e nacionais, incluindo o autor, que não é atração nenhuma, mas se inclui na lista.
Hoje, Jeisson Dias, Raquel e Davi de Floripa, acompanhados pelo grupo Bambas da Ilha, comandam o evento.

No meio do salão, há um espaço reservado especialmente pra dançar uma boa gafieira. E fica bonito de se ver aquele povo todo dançando "tudo junto misturado", como diria Marçal do Samba.


Esporadicamente algumas quintas, a cerveja é vendida pelo preço de 1 centavo. A oferta só é válida para quem levar moedas de 1 centavo.

A entrada tem o custo de R$ 10,00 para homens, e mulheres que se apresentarem até a meia noite não pagam entrada.

Aproveitem!

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Minha caixa de correio

Minha caixa de correio eletrônico está cheia de mensagens indesejáveis: piadinhas, mensagens românticas, com lição de moral, pornografia, e eu quase não tenho tempo de limpar minha caixa.

Esse problema é, foi, ou será comum a muita gente.

A "caixa de correio" do tópico é diferente mas o problema nem tanto.
Falaremos da caixa de correio daquelas que ficam na frente da nossa casa. Por onde entram várias mensagens indesejáveis todo fim do mês.
E nessa época do ano, vocês já podem imaginar que outro tipo de mensagens aparecem: "Vote em mim!"

Será que não há como reclamar com meu provedor, nesse caso os Correios, pra bloquear este tipo de mensagem?
Quem sabe colocando, ao invés de uma mensagem automática de resposta, uma mensagem automática de envio: um santinho, ou um adesivo do meu candidato na minha caixa de correios. Mas creio que algum infeliz pensará que pode colar qualquer adesivo, e colará um outro candidato por cima.
Ou ficar esperando os contratados pelo infortunado cidadão chegar em minha rua, e solicitar que não coloquem nesta caixa específica.
Acreditem, já tentei e não deu certo.

Pensei então em ajudar outras pessoas. Pegar todos os santinhos que eu conseguir para que outras pessoas não tenham o desprazer de se deparar com tal propaganda enganosa e desestimulante. Mas só consegui encher a minha mochila com milhares de papeis, encher o meu saco com muita impaciência, e uma dor nas costas de carregar a mochila.

Oras. Se não pode vencê-los, junte-se à eles.
Eu agora fico normal. Dos santinhos que eu recebo, guardo as propostas mais interessantes e cobro dos candidatos que se elegem. Sendo uma proposta deles ou não, sendo meu candidato ou não. Afinal, não é só pelo fato de eu não ter votado em nenhum dos eleitos, que eu não posso cobrar nada, não é mesmo?

Está dada a minha dica. E mais aqueles clichês: votem com consciência, aquela coisa toda.

E tomara que depois dessas eleições o povo pare de cantar: "Foi em Diamantina, onde naisceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Projeto Cultural Mantendo as Tradições

Por Artur de Bem Silva.


Foto: Artur de Bem Silva.

Neste sábado, aconteceu mais um encontro de sambistas, no Restaurante Praça XI, em São José. Trata-se do Projeto Cultural Mantendo as Tradições, criado pelo sambista Marçal do Samba, integrante do Grupo Número Baixo.
O sambista sentiu a necessidade de resgatar os belos sambas existentes não só no Rio de Janeiro e São Paulo, mas, principalmente, em Florianópolis. Chamou o Grupo Número Baixo, do qual faz parte como fundador, para ajudar neste Projeto.
A roda de samba começa às 14:00, e são cantados, além de sambas de outras cidades, sambas de compositores já consagrados de Florianópolis como Seu Avez-Vous, Celinho da Copa Lord, Jeisson Dias, Jandira, etc., novos compositores e sambas do grupo também.
Marçal incentiva os instrumentistas, cantores, compositores e partideiros a expor seus trabalhos neste Projeto. Marú, Vladimir Rosa, Marco Sorriso, Jeisson Dias, Thiago Cabelo Pixaim, as pastoras do Grupo Novos Bambas são alguns dos cantores que já mostraram seu valor. Vários instrumentistas também já passaram por ali.
O Projeto teve reconhecimento nacional. Os compositores Carlos Caetano, Adilson Bispo, Jorginho Chinna, Marquinhos e Carica, ex-integrantes do Grupo Sensação, hoje formando uma dupla, e o ex-cavaquinhista do Grupo 100% já visitaram o Restaurante Praça XI para conhecer o Projeto.
Pra quem é músico, cantor, compositor, partideiro, produtor ou simplesmente admirador, esta é uma grande oportunidade de ouvir, ver e conhecer bons sambas e sambistas. O Projeto começa às 14:00 e termina às 18:00 no Restaurante Praça XI, em São José. A partir das 12:30 há uma seresta, executada por Guilherme Partideiro e Du, violão de 7 cordas e cavaquinho respectivamente, também integrantes do Grupo Número Baixo.
Hoje, Marçal do Samba está conseguindo gravar um cd do Projeto, somente com músicas feitas na cidade, que é o propósito do Projeto. A previsão é de que o cd esteja pronto até dezembro.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Projeto Cultural Mantendo as Tradições

de Artur de Bem Silva.

Isso é notícia boa, por isso não sai no jornal
Samba bom e de qualidade, no fundo de um quintal
Marçal do Samba, sambista e compositor
Criou essa roda de samba, com carinho e muito amor

Projeto Cultural Mantendo as Tradições
Preencheu a lacuna de samba de raiz
A festa é diurna, com grandes composições
De uma gente sofrida, mas que canta e é feliz

O Projeto parte de um nobre ideal
Cantar tudo que for belo, de preferência que seja local
Marçal do Samba e o Grupo Número baixo cumprem bem este papel
Pra cada gota de música ruim, eles rebatem com um tonel

E para consagrar essa vitória
Para o músico que quiser mostrar o seu valor
Terá o seu nome guardado na história
Se depender deste historiador

É o exemplo de alguns participantes
Maru, Vladimir, Jeisson Dias, Sorriso
Pessoas até de lugares distantes
Mas citar estes seus nomes se faz preciso

Quem puder ter a benção de ouvir

Quem quiser deixar de lado a nostalgia
Vai poder sentar, cantar, beber e sorrir
No Praça 11 todo Sábado, ao meio-dia.*

*Estrofe de “Bem aventurado” (Guilherme Partideiro)

domingo, 28 de maio de 2006

Patriotismo

Época de copa e todo mundo coloca bandeira do Brasil na frente de casa.

É tão bonito ver o povo ter orgulho de ser brasileiro.

Que coisa tola. Orgulho de ser brasileiro por causa de um jogo de futebol. Até os que não gostam de futebol, ou não entendem, ou nunca viram nada, se tornam os mais fanáticos dos brasileiros.

E no 7 de setembro? E no 15 de novembro? 

Todo mundo fecha a cara. Mas é feriado! É dia da independência brasileira! É dia da proclamação da república! Mas pros brasileiros isso não importa.

Gente!! Temos que ter mais amor pelo Brasil, e não pela seleção de europeus que colocam a camisa da seleção brasileira. Temos que ter orgulho de ser brasileiros sempre, e não só de 4 em 4 anos, em época de copa do mundo. Todos tem um dia pra se orgulhar, pelo menos 1 vez ao ano: Dia do orgulho gay, Dia das mulheres, Dia da consciência negra, etc.Nós não temos que ter isso. Todo dia é dia de todos, inclusive dos brasileiros.

E agora que a seleção perdeu? Não demorou 2 dias pra sumir todas as bandeiras, bandeirolas, fitinhas verde e amarelas da cidade. Se precisamos de um momento pra sermos brasileiros, que sirva como impulso para que continuemos assim, e não "coisa de momento que balança o coração" como cantava Zeca Pagodinho em uma propaganda.

Mas o momento acabou. Agora vamos voltar a fechar as nossas caras, ficar bravos com tudo e com todos, criticar os políticos e continuar votando neles. Depois continuamos com a cara fechada e reclamamos dos políticos que acabamos de votar, depois, ainda com a cara amarrada, votamos neles de novo, e continuamos reclamando de cara fechada e barriga vazia. Então ficaremos com pena de uns ou outros ex-brasileiros que abandonaram sua pátria pra poder ganhar a vida lá fora, e por obra da fatalidade morre, enquanto 14 mil brasileiros morrem todos os dias. Aos poucos. Primeiro morre o sonho, a alma, depois é a vez de perder um parente próximo e querido, a casa, a vontade de viver e por fim, morre a carne.

PUTA QUE O PARIU!!! PAREM DE RECLAMAR!!! É O ÔNIBUS QUE TÁ ATRASADO, É O CLIMA QUE TÁ FRIO, É O CLIMA QUE TÁ QUENTE, É PORQUE CHOVE, É PORQUE NÃO CHOVE...... MAS QUE MERDA!!!

É um clichê, mas já passo da hora de fazer alguma coisa. Mas se ainda continuam repetindo isso, é porque nada foi feito ainda.

E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá" (Sério Porto)

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Educação brasileira

Eu não vou falar da educação na escola. Embora tenha muito haver.

Outro dia eu estava indo pra faculdade, vou de ônibus, mas lembrei que os motoristas e cobradores estavam fazendo uma paralização (1) pedindo aumento no salário. (2)

Enquanto eu esperava que chegasse 18:00, horário do fim da paralização, vários carros passavam demonstrando solidariedade com aqueles semelhantes que estavam no ponto de ônibus junto comigo: "Otáááários!", "Egoo!", "Espera até amanhã", fora as buzinas. (3)

Antes disso, eu liguei pra faculdade pra saber se iria ter aula devido a paralização dos funcionários. A resposta da faculdade foi de que haveria aula normalmente. Outro aluno recebeu a resposta de que haveria aula, porque a maioria dos alunos tem carro. (4)

Em outro momento, quando também houve paralização, eu estava saindo do trabalho, e vários donos de vans pararam no ponto de ônibus oferecendo carona para o centro da cidade. Por 2 reais. (5)

Agora vou começar a explicar a enumeração:
1 - Paralização não é coisa que se faça pra que a solicitação de um sindicato, ou de um grupo trabalhista, seja atendida. Pra isso, existem reuniões, assembléias, enfim, comunicação dentro da uma empresa. Se os trabalhores e os chefes tivessem educação o suficiente, tudo se resolveria na comunicação.
2- Pedir aumento de salário? Tá certo que todos querem e/ou precisam de dinheiro. Mas todos os produtos aumentam de preço, menos o produto da mão de obra, o salário do trabalhador. Se o país tivesse educação suficiente pra tal, ninguém ia pedir aumento de salário. Não vo falar dos aumentos de salários dos deputados. Para isso, precisaria de uma postagem especial.
3 - Ora, minha vó já dizia: Se não ajuda, não atrapalha. Vocês não sabem o quanto eu torcia para que aqueles carros que passavam buzinando e falando batesse logo ali adiante. Isso que eles fizeram não e faz.
4 - Como que haverá aula normalmente, se não tem transporte público que leve o aluno pra aula? Se um aluno tem carro, bom pra ele. Uma instituição de ensino não pode ignorar um fato que atinge não só os alunos, mas também funcionários e professores. Se a própria instituição de ensino tivesse educação, a aula seria no mínimo facultativa.
5 - Melhor que o caso número 3, pelo menos parou pra prestar ajuda. Mas 2 reais? Eu pagava na época 1,50 com ônibus (Ô tempo bom...). Se ele me cobrasse 1 real, até iria na van. Mas também não ia pechinchar carona. A desculpa que ele me deu foi: "Eu também tenho que viver, meu camarada."

É, o dinheiro do povo brasileiro tá mais curto do que pescoço de peixe.
E tem gente vendendo almoço pra comprar a janta.

O dia que o povo para de cantar: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina arresolveu se casá (Sérgio Porto) e começar a cantar "Foi Tiradentes o inconfidente, que foi condenado à morte, trinta anos depois, o Brasil tornou-se independente..." (Candeia / Altair Prego), eu vo ficar mais feliz.

domingo, 14 de maio de 2006

O Ausente MSN Volta Logo porque agora está Ocupado.

Qual a função do MSN?

Eu sempre achei que era a comunicação. É só fazer a associação: MSN, Messenger, Mensagem.

Mas tem gente que conecta, única e exclusivamente, pra ficar em modo Ausente, Volto Logo, Ocupado ou até Aparecer Offline.

Eu me pergunto: Então por que cargas d'água* essa pessoa vai conectar?
*Termo usado pela minha mãe.

Eu entro no MSN pra conversar com alguém, mas não posso. Todas as pessoas que estão conectadas estão Ausentes. E ainda por cima trocam o nome pra algo do tipo: "To na casa da vovó", "Ganhei um presente legal", "To carente".

Esses 2 últimos significa que a pessoa quer conversar e já abriu um grande precedente, mas fica Ausente ou Ocupado.


Eu não gosto de começar uma conversa com alguém que esteja Ocupado ou Ausente. E não converso.

O que dizer então das pessoas que conectam e deixam em modo "Aparecer Offline". Mais vouyer impossível. Só pra saber quem entrou e quem saiu.

Ou então as pessoas que tem 2 MSN. Um para todos, e o outro para os "VIPs". Oras, se não quer conversar com as pessoas que tem na lista, pode-se simplismente deletar, bloquear, enfim, não há necessidade de criar outro MSN. Ah, mas é pra dizer que tem amigos "VIPs". Os que não estão no outro MSN não são "VIPs", são amigos normais. Bobagem.
E o pior é que fica Ausente no MSN comum para todos, e Online no MSN VIP, vice-versa, ou fica Ausente nos 2.

Agora com licença, porque um dos meus amigos saiu do modo Ausente.

E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina arresolveu se casá" (Sérgio Porto)

terça-feira, 9 de maio de 2006

Maio do Samba

Dia 5 de maio foi aniversário de Beth Carvalho, Vó Maria (ex mulher de Donga) e Dino 7 Cordas, segunda pessoa no Brasil a tocar violão de 7 cordas. A primeira foi outra pessoa mas que eu esqueci o nome. Pelo menos fica aqui registrado o fato.

Dino agora tá aposentado e deixou como sucessor Carlinhos 7 Cordas. Provavelmente Carlinhos tenha superado o mestre.

Hoje, dia 9, é aniversário do sambista e pesquisador Nei Lopes.

E dia 4 foi aniversário da minha mãe. :)


Enquanto isso o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a princesa Leopoldina, arresolveu se casá" (Sérgio Porto)

terça-feira, 11 de abril de 2006

Alô alô continente, aquele abraço

Eu moro na comunidade do Morro do Geraldo, em Capoeiras, um dos maiores bairros de Florianópolis, e o maior do continente.
Grandes coisa, o continente está abandonado.

Asfaltaram algumas ruas, estão construindo o elevado da Ivo Silveira. Legal. Quero ver se vão continuar dando as devidas atenções pro lado de cá da ponte.

Por falar em ponte, alguém já viu algum técnico fazer qualquer trabalho de manutenção em alguma ponte? Eu nunca vi.
Quando vão fazer, entram nas galerias, ateiam fogo, e deixam a ilha sem luz.

A ponte Hercílio Luz só não cai porque não quer se sujar na água que circunda nossa ilha.

As outras 2 pontes que possuem uma passagem para pedestre, 1 não, 2 passagens para pedestre em cada lado, ou seja, 4 passagens no total, também não sofre qualquer trabalho de manutenção. E quem sofre somos nós. Apenas 1 passagem de pedestre funciona. Mal e porcamente por sinal. A segurança, tanto no acesso quanto no trajeto pela travessia, é precária.

Mas voltemos a falar sobre meu continente.
Capoeiras, Abraão, Coqueiros, Itaguaçú, Estreito, Canto, Balneário, Coloninha, Monte Cristo, Jardim Atlântico, Bom Abrigo. 11 bairros.
Morro da Caixa, Maloca, Covanca, Morro do Geraldo, Baxada, Vila Aparecida, Vila São João, Pro Casa, Chico Mendes. 9 comunidades que eu contei, das quais eu conheço, entre os bairros de Capoeiras, Monte Cristo, Coqueiros e Coloninha.

É relativamente bastante gente.

11 bairros, e 2 ônibus circular: um que ninguém sabe o horário, e outro que ninguém sabe se existe, porque nunca viram.

Se eu saio de Capoeiras e quero ir para Coqueiros, eu tenho que ir até o centro, e pegar o Abraão. Ou esperar um dos circulares. Se eu vou até o centro para depois pegar outro ônibus, então uso o cartão. Mas muita gente terá uma surpresa se for tentar isso. A integração não acontecerá. Interessante, não?

Então as opções são: Espero um dos circulares, pago 3,50 (só pra ir), vou apé pelo Angeloni, ou corto caminho pelo Vila Aparecida.

Mas se eu moro em Capoeiras e quero ir pra Puta que o pariu, eu pago só 1,75. :)

Agora vejam o interessante: Saindo do Centro, eu pago 2,10 em dinheiro pra ir até Forquilhinhas e 2,00 em dinheiro para ir até Capoeiras. Eu também posso pagar 1,75 em dinheiro e ir até o Hospital Regional, ou 1,75 no cartão para ir até Capoeiras.

E se eu quiser ir e voltar de Capoeiras para Coqueiros, eu pago 7,00. Está quase o preço de uma passagem para a praia da Pinheira. Detalhe: Capoeiras é do lado de Coqueiros. E não quero dizer que é perto. É do lado mesmo. Não há nenhum bairro entre Capoeiras e Coqueiros.

Aliás, só pra informação, Capoeiras faz divisa com Estreito, Coloninha, Monte Cristo, Canto, Coqueiros, Abraão. 6 dos 10 bairros (não estou contando Capoeiras), fazem divisa com Capoeiras.

Um bairro grande, requer grande atenção. Mas o continente está abandonado.

Uma paródia da canção do exílio malfeitinha, mas bunitinha, minha sobre o continente.

Minha terra tem ruas
Que esperamos asfaltar
Nas ruas que aqui andamos
Não andamos como lá

Nossos postes tem mais fio
Nem por isso temos mais luz
Nossas esquinas tem mais praças
Nossas praças mais amores

Em cismar, sozinho, à noite
Mais prazer encontro eu aqui
Minha terra tem ruas
Que esperamos asfaltar

Minha terra tem aconchego
Que tais não encontro ali
Em cismar, sozinho, à noite
Mais prazer encontro eu aqui
Minha terra tem ruas
Que esperamos asfaltar

Tomara que eu nunca deixe
De morar neste Morro
De desfrutar deste aconchego
Que eu só encontro aqui
Sem qu’inda aviste as ruas
Que esperamos asfaltar.

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Jogo do amor

Amor sublime amor.

Se existe 2 coias que não combinam é Jogo e Amor. O ditado já diz: Azar no jogo, sorte no amor. Então quem foi a mente doentia que criou o jogo do amor?

Segue um trecho editado, mas nada fora do contexto original, de uma conversa minha com uma amiga a qual chamei de Maria. Foi editado apenas para remover erros da língua portuguesa.

Artur: É essa a parte do tal jogo do amor q eu não gosto. É muita enrolação. O negócio tinha que ser mais direto: "Oi, tudo bem? Qual é o seu nome? Prazer, sou o Artur. Vamu ali no canto?" e pronto.
Maria: Aiiiiii!!! Não acredito!!!!! ARTUR!!! O mais legal é justamente o joguinho: olhares, pegar na mão, falar besteira... enfim, a parte da conquista!
Artur: Mas eu não posso fazer isso depois? É bem melhor, fica até mais espontâneo. Porque fica um fingindo pro outro tentando ser pra outra pessoa aquilo que não é só pra poder ficar com ela, depois não liga no outro dia, etc... Tinha que ser o contrário. Primeiro rola o beijo, e depois vai conhecendo melhor. Se não gostar, manda embora, mas pelo menos já deu um beijo.
Maria: Não precisa fingir ser quem você não é!
Artur: Mas pode ser que ela não goste de mim de verdade, então eu tenho que fingir ser alguém que ela goste só pra poder ficar com ela. Digamos que no primeiro dia deu certo, mas a máscara vai caindo, com o tempo um lado vai se apegando mais, no meu exemplo o homem, e o outro lado, no meu exemplo a mulher, vai desapegando, e ficando com outros, é nessa hora que rola aquela depressão e etc, porque eu fiz todo um esforço e agora que ela realmente me conheceu não quer mais.
Enquanto se tu for jogar de acordo com as minhas regras, depois do beijo, eu não preciso mais fingir ser alguém que ela goste, e posso ser eu mesmo, se ela não gostar, já me corta no primeiro dia mesmo.
Maria: É, pode até ser, mas eu não acho legal fingir ser alguém só pra conseguir um beijo. É melhor conseguir sendo quem você é. Não acha?
Artur: Acho. Mas de qualquer forma é um trabalho que leva tempo, e mesmo assim pode ser que não resulte em nada. Então mais vale resultar alguma coisa no começo, porque depois de já ter rolado o beijo, tens todo o tempo do mundo pra fazer o que quiser.
Maria: Mas é melhor demorar pra conseguir o beijo e depois, se tu conseguir, é sinal que a pessoa realmente te curtiu e com certeza tu vai ganhar algo mais além do que um beijo.
Artur: Mas e a decepção do "não" ? Até concordo que perde aquele - se é que ainda pode-se chamar assim - glamour do charme, da conquista, mas hoje em dia também ninguém dá a mínima, então mais vale começar pelo beijo.
Maria: É, bom, eu ainda acho mais legal conhecer antes de beijar.
Artur: Porque pro beijo, o que mais conta é a aparência. É só ter como exemplo uma night qualquer. Ou tu acha que o rapaz passa a noite inteira, 3 horas da festa conversando com a guria pra ficar com ela ?
Maria: Tem gente que conversa (não 3 horas, mas uma meia hora, hehe), mas eu não to falando de um simples agarramento, tava falando de arranjar alguem legal!
Artur: Mas depois do agarramento, vem a conversa, e ai sim, pode marcar um outro encontro. Se uma das partes não gostou da conversa pós beijo, não precisa marcar mais nada, ou até diz que vai no banheiro e não volta. A mesma parte do jogo na regra atual: muda de assunto e pronto.
Maria: Mas dificilmente vai rolar alguma coisa depois em night.
Artur: Mas se depois do beijo e depois da conversa marcar outro encontro..... já era.
Maria: Por isso que tu tem que procurar alguém em um lugar de menos “guerreragem”!
Artur: Banheiro masculino. Lá é o lugar que eu vejo onde menos tem “guerreiragem”.
Maria: (risos)

Artur: Qualquer lugar tem “guerreiragem”.

Segue um sambinha pra ilustrar o tema.

Dor de amor
(Arlindo Cruz / Zeca Pagodinho / Acyr Marques)

“Ai como dói a dor
Como dói a dor de amar
Quem se desencantou
Sabe o que é chorar

Esse mundo não tem professor
Pra matéria do amor ensinar
Nem tampouco se encontra doutor
Dor de amor é difícil curar

Chico-preto, malandro veneno
Agora é sereno e vive de paixão
Sorte dele ser correspondido
É bem sucedido não ama em vão

E o contrário foi o branco Chico
Tão belo e tão rico dono da razão
Não valeu seu poder financeiro
Pois não há dinheiro que compre emoção

Ele quis viajar de saveiro
Mas era jangada a embarcação
Que saiu mas encalhou
Não chegou a alto mar
Mas um sonho naufragou

Dor de amor é difícil curar”

sexta-feira, 31 de março de 2006

"Ele é legal, ele cumprimenta todo mundo."

Já ouvi essa frase muitas vezes.

Os que são tímidos não são legais? E os que não tem paciência de cumprimentar 30 pessoas em uma roda de amigos, não são legais?

Eu nunca chego em uma roda de amigos cumprimentando todo mundo. Tendo 1 ou as 30 pessoas conhecidas. Não é pelo fato de não ser legal, mas um misto dos 2: sou tímido e não tenho paciência.

Na realidade eu não cumprimento ninguém. Mas se vierem me cumprimentar eu retribuo com a maior boa vontade.


E também se não me achar legal só pelo fato de que eu não te cumprimentei da primeira vez, dane-se. Porque não veio tu me cumprimentar? E se tu não me acha legal só por isso, eu é que faço questão de não conversar contigo. Não to afim de fazer amigos com pessoas que julgam pela aparência ou se deixam levar pela primeira impressão. Primeiro vem me conhecer, depois tu pode me julgar.

Ah Artur, mas agora quem está se deixando levar pela primeira impressão és tu. Vá conversar com a pessoa, quem sabe ela também não é legal.

Não. Ela me julgou primeiro. E já me condenou não me achando legal. Não sou Jesus Cristo. Agora vai ter que penar um pouco pra ter meu respeito de novo.

E agora me diz, quem é que liga pra casa dos outros e antes de mais nada diz: "Alô quem é?"

Poxa... se um indivíduo liga pra minha casa e nem imagina quem esteja falando, então tá perdido.

A ética diz que quando for ligar pra casa de alguém, primeiro identfique-se. A mensagem da ligação a cobrar já ensina: "Ao ouvir o sinal, diga o seu nome e a cidade de onde está falando."

E quando um sujeito liga pra minha casa a cobrar e pergunta quem é que está falando, eu desligo. E se não gostou, vai fazer um curso de bons modos, depois liga pra minha casa de novo.

Que falta de respeito.

Queria agradecer à todas as pessoas que estão comentando no meu blog, ou estão comentando pessoalmente comigo

E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a princesa Leopoldina arresolveu se casá" (Sérgio Porto)

domingo, 5 de março de 2006

orkut

Estou me desligando do orkut.

Vejam vocês que absurdo: Meu aniversário foi dia 2 de março. Recebi mais de 20 mensagens de orkut, 3 telefonemas e nenhum parabéns corporal.

Pra não ser injusto, recebi alguns apertos de mão.

Isso não está certo. Gente! Eu tenho um telefone, eu ando na rua, eu tenho uma casa! Pessoas que moram no mesmo bairro que eu ou andam comigo na rua ou tem o meu telefone, se não os três, vieram me mandar os parabéns pelo orkut e não falaram nada quando me viram.

Agradeço a mensagem, mas isso não está certo!

Eu tenho MSN, e-mail, entro no mIRC, mas também tenho um telefone residencial, um celular, moro em uma casa no Morro do Geraldo, comunidade (não do orkut) de Capoeiras, e estou sempre em rodas de samba. Como diria Martinho da Vila: "Quem quiser falar comigo não precisa procurar, vá aonde tiver samba que eu devo estar por lá".

Tenho consciência de que vou perder alguns contatos, mas é nessas horas que agente ve os verdadeiros amigos.
Assim como o dia em que eu deletei todos os meus contatos do MSN e pedi pra virem falar comigo somente os que quiserem manter contato. Fiz uma grande limpeza.

Então acho que é isso. Pra quem quiser mais detalhes do motivo, embora esteja explicado no meu perfil ainda existente do referido site e neste blog, vem falar comigo, mas não mais pelo orkut.

Enquanto isso o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde naisceu JK, que a princesa Leopoldina, arresolveu se casá." (Sérgio Porto)

PS.: Obrigado pelas críticas que venho recebendo pelo meu blog. Espero melhorar.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Pré conceito 2

Você que inventou que barba é feio, faça o favor de desinventar.

Tem tanta gente me enchendo o saco por causa dessa bendita barba, que as vezes dá vontade de cortar só pra pararem de encher o saco e não pelos motivos que me dizem.

Mas pensem desse modo: A PORRA DA BARBA É MINHA! SE CONSELHO FOSSE BOM, NÃO SE DAVA!

Mas que coisa. Eu não uso barba pra ficar bonitinho, pra atrair as gatinhas, ou nada do tipo. Aliás, não tem motivo pra eu usar barba, assim como não tem motivo pra ficar sem. E mesmo se tivesse, com tanta gente me enchendo o saco, eu não diria.

O dia que eu quiser tirar a barba eu tiro. Não vai ser ninguém falando que vai ajudar.

E por falar em pré conceito.

Gente! Eu não tenho nada contra roqueiros, nem pagodeiros, então porque que todos tem algo contra sambistas?
Me deixem fazer meu sambinha em paz.

Quando eu chego em algum lugar e digo que sou pagodeiro, uns me olham atravessado e outros se identificam. E vão logo cantando um pagode mela-cueca qualquer pra que eu acompanhe. Ae eu tenho que explicar que eu sou do bom pagode. To até começando a aceitar essa divisão entre Samba e Pagode. E acabo dizendo que sou sambista. Os que tinham torcido o nariz na primeira vez, continuam com o nariz torcido, e os pagodeiros torcem o nariz: "Tu vem pra cá com esses sambas do teu avô, que ninguém conhece!". Pois então aprenda! Porque o samba que eu toco não tem data, não é de época.

Já vocês mudam de música carro-chefe toda hora que muda uma novela, porque a cada novela um pagode novo é apresentado. E quando alguém cogita a possibilidade de tocar essa música de novo, vocês dizem: "Po... essa música já era!" Mas não era boa até ontem?

Pagodeiros de plantão, antes de me criticar ou criticar o meu samba (sim, eu faço samba próprio), ouçam o que eu tenho a dizer. E antes de dizer que eu não entendo de pagode, procurem saber a definição de "pagode", porque o termo "pagode" já era usado desde o tempo do samba do meu avô.
Não sou eu quem vo ensinar pra vocês. Vocês não querem me ouvir mesmo.

O que mais me irrita, é que no final das contas vocês dizem: "Taes certo! Alguém tem que manter a memória dos sambistas." ou "É... esse tipo de samba é bom."

E no final das contas eu digo: "Tem negão que se diz partideiro, mas chacoalha pandeiro que não tem chuá." (Nei Lopes / Ivan Lins / Vitor Martins) Não sabe o que é chuá? Dica: não é aquela música "Eu pisei na folha seca e vi fazer chuá chuá".

Hoje me mandaram um link de um site com oferta de venda do que se dizia ser uma unha do pé de Jesus Cristo e um fio do seu suvaco.

Pasmem! A venda foi efetuada por U$ 100.100,00. Isso mesmo, U$, dólar.

Gente!! Tomem cuidado com o fanatismo! Seja qual for a religião, Católica, Protestante, Igreja Universal, Umbanda, etc, ou religião nenhuma. O fanatismo cega. O amor nada mais é do que ficar muito fã de uma certa pessoa. Fanática por ela. Ter fanatismo por tal pessoa. Daí o ditado: o amor é cego.
Eu inventei tudo isso agora, mas até que faz sentido.

Acho que por hoje chega.

E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a princesa Leopoldina, arresolveu se casar." (Sérgio Porto)

PS.: O samba colocado na última postagem não é um samba enredo.

domingo, 19 de fevereiro de 2006

Não vamos negar nossas origens...

E salve Mestre Candeia!

Dia de Graça
(Candeia)

Hoje é manhã de carnaval (Há esplendor)
As escolas vão desfilar (Garbosamente)
E aquela gente de cor
Com a imponência de um rei
Vai pisar na passarela (Salve a Portela)

Vamos esquecer os desenganos (Que passamos)
Viver a alegria que sonhamos (Durante o ano)
Damos com nosso coração
Alegria e amor
A todos, sem distinção de cor

Mas depois da ilusão, coitado
Negro volta ao humilde barracão

Negro acorda
É hora de acordar
Não negue a raça
Torne toda manhã, dia de graça

Negro não se humilhe nem humilhe a ninguém
Todas as raças já foram escravas também
E deixa de ser rei só na folia
E faça de sua Maria uma rainha de todos os dias
E cante um samba na Universidade
E aí tu verás que seu filho será um príncipe de verdade

E aí, então
Jamais tu voltarás ao barracão

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Moisés Salvador

Eu não sou um "expert" em história. Nunca me dei bem com essa matéria na época de escola.
Mas até onde eu me dei ao luxo de estudar, o povo muçulmano não aceitou Jesus Cristo como Moisés, seu salvador, porque esperava alguém que fosse lutar contra seus inimigos, e não alguém que fosse conversar com eles.

Hoje aparece Bin Laden, com aquele rosto que todos conhecem, arranjando briga com Deus e todo mundo. Não seria ele o Moisés que tantos esperam?
Talvez não!

E também, que criatividade desse povo cartunista, não?
É porque faz pouco tempo que os terroristas estão na ativa, e só agora é que tiveram essa idéia de comparar eles com Moisés. Até eu já tinha pensado nisso há muito tempo atrás.

Mas eu não fiz a burrice de fazer um desenho e publicar em um jornal de circulação mundial.

E ainda brigam pra ter o direito de poder fazer isso.

Errar é humano, persistir no erro é burrice!

Acho que eles fazem de propósito pra ver quantos homens-bomba ainda existem. Porque a cada burrice do lado ocidental, 3 ou 4 homens-bomba puxam o seu gatilho do lado oriental. Querem vencer no cançaso ou por maioria de pessoas. Por mais que existam homens-bomba, eu ainda acho que existe uma quantidade bem maior de imbecis do lado de cá. Acho que iremos ganhar...

Acabo de ter um grande prazer de conversar pela internet com Guilherme Partideiro, violonista de 7 cordas do Grupo Número Baixo. Eu converso com ele todo sábado lá no Praça XI, mas conversar com ele pela internet foi bom... fiquei até nervoso.

E depois de ler o blog de outro Guilherme, que está citado entre os sites da seção Links, quando ele falou do jogo Campo Minado, tenho jogado sempre algum jogo diferente no MSN. Normalmente com ele, já que ele é um viciado em jogos. Eu não. Jogo há 14 anos e nunca me viciei.

Ah... Estou vendendo um pandeiro de nylon de 10" da Contemporânea com capinha e chavinha pra afinar. Pra quem já ouviu Reinaldo e seus convidados ao vivo vol 1, 2 e 3, é do mesmo estilo. Preço a combinar.

E também estou comprando um banjo. Del Veccio de preferência!

Abraços.

E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a princesa Leopoldina, arresolveu se casar." (Sérgio Porto)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Pré conceito

Tava pensando cá comigo com meus próprios botões...

Porque que ninguém tem pré conceito com pessoas que tem unha encravada no dedo do meio do pé esquerdo?
Nunca vi um caso em que criaram uma clã que sai matando pessoas que tenham unha encravada no dedo do meio do pé esquerdo.
Também não lembro de ter visto um cego com pré conceito.

Por falar em cego, vocês já viram a nova plaquinha que colocaram na frente dos ônibus? Dinheiro: R$2,00 Cartão: R$1,75

Tá cada vez mais fácil ir para o centro da cidade!

Quando fui conversar com uma acessora de um vereador, o argumento dela é que com o mesmo preço eu posso ir para as praias.
Claro! Vou para o centro só para pagar uma conta e se me der vontade eu posso ir para a Barra da Lagoa sem pagar nada a mais por isso!! Não é demais?
E o pessoal de São José, Palhoça, etc... ??? Que pré conceito...

Ainda estou esperando alguém montar o sistema de vans pra levar o pessoal do Continente para a Ilha e da Ilha para o Continente mais barato, ou o sistema de balsas, pra levar os carros no sentido Continente - Ilha, Ilha - Continente quando a ponte estiver cheia. No dia que eu tiver dinheiro pra uma dessas 2 idéias eu monto!

Alguém topa uma parceria???

E uma dica de boa música: na segunda de carnaval, os 4 únicos grupos de Samba que eu do moral nessa cidade vão se apresentar no Mercado Público a partir das 11:00. Não sei a ordem, mas os grupos são: Bom Partido, Novos Bambas, Número Baixo e Kadência do Samba.

Bem aventurados os que me seguem para uma roda de samba!
Perguntem pra quem já foi comigo se ficou arrependido... Praça XI, Tia Zelita, Bar do Tião...

E caso algum sambista esteja lendo isso, eu só ouvi o grupo da Velha Guarda da Copa Lord uma vez, e eles tocaram só samba enredo, como eu não me encarno em samba enredo e não vi outras apresentações, eu não cito eles como um grupo de samba... quem sabe um dia...

É isso rapaziada...

Enquanto isso o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a princesa Leopoldina, arresolveu se casar..." (Sérgio Porto)

PS.: Gostaria de aproveitar e pedir desculpas ao Guilherme, que tem seu blog listado entre os links deste cantinho, porque ele também me ajudou a formar este blog. Ele que me indicou o servidor, mas ele desconectou do MSN enquanto eu me cadastrava. É como diz o ditado, longe dos olhos, longe do coração. Desculpa Guilherme, também estais entre os responsáveis. Meu garoto prodígio!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Irritação

Entrei no ônibus meio cheio. Tinha um lugar vago na cozinha ao lado de um sujeito comum. Estava cansado. Sentei ao lado dele, e inconscientemente encostei minha perna junto a dele. Depois de uns instantes percebi que ele desencostou de mim. Como eu realmente estava cansado, não fiquei segurando a minha perna, larguei-a de novo, e de novo a minha perna encostou na dele.
O sujeito realmente parecia incomodado com aquilo. Resolvi então olhar melhor pra ele. Era um homem negro, de barba e usava óculos. Ele coçou a barba. Pensei que ele não se sentia bem. Deveria ter alguma mania de não se encostar aos outros, como alguns homens que não conseguem mijar em mictórios.
Bom, mas eu realmente estava cansado, além disso, comecei a me irritar com a irritação do sujeito e de novo soltei a minha perna, e de novo minha perna encostou-se à dele. Ele puxou sua perna novamente e se ajeitou no banco de modos que tentou deixar sua perna longe da minha.
Fiquei um tempo assim pra ver se ele se acalmava. Mas não me contive, e com uma mistura de pirraça, agonia e cansaço, soltei minha perna de novo.
A pessoa que estava do outro lado dele se levantou e saiu do ônibus. O sujeito então sentou-se no lugar dela, e ficou um espaço entre nós. Assim que se ajeitou no novo acento soltou o ar com um ruído. Mistura de alívio, como se tivesse conseguido ficar longe de mim.
Fiquei tão intrigado com aquilo que passei a encará-lo durante toda a viagem. O sujeito simplesmente dormiu. Faltando pouco antes do ponto dele, ele acordou, puxou a campainha e saiu do ônibus. Só então percebi que eu já estava longe de casa.

Artur

domingo, 12 de fevereiro de 2006

Então...

E ae pessoal!!

Cá estou fazendo um blog pra mim, sobre eu, sobre o mundo, sobre o Samba, sobre aquilo que por ventura estiver pairando sobre a minha mente.

Só pra variar um pouco, no momento não há nada para escrever, ha não ser esta mensagem de boas vindas para mim mesmo e para todos que adentrarem este humilde espaço na grandiosa internet.

Muito obrigado a todos, e me desejem boa sorte!

Queria agradecer a todas as pessoas que direta ou indiretamente me ajudaram a criar este blog. No caso, ninguém! Mentira... hehe...

Muito Obrigado Anna e Sandrinha!
Sem esquecer o meu pai e minha mãe que me colocaram no mundo, principalmente a minha mãe que me deu tudo que eu tenho!!

E pra não terminar a primeira postagem com esse tom sentimentalista, vou contar uma piada. Brincadeira... é porque eu esqueci de novo o que eu ia dizer! :)

Beijos pra todos!