sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Não há mais quintas na Lagoa

Graças à ganância, ignorância, burrice, falta de saber administrar um bar, etc., o samba às quintas na Lagoa acabou.

Começou com o couvert. Era pra ser R$4. Um belo dia o dono resolveu cobrar R$5 e retirar R$1 pra ele alegando que a venda de bebidas tinha sido fraco neste dia.
Ontem, o mural localizado do lado de fora anunciando o evento cobrava R$5, de novo. No intervalo, quando saímos pra tomar um ar, o valor já tinha sido alterado para R$4.

Desde a primeira quinta-feira foi feito um acordo entre os músicos e o dono do bar: seriam disponibilizados 5 chopps pra cada um e uma porção de qualquer coisa.
Ontem, sem qualquer prévia informação, os 5 chopps foram cancelados e foram cobrados os 19 chopps consumidos.

Isso despertou a ira dos músicos, que foram conversar com o responsável.
Os chopps foram ressarcidos e o resultado pode ser conferido no título desta postagem.

O nome do local é CERVARIA, ao lado do Confraria Chopp da Ilha.
Conselho aos músicos: NÃO TOQUEM LÁ!

3 comentários:

Jorge Jr. disse...

Menos um. Nunca fui, mas me parecia ser um lugar aprazível para curtir um bom samba e tomar um chopp gelado.

Mas os adjetivos colocados por ti foram mais que verdadeiros e realistas.

Um samba no morro a 4 pila, rola?

Num bar no Centro? Coqueiros? Estreito?

O show não pode parar.

Artur de Bem disse...

Jorge, acabasse de presenciar um samba no morro de graça.

Tinha samba no Morro da Caixa, daqui do Continente, no Bar do Marquinhos, que era R$2, depois passou pra R$3, depois virou modinha.

No Centro tem o Cantinho do Noel (qualquer semelhança com o nome deste blog é mera coincidência). O dono do bar tem alvará pra tocar música, mas não o fez ainda com medo de fecharem. Mesmo com alvará. O que eu não duvido.

Possibilidade de se fazer samba barato, de qualidade e sem confusão, há. Resta a boa vontade dos donos de bar.


PS.: O carinha do Cervaria disse que era músico.

Dôga disse...

Era um excelente lugar!!
Como idealizador, sou meio suspeito, era tipo "buteco-corredor" mas não tão estreito, cantávamos samba puro, partido-alto sem fim e muito samba de terreiro.
Mas como tudo nessa cidade elitizada dura pouco, acabou.
Por fim, vamos continuando do jeito que dá e a hora que tivermos uma oportunidade, agarraremos novamente!
Valeu meu irmão Artur por todo o apoio e pela participação.
Abraços