Alberto Ribeiro da Vinha nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 27 de agosto
de 1902. Iniciou sua carreira musical compondo para o bloco de carnaval Só
tanga do qual era integrante. O samba Água de coco, em parceria com Antônio
Vertulo, de 1923, marcou o início de sua produção editada. Estudou engenharia,
mas formou-se em medicina, em 1931, vindo a abraçar o ramo da Homeopatia,
porém jamais abandonando a música, sua grande paixão.
No bairro do Estácio
conheceu o compositor Bide, com quem logo estabeleceu parceria. Em 1929,
criou o Grupo dos enfezados, quarteto do qual faziam parte Mesquita e Sátiro de
Melo, no violão, Nelson Boina, no cavaquinho, e o próprio Alberto, como cantor.
Com esse grupo gravou dois discos, em 1930, pela gravadora Odeon. Em 1933,
lançou As Brabuleta pelo selo Columbia, com interpretação própria. A marchinha
Tipo sete, em parceria com Nássara - primeira colocada em um concurso
organizado pela Prefeitura do Distrito Federal - foi gravada pela Odeon em 1934,
na voz de Francisco Alves.
Com o compositor Braguinha, seu grande parceiro,
Alberto Ribeiro compôs, em 1935, Deixa a lua sossegada, gravada por Almirante, Seu Libório, por Vassourinha,
Yes! Nós temos bananas e Touradas em Madrid, também por Almirante, em 1938, China pau, por Castro
Barbosa, em 1943, e Copacabana, gravada por Dick Farney, em 1946, entre outros grandes sucessos. Em 1945,
com a parceria de Radamés Gnattali, compôs o choro Olha bem pra mim e Saudade, vai dizer a ela, samba-
canção de 1962.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 10 de novembro de 1971.
Fonte: Catálogo de partituras da Petrobás 2005, da Fundação Museu da Imagem e do Som (RJ).
Não há de que
(Bide / Alberto Ribeiro)
Gravação de Tuco no cd 'Peso é peso'
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