quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

DC usa texto do meu blog

Um dia desses eu falei sobre o Dôga aqui no blog.

Dias depois o DC me liga pra fazer uma matéria sobre o pessoal que toca samba o ano inteiro, pra saber o que eles fazem durante o carnaval.
Fiz uma relação de nomes e passei pra eles. O Dôga, logicamente, encabeçava a lista.
Diz a repórter que leu meu blog e a postagem especial que eu fiz sobre o Dôga influenciou-a a fazer uma matéria sobre ele. A matéria saiu no Variedades do dia 19, quinta.

Acontece que ela não me consultou (pelo menos pra cumprir um protocolo de ética e bons costumes) e utilizou o material sem citar autor ou fonte.
A parte que ela usou foi o trecho em que eu digo que o Dôga toca saco plástico, cinzeiro, etc.

5 comentários:

Jorge Jr. disse...

Esse "virou show para turista ver, como diz um amigo meu", é tu?

Ela não te cita diretamente, mas indiretamente. Seria pior se ela copiasse o trecho inteiro.

O "E DIZEM que até saco plástico, prato e faca, garrafa e cinzeiro" serve como citação não direta, se é que existe esse tipo de citação. Enfim. Plagiozinho de leve. Um link pro teu blog ficaria bem no "Saiba Mais".

Artur de Bem disse...

A história do "show pra turista ver" não fui eu quem disse não. Foi durante a conversa com ela, informal.
Sabe aquela coisa de "como diz um amigo meu", quando na verdade és tu quem diz? Foi mais ou menos isso.

E de que me adianta citar indiretamente se ninguém sabe que fui eu quem criou aquilo?

Link para o meu blog??? Ela nem citou o Centro Musical Wagner Segura, onde o Dôga estudou choro (ela disse que estudou com um amigo), quanto mais citar um blog que a RBS deve julgar concorrente do blog Tamborim, da Ângela Bastos.

Anônimo disse...

É...
bota os erros:
meu avô era violonista e flautista, nao sei da onde ela tirou violeiro... :S
Fora q o negocio do bisturi foi completamente estranho. Numa conversa sobre preconceito familiar etc, eu disse a ela que se fosse pelo meu pai eu seria doutor, engenheiro... ae olha o que ela me coloca :D
Mas td bem, o que me importava era o preconceito com o pagode e a merda do carnaval, ae ela colocou certo ;)
Valeu por tudo Artur ;*

Anônimo disse...

Quando a gente pensa que o jornalismo está caminhando para um rumo sem volta, onde só sobre espaço para falta de apuração, erros e cia., surge mais uma asneira como essa.
Putz, a mulher faz um baita de plágio e... nada?!?!
E o próprio entrevistado ainda disse que ela errou um monte de informação.... afff.
Pior é quando tu vê coisa assim na faculdade. Reparei um lance desses na faculdade onde iniciei o curso de Jor, em outro estado... é triste, muito triste.
Abraços Artur!
(ps.: coloca o nome dela na boca do sapo...rsrsrsrr).

Alícia Alão disse...

Prezado Arthur e demais

Fiquei sabendo hoje do post e dos comentários sobre a matéria que fiz para o DC e acredito que tenha direito de resposta neste espaço.

Primeiro, sobre o suposto "plágio": na verdade, foi uma citação, uma referência, que nem usei ipsis literis, e sim acrescida de outras informações que obtive conversando com o próprio músico. Não citei o seu blog na ocasião pois você se coloca como um assessor de imprensa, mesmo que informal, do pessoal do samba, e não creditamos assessores de imprensa. Se você não entendeu assim, me desculpe, mas acho que deveria ter falado comigo. Você até comentou, por telefone, mas rindo, então achei que isso não tivesse sido um problema para você. Poderia ter comentado naquela oportunidade que não gostou de não ser citado.

Sobre as incorreções - e esta vai para o Dôga - há um espaço no jornal chamado DC Errou. Se houve um erro ali, o Dôga deveria ter entrado em contato comigo que publicaríamos a errata prontamente. Peço desculpas aqui pelo engano. Sobre o "bisturi", foi uma figura de linguagem, uma licença poética, usada na linha de apoio, que pode até ter dado uma impressão errada de que você já teria sido médico e largou por causa da música. OK, você tem razão, mas também caberia nota na errata.

Novamente reafirmo: essas coisas poderiam ter sido ditas à mim, diretamente. Uma pena ter acontecido desta maneira, tivemos a melhor das intenções em divulgar os músicos que fazem o samba acontecer na Ilha.

Atenciosamente,

Alícia Alão