O Repúblika Bar e Café fica na Rua Dep. Antônio Edu Vieira, Pantanal - em frente ao posto BR.
Mais informações pelo telefone 8443-5275, com Álvaro.
O choro surgiu na segunda metade do século XIX no Rio de Janeiro, como uma alternativa de lazer familiar para a crescente classe média, se firmando como primeira música urbana genuinamente brasileira. Seu nascimento aconteceu basicamente em reuniões e bailes nas salas de visitas animados por tocadores de valsas, polkas, schottisches e mazurcas que, ao som de violão, cavaquinho e flauta, misturavam-se a ritmos afro-brasileiros; com o "jeitinho brasileiro"; nascia o choro.
É num contexto similar, que no inicio do século XX surge o samba. Nas casas de cômodos das Tias Baianas, tocava-se o choro e partido alto na sala e batuque no terreiro. Surgiram então vários tipos de samba: samba de breque, samba canção, samba enredo, partido alto. Desde então o samba se firmou como gênero de música nacional, espalhando-se por todo o país consagrando mestres como Pixinguinha, Cartola e Adoniran Barbosa, criando assim, uma identidade nacional através do ritmo e das letras.
É desse universo que nasce o grupo Molho Madera, dedicando-se à um trabalho de pesquisa e execução nesse universo ritmico, harmonico, melódico e poético que pinta o Brasil em todas as suas particularidades étnicas e socioculturais.
Formado em 2005 em Florianópolis, o grupo conta com uma formação baseada na tradição do gênero com violão de sete cordas, cavaquinho, e percussões, sem dispensar elementos mais modernos como o acordeon e o piano.
O som envolvente do grupo Molho Madêra literalmente agrada a diversos paladares: desde os apreciadores do choro tradicional, os amantes da dança e do bom samba de raiz, até os que preferem agitar ao som do partido alto de improviso e o samba enredo vivendo a folia do carnaval. Além de divulgar as obras dos já citados grandes mestres o Molho Madêra faz questão de somar composições próprias, dando continuidade à missão de pintar e revelar o Brasil em sua beleza e problemáticas sociais, além de explicitar os anseios humanos através de canções de amor.
COMPONENTES
Luiz Henrique Guedes- violão 7 cordas e voz
Eduardo Moore Tiriba- percussão e voz
Derek Bellardi- Percussão e voz
Marcelo Bessen- piano e acordeon
E o povo canta: "Silêncio! É madrugada! No Morro da Casa Verde a raça dorme em paz. E lá embaixo, meu colegas de maloca quando começa a sambá não para mais" (Adoniram Barbosa)
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