sexta-feira, 26 de setembro de 2008

100 anos de Cartola

"Cartola não existiu. Foi um sonho que a gente teve" (Nelson Sargento)

Agenor de Oliveira (em 1964 ele mesmo descobriu que o correto era Angenor de Oliveira), nascido em 11 de outubro de 1908, é conhecido como Cartola.

Fundador do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, um dos maiores sambistas do Morro da Mangueira, da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil, Cartola ganhou este apelido quando ainda era pedreiro e usava uma cartola para se proteger da poeira.

Frequentou somente até a 4ª série do 1ª grau e foi capaz de compor poesias incríveis, invejáveis até por membros da Academia Brasileira de Letras, se duvidar.
Infelizmente Cartola é lembrado apenas por "As rosas não falam".

O Grupo Um Bom Partido e o poeta Cesar Felix apresentam o tributo a Cartola, neste domingo, dia 28, às 14h, no Praça 11, com participação especial de Raphael Galcer no violão de 7 cordas, Lu Alves na voz, Fabrício na percussão e Bernardo Senz na flauta. Relembram (para alguns) e apresentam (para outros) um repertório de canções feitas por este sonho mangueirense, fluminense, carioca e brasileiro.

O poeta Cesar Felix declamará poesias de poetas conhecidos, desconhecidos e poesias próprias entre uma música e outra.


Mais informações: 9991-3218 / 3247-3346


E o povo canta: "Bate outra vez..." (Cartola)

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