O Ginga do Mané faz roda de choro com convidados todas às terças-feiras, a partir das 21h, no Bar e Petiscaria Varandas, Av. das Rendeiras, 492, Lagoa da Conceição. Entrada é de R$ 5.
O nome "Ginga do Mané" faz alusão ao Choro "A Ginga do Mané" do inimitável mestre Jacó do Bandolim e também faz referência ao jeito florianopolitano de ser, que carinhosamente é chamado de "manezinho".
O grupo é bem sintetizada pelo nome escolhido, ou seja, seriedade, comprometimento e paixão pelo choro - como foi a trajetória de Jacó do Bandolim - irreverência e improvisação – como os dribles do genial Mané Garrincha - e alegria e simplicidade – exemplos da vida do ilhéu.
A célula inicial do Grupo nasceu nas aulas práticas ministradas no Centro Musical Wagner Segura, onde alguns foram alunos, ou ainda, como é o caso da cavaquinhista Fernanda, do pandeirista Fabrício e do Thiago Larroyd hoje professores da escola Wagner Segura.
Bernardo, Fabricio, Fernanda, Raphael e Thiago buscam mesclar a impetuosidade da juventude com a necessária dedicação e a responsabilidade de executar obras musicais tão elaboradas e vinculadas ao perfeccionismo, a exemplo de, em meados da década de 70, alguns jovens como proposta similar fundaram o grupo "Os Carioquinhas" (uma das principais influências do Ginga do Mané), formado por nada menos que Celso Alves da Cruz (clarinete), Celsinho Silva (pandeiro), Luciana Rabello (cavaquinho centro), Maurício Carrilho (violão), Mário Florêncio Nunes (percussão), Paulo Magalhães Alves (bandolim), Rafael Rabello (violão 7 cordas) e Téo Oliveira (arranjador).
A proposta do Ginga do Mané, portanto, é o estudo e a divulgação do choro, dando ênfase à produção catarinense. Por este motivo, o grupo possui, além do especial repertório de clássicos do gênero, músicas de qualidade adquiridas através de pesquisa histórica com os compositores do nosso estado. Assim, adicionamos a cada apresentação características sugeridas pelo público local.
Poucos conseguem ficar indiferentes com pot pourri's de choros de andamentos velozes e execuções vibrantes, da mesma forma que todos são envolvidos pelo ambiente melancólico e sereno que alguns choros proporcionam.
Assim, o Ginga do Mané, por onde passa conquista o público. A cada apresentação mais e mais pessoas são tocadas pelo choro executado por estes competentes músicos.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo "Ginga do Mané" destacamos: a participação no "III Festival dos Grupos de Samba-Raiz de Florianópolis" – 09/2004,as apresentações no lançamento do "Clube do Choro de Florianópolis" – 05/2005 e no Circuito Banco do Brasil – Etapa Santa Catarina – 06/2005.
Ainda, cabe citarmos as participações: na Oficina "Ritmos Brasileiros" – no Centro Integrado de Cultura, acompanhando o mestre Jorginho do Pandeiro (Grupo Época de Ouro) – 08/2005, no VI Encontro Nacional dos Advogados da União e II Seminário Nacional sobre Advocacia do Estado – 08/2005, no Projeto "Regionalização da Cultura Musical" com a Orquestra Sinfônica de Santa Catarina no município de Pinhalzinho (SC) – 09/2005, no evento "Happy Hour com chorinho" promovido pelo Rotary/Rotaract Kobrasol – 09/2005, na "Operação Verão 2006" promovida pela Prefeitura Municipal de Florianópolis 01 e 02/2006 – participações no Fam nas edições de 2007 e 2008.
E o povo canta: "Um chorinho nos trás belas recordações. Quando o som dos regionais invadiam os salões" (Sivuca / Paulo César Pinheiro)
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