quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Um caso de verão


Então um dia a vi. Foi um caso rápido. Alguns segundos. Logo ela foge do alcance dos meus olhos.

Isso aconteceu por algumas vezes. Acho que ela também me viu em todas as ocasiões. O que será que ela pensou? Porque fugiu?

Certo dia houve uma festa em minha casa. Ela apareceu. Estava num canto da casa. Sozinha. Não pode ser verdade. Assim também já é demais.

Fui ao encontro dela. Ela correu, mas ainda estava no meu campo de visão. Dessa vez ela não escaparia. Ela ia pra um lado, eu ia atrás. Ela voltava, eu voltava também.

Eis que consigo prensá-la contra uma parede. De forma concisa. Precisa. Firme. Forte. Ela bambeia. A deixo por uns instantes, orgulhoso. Vou buscar uma bebida. Quando volto, ela havia sumido de novo. Mas como? Depois dessa prensa ela ainda foge?

Maldita barata!!!

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