terça-feira, 4 de outubro de 2011

Exaltação à Ilha

Aí, Bira Pernilongo, mais uma obra de Floripa!!

Peguei essa música com o pesquisador Velho Bruxo. Os dados são do próprio e do professor Josué Costa, que me escreve:

Meu caro colega Artur, atendendo a seu pedido, posso informar que a música 'EXALTAÇÃO Á ILHA', esta beleza de marcha-rancho, faz parte do 1º Long-play de vinil produzido aqui na Ilha pelo saudoso Luiz Henrique Rosa,, e é de autoria do Coronel Kell, acompanhado pelo excelente Band Show, da Policia Militar do Estado de S.C.

Outros tempos...



Exaltação à Ilha
(Coronel Kell)
Marcha-rancho
LP - Carnaval da Ilha (1981)

Ilha
Majestosa, colossal
Quem te vê
Não esquecerá jamais
Trilhas
No turismo mundial
Brilhas
Com fulgor nos carnavais

Tua Lagoa
Da Conceição
É um encanto
Fascinação

Canasvieiras, recantos do amor
Baías norte-sul
Visão de explendor

Quanta beleza
Ao pôr do sol
Que maravilha
Teu arrebol

Da natureza tens tudo, afinal
Nasceste, com certeza
Pra ser a capital

3 comentários:

Jorge Jr. disse...

Vou dizer, o Coronel Kell era vizinho da minha avó. Por sinal, a casa dele foi demolida mês passado.

Não sabia que ele era música, apesar de já ter visto alguns instrumentos na casa dele quando eu era pequeno e xereta.

Willian Tadeu disse...

Artur, como gosto do debate provocativo, devo dizer que não me agrada o tom saudosista e irônico das tuas postagens sobre "obras de Floripa". Nem só de passado se vive e percebo pelo tom que talvez você pense que hoje em dia ninguém faz nada de bom... tem muitas coisas do passado que, despidas da "aura" do tempo, são de gosto bastante duvidoso. Assim como tem muitas coisas de fora, até de nomes consagrados, que se fossem questionáveis (ou seja, se fossem de um "Zé qualquer"), certamente não receberiam a mesma atenção.
Sei lá, cara, mas acho que você poderia ficar atento ao que está acontecendo. Sei que tua resposta é de que não está acontecendo nada, mas está! Tem muita gente produzindo, criando, tentando divulgar nos circuitos extremamente restritos que se tem pra isso em Floripa...
O samba não para, não morre e os compositores florianopolitanos da atualidade não são tão ruins assim quanto acho que você pensa...

Artur de Bem disse...

Willian, meu caro Willian!!!

Também sou adepto do debate. Como diria Chico Santana: Conversa puxa conversa e da conversa nasce a luz.

Devo te dizer que realmente não conheço nada de novo que surge. Nem posso afirmar se é bom ou ruim.

Daquilo que está guardado na minha memória das produções feitas, quando eu ouvia, não consigo vislumbrar que hoje as músicas sejam do meu agrado.
Nem vou falar de samba enredo, pq os sambas enredo modernos (nunca diga nunca) nunca vão ser do meu agrado.

Música nova pra mim, é uma música recém descoberta do Chico Santana, Bide, Alvaiade, etc.

Mas estou sempre de ouvidos abertos para ouvir coisa nova.
Não é perseguição, pirraça ou por coisa do tipo que as produções novas não me agradam. É todo um contexto.
Tem música que eu mesmo faço e não me agrada, pq não sai do estilo que eu gosto de ouvir. Tento mudar, mas nem sempre eu consigo.
Isso é culpa da sociedade que vivemos. Tem música que não faz sentido ser composta hoje, com certas rimas, certos vocabulários. Não condiz com a época.

Essa é uma das coisas, entre milhares, que me agrada nas produções antigas, o vocabulário. E se for feito um samba hj com o vocabulário antigo, pode até ficar bom, mas não vai ser compatível com os dias de hj, onde não se usa um linguajar mais rebuscado como se usava antigamente.

Como o chapéu de aba larga. Era comum na época. Hj não. Só conheço 2 pessoas que usam chapéu comummente no dia a dia. Só. E uma delas nem gosta de samba.

Então o fato de eu gostar das produções antigas tem tudo isso e mais uma pá de justificativa.

Mas, por favor, me apresente produções novas, e vamos discutir o porque de eu não gostar de tais produções. Ou gostar, sei lá, né.