domingo, 27 de fevereiro de 2011

Bunda

Peço licença aos leitores para falar de um assunto que não tem nada a ver com samba.


Inspirado em Nelson Rodrigues.


Em um restaurante do Centro da cidade há uma pequena. Não sei seu nome, idade, se é casada, viúva, se está namorando ou solteira. Aliás, espero que seja solteira.
É uma pequena de pele morena, rosto com traços simples e óculos com armação grossa, para reforçar os detalhes íntimos de seu semblante doce. Seu sorriso meigo esconde uma voz suave e serena, que poucos tiveram o prazer de ouvir. É uma beleza encantadora.
Possui um corpo mignonzinho. Seios pequeninos, que caberiam perfeitamente em uma boca, braços com um formato ideal, mas uma bunda grande. É quase desproporcional, mas de uma beleza enigmática. As ancas são de um tamanho normal, mas a bunda... a bunda é um pedaço de fofura.

Ela era garçonete e os marmanjos adoravam chamá-la para pedir qualquer coisa: guardanapo, palito de dente, perguntar a hora, se fechava pro almoço. Qualquer coisa. Enquanto que um jovem ficava no balcão pesando os pratos.
Eis que esse jovem saiu e ela assumiu seu lugar, atrás do balcão, escondendo uma jóia rara da natureza, sua bunda, para tristeza geral.

De vez em quando ela sai, claro, pra ajudar a servir os clientes. Aí é uma alegria.
Mesmo as calças pretas que ela sempre usa não ajudam a diminuir o tamanho do que vemos. Até porque são calças de lycra.

É hipnotizante. Ela não rebola. Só anda. As leis da física fazem o resto.

Agora entendo o sucesso do restaurante. Não é pela comida caseira, nem pelo preço módico de R$ 7 livre com direito a um suco. É pelo mais belo par de nádegas que eu já vi ao vivo.
São duas bandas grandes, durinhas, fofinhas, que cabem incrivelmente naquele corpinho. Mas que caberiam melhor no meu.

O restaurante todo clama por um novo funcionário pesando os pratos para que os glúteos de ouro balancem livres pelo ambiente.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

História do samba de Florianópolis

Não. Eu não sei de toda história do samba de Florianópolis. Conheço alguns causos.

O que acontece? Estou fazendo meu trabalho de conclusão do curso (TCC) de jornalismo sobre esse assunto. Desde seu surgimento, até o dia que eu salvar, pela última vez, o arquivo do Word, antes que uma desgraça eletro/eletrônica me faça perder tudo, como acontece com muita gente em TCCs, mestrados, doutorados, etc.

Então peço encarecidamente a ajuda de quem souber de qualquer informação, documento, foto, vídeo, jornal, sabe de alguém que sabe, vinil, letra, trecho de samba, local, enfim... qualquer informação é importante.

Quero saber de toda e qualquer história envolvendo o samba de antigamente. Da parte política até a história do Pedrinho, aquele moleque de 13 anos que acordou o tio Jorge para matar um cabrito, pois estavam precisando de pandeiro pra começar um samba em Canasvieiras, em 1958, quando lá havia apenas 3 ruas.

Aceito depoimento anônimo!

Obrigado.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Raidinho atualizado - Cristina Buarque e Henrique Cazes

Sem tostão... A crise não é boato

Eles cantam e contam músicas e causos do Noel Rosa.
Muito mais do que 'Com que roupa eu vou', 'Palpite infeliz' e 'Feitiço da Vila', que, aliás, nem estão no cd.
Muito bom!

É o volume 1, gravado em 1995.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Voltamos! Novidades!

Bide!

E apesar de 2 pessoas terem gostado e 3 terem ficado felizes com as férias do blog (vide postagem anterior), voltamos com a nossa programação normal.

Agradeço a paciência de todos que visitaram o blog nesse período, seja buscando algo publicado há dias, seja para saber se, realmente, eu não postava mais nada.

Esse ano terá novidades no blog.
Começando com uma notícia ruim, pra terminar a postagem com alegria. A Rádio Alambique fechou. Agora só restou meu Raidinho.

Este ano iniciarei uma pesquisa sobre a história do samba de Florianópolis para a conclusão da faculdade. Alguma coisa será pauta pro blog, já que o trabalho tem que ser inédito.


Há, por todo país, uma homenagem aos 100 anos que faria Chico Santana, um dos maiores compositores da Portela. A primeira homenagem, em Uberlândia, já aconteceu, como muito bem relata André Carvalho. Falarei dessa homenagem, que vai até setembro.

E graças a ajuda de amigos como os Fernandos de São Paulo, Uberlândia e Porto Alegre, adquiri um bom material de estudo sobre o samba de terreiro, que também será pauta pro blog.

Então é isso. Obrigado e um feliz 2011 pra todos.


E o povo canta: "Judas estremeceu ao ouvir sua voz: 'Existe um traidor entre nós'" (Chico Santana)