sábado, 30 de outubro de 2010

O fino da vida

Noite de 7 de outubro foi mais uma daquelas memoráveis.
Dôga, Fernanda, Marcelo Portela, Mário, Milene (os 2 do Projeto Resgate, de Porto Alegre) e Fabricio me proporcionaram momentos incríveis. Obrigado a todos vocês!
Infelizmente, não estava com a máquina em mãos e não registrei nada.
Sem problemas. Fica na memória!

Na saída do choro da Lagoa (às quintas), eu não estava levando muita fé que fôssemos pra um buteco. Depois de discutir e divagar sobre uma vasta variedade de opções (duas), decidimos ir na mais próxima.
Foi só sentar, que levantamos para ir ao próximo. Motivo: preço da cerveja e a possibilidade de tocar.

No segundo local, bebidas, histórias e risadas. Muitas risadas!

Ele, sempre ele, meu irmão e parceiro mais constante, me intizica a cantar. Puxa um samba, eu puxo outro. Cantamos, todos, ritmando na perna. Não sei quanto tempo, já que o tempo não existiu naqueles 48 minutos, mas foi uma força de samba. Samba!

Ao final, o dono do bar avisa que vai fechar. Saímos todos cantando, como se fôssemos um bloco de carnaval de antigamente. Fizemos a curva, cada um pegou seu carro e foi embora.


Só publico hoje por puro esquecimento de publicar antes e para aproveitar o gancho de que estou indo visitá-los (Projeto Resgate, em Porto Alegre) neste feriadão. Lá, mais histórias.

Dôga, Fernanda, Marcelo Portela, Mário, Milene (do Projeto Resgate, em Porto Alegre) e Fabricio. Obrigado a todos vocês!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Choro na Ufsc por R$ 1


Material da assessoria de comunicação

Turnê Choro Carioca: Música do Brasil - Florianópolis

Serviço:
Show: Turnê Choro Carioca: Música do Brasil - Florianópolis
Local: Centro de Cultura e Eventos da UFSC - Auditório Garapuvu (3721-9559)
Data: 30 de outubro, sábado
Horário: 20h
Preço: R$ 1,00 (um real)
concerto didático gratuito voltado a músicos e estudantes de música às 16hs no mesmo local.


O projeto inédito Choro Carioca: Música do Brasil chega a Florianópolis no dia 30 de outubro, sábado, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC – Auditório Garapuvu, a 1 real, levando à cidade uma amostra especial das músicas de compositores da região sul.

Pesquisadas para a compilação da coleção da caixa de 9 CDs Choro Carioca-Música do Brasil, as peças serão interpretadas pelos renomados músicos Luiz Flavio Alcofra (violão), Rui Alvim (clarinete e saxofone), Aquiles Moraes (trompete e flugel horn), Marcilio Lopes (bandolim), Jayme Vignoli (cavaquinho) e Oscar Bolão (percussão e pandeiro).

Quatro horas antes do show, haverá um concerto didático, gratuito, voltado aos músicos e estudantes de música com os mesmos artistas que farão os shows.

Turnê Choro Carioca: Música do Brasil

Com uma série de shows durante outubro e novembro, este trabalho circulará em 20 cidades pelos estados do país de onde saíram as composições que serviram de matéria-prima para a gravação dos 9 discos da coleção. Nos shows de cada estado, serão priorizados os compositores daquela região.

Além das músicas regionais, o roteiro trás ainda choros contemporâneos como Guará (Bonfiglio de Oliveira), Garoto (E. Nazareth), O Turbante do Joel (Maurício Carrilho), Cinza (Jayme Vignoli, um dos músicos do show) e Acerte o Passo (Pixinguinha) e ainda duas canções de Meira, o homenageado desta edição, Arranca Toco e Molambo.

O Turnê Choro Carioca: Música do Brasil - Florianópolis é uma realização do Instituto Casa do Choro, com patrocínio da Petrobras, em comemoração aos 10 anos da Escola Portátil de Música, hoje forte referência em ensino de música no Brasil.

Coleção Choro Carioca: Música do Brasil

A coleção Choro Carioca: Música do Brasil, lançada em 2006 pela Acari Records, que registrou um panorama do choro em todas as regiões do Brasil, teve importância ímpar na história da música brasileira por resgatar, através das 132 músicas nela registradas, a obra de 74 compositores de diversos estados brasileiros, todos nascidos até a primeira década do século XX.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Coração delator

É verdade! Sou muito nervoso. Mas não sou louco! E meu ouvido sempre foi muito bom. A doença não entorpecera meus sentidos. Antes, aguçou-os.
Eu ouvia todas as coisas: do céu, da terra. Até do inferno. Como, então, sou louco?

Ouçam: uma ideia penetrou no meu cérebro. Sei lá como. Sei que ficou comigo, dia e noite. Era uma música. Mas não era qualquer música. Era uma canção. Eu ouvia as notas suaves provenientes de uma flauta. Uma atrás da outra. Sem parar. Dós, fás, sis. Quando percebi que ninguém por perto tocava tal instrumento. Nem eu.

Pensei em colocar essas notas em um papel, para não esquecer. Não conseguia. Não entendo nada de música. Não sei ler partitura. Procurei alguém para me ajudar. Tinha que ser rápido. As notas não paravam de chegar. Tinha que fazer um esforço sobrenatural para não esquecer o começo. Quando esquecia, a música começava de novo. Passei 3 dias com a melodia na cabeça, sons de flauta no ouvido e sem encontrar ninguém para me ajudar a colocar em um papel.

Eu não comia, não dormia, suava. Podia esquecer tudo e simplesmente voltar a trabalhar. Mas aquela música me fazia bem. Não conseguia fazer nada com ela na cabeça. Nem sem ela.

Encontrei um amigo que finalmente me ajudou a transpor tudo para o papel. Que incrível! Uma música minha. Só minha!

Ao final da música, fui percebendo que já a conhecia. Todo mundo conhecia. Meu amigo começou a tocar no violão. Impulsivamente cantei: "Meu coração, não sei porque, bate feliz, quando te vê...".

Não sou compositor. O coração de Braguinha me entregou.


Fiz esse texto em 2 de agosto de 2005 para um trabalho da faculdade e o encontrei perdido na minha gaveta.

domingo, 24 de outubro de 2010

Vem chegando o verão...

...e com ele, as baratas.



Jongo gravado pelo GRANES Quilombo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Samba domingo, dia 17 !!!

Acho que é a primeira vez que eu to organizando algo.
Depois de tanto criticar as coisas que acontecem, chegou a minha vez de fazer algo.

Uma roda de samba está sendo armada domingo, dia 17, às 13h, no Bar da Tia, Rua Laudelino Souza Filho, em Barreiros, próx. da Faculdade Estácio de Sá.
É algo tão simples, que fica difícil explicar. É sentar, beber e tocar.

Repertório? Aquelas do álbum: "As desconhecidas de Chico e Caetano. Chico Santana e Antônio Caetano, fundadores da Portela".

Estarão na roda os mais graduados, os que tem a mais alta patente da hierarquia do samba de Florianópolis:
Dôga, Fabricio Gonçalves, Fernanda da Silveira, Raphael Galcer, Jandira, Júlia, Jose, Derik Bellardi e Julio Córdoba.

E o Bar da Tia é um buteco simples. Tem cerveja, cachaça, porção, mesa, espaço... E pros mais moderninhos, tem até wi-fi.

E se chover, não tem problema! Fazemos a roda dentro do bar! Tem espaço!

Sejam bem vindos!!!