domingo, 30 de agosto de 2009

Fórum Cultural de Florianópolis

E foi criado.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Músicos roubados

Os músicos estão sendo roubados. Pela Ordem? Pelo STF? Não. Por pessoas más intencionadas.

O primeiro caso é do meu amigo Bidu. Ele foi pro Rio de Janeiro e só tinha um pandeiro, tamborim e a roupa do corpo (brincadeira). Até que um dia roubaram-lhe os instrumentos. Voltando de uma roda, próximo de casa, foi abordado por uns sujeitos, que lhe assaltaram.

O segundo caso é do Alfredo, integrante do Terreiro Grande. Após uma roda de samba, em São Paulo, algum sujeito resolveu levar sua cuíca e seu pandeiro.

O terceiro caso é do Proveta. Aquele que viria lançar um cd em Floripa, mas ficou doente. Também no Rio, quebraram o vidro traseiro do carro, que havia parado no semáforo, e levaram o instrumento.

Não sei o Proveta, mas os outros 2 casos foi no fim de evento.

Me parece que há uma lei, ou decreto, ou consta nos contratos de trabalho, que 1h antes ou depois do expediente, ou quando o funcionário está indo ou retornando do serviço, a empresa deve arcar com os custos médicos caso aconteça algum acidente. Ou algo assim.
Me corrijam se eu estiver errado.

Não deveria haver algo proporcional para o músico?
Em casos assim, principalmente com o Alfredo, onde o fato aconteceu dentro do bar, a casa não deveria ter alguma responsabilidade sobre o instrumento?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Fórum Municipal da Cultura de Florianópolis



E de novo o pessoal vai se reunir (sic) pra formar o Fórum Municipal da Cultura de Florianópolis.
Dessa vez a tentativa será sábado agora, dia 29, às 14h30, no Teatro da Ubro.

Algumas pessoas que estão responsáveis por montar o Fórum, desde o dia 11 de julho, e que nunca deu em nada, estão meio mordidas porque a Prefeitura foi mais rápida (e eu nunca vi a Prefeitura ser mais rápida em alguma coisa) e está organizando a Conferência Municipal da Cultura, com reuniões periódicas: toda quinta, às 17h, na Casa da Memória, entre a Catedral e a Câmara Municipal.

O problema é que o Fórum deveria ser feito antes, pra indicar nomes para a Conferência.

Em linhas tortas, mas a história está sendo escrita.

Vamu lá... ver qual vai ser desse Fórum... Tomara que dê certo!

sábado, 22 de agosto de 2009

Morro do Geraldo

Foto: Artur de Bem

Geraldo era dono de um monte de terras. Por isso, esse monte de terras ficou conhecido como Morro do Geraldo. Simples, porém vago.

Como metido a historiador que sou, fui buscar saber quem era Geraldo.
Como diz a minha chefe: "nada é por acaso".
Conversando com meu barbeiro (que corta meu cabelo), o Nem, descobri que um descendente do Geraldo, Luiz Geraldo (neto da Arzelinda, que vocês já vão conhecer), morava em Coqueiros. Consegui seu telefone.
Dele, descobri que Geraldo havia falecido em meados de 1880, e seu corpo está sepultado no Cemitério São Cristóvão, na Ivo Silveira. Descobri, também, que no terreno onde hoje é a FEsporte, ficava a chácara do Geraldo, onde ele morava. Nunca consegui tempo pra sentar e conversar com o Luiz Geraldo.

Pois bem. Anos depois, conversando com um amigo, o Nivaldo Machado, descubro que ele foi criado no Morro do Geraldo, que eram terras da família dele, e que o Geraldo era o Vô Janja.
Hoje, sábado, 22 de agosto de 2009, fui até a casa de sua avó, Tia Nelsa, para conhecer mais da história.
Infelizmente elas não permitiram que fossem filmadas ou fotografadas, pois, segundo elas, não estavam arrumadas. Teriam que ir ao salão antes. Pura vaidade, pois o que eu vi foram 3 senhoras muito belas, lúcidas, e das mais queridas que já conheci.

As 3 senhoras, na verdade, eram filhas do Vô Janja, que, por sua vez, era filho do Geraldo, dono do Morro do Geraldo.

Então fica assim:
Geraldo teve 10 filhos: Arzelinda (vó do Luiz Geraldo), Júlio, Caetana, Geraldina, Maria, Henrique, Rodolfo, Joaquim, Francisca e João Geraldo (Vô Janja).
O Vô Janja teve 5 filhas: Tia Ita (de nome Neocir), Tia Naide (de nome Nadir, uma das 3 senhoras), Tia Neli, Tia Basilissa (outra das 3 senhoras) e Tia Nelsa (última das 3 senhoras).
Tia Nelsa teve a Tia Letícia, Tia Cecília, Tia Elisabeth e o Nivaldo.
O Nivaldo teve o Nivaldo.
E o Nivaldo já tem o Pedro, hoje com 10 anos.

Até onde eu pude perceber da conversa, Geraldo era dono desse espaço, mais ou menos:

Visualizar Morro do Geraldo em um mapa maior

Ainda falta muito pra conhecer essa história a fundo, mas já é um começo.
Outros encontros ainda serão marcados. Com antecedência, para que as senhoras possam ir ao salão e eu possa filmar e tirar fotos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Gripe suína, ônibus e chuva


Foto: Artur de Bem

Ninguém vai morrer ao se molhar um pouco com a janela aberta, mas pode morrer se ficar com a janela fechada.


Po, não custa abrir o diaxo da janela. Nem que seja um pouco. Melhor ainda se o ônibus tiver cortina. Abre a janela e o ar entra, fecha a cortina e a chuva não.

Esses dias uma moça entrou no ônibus com uma máscara. Todo mundo abriu a janela na mesma hora.
Vou começar a fazer isso.

Não é só pela gripe, é pelo ar quente, abafado, que fica no local. Não é preciso estar com surto de gripe na rua. Minha vó já dizia, há 20 anos, que ambiente fechado não presta.


E o povo canta: "Abre a janela formosa mulher..." (Ary do Cavaco / Rubens)

sábado, 8 de agosto de 2009

Hino da (falta de) comunicação



As outras duas músicas seguintes são de brinde...

A definição da música, no título, ouvi de Elton Medeiros, e concordo.
A música foi lançada em 1969. E como toda música boa, que não tem idade, essa é atual. E em 2044 continuará sendo atual.


Sinal Fechado
(Paulinho da Viola)

Olá, como vai?
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem eu vou indo correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe...
Quanto tempo...
Pois é... quanto tempo...

Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios
Oh! Não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo talvez nos vejamos
Quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é... quanto tempo...

Tanta coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge a lembrança
Por favor, telefone
Eu preciso beber alguma coisa, rapidamente
Pra semana...
O sinal...
Eu procuro você...
Vai abrir... (vai abrir... vai abrir...)
Eu prometo, não esqueço... (não esqueço... não esqueço...)
Por favor, não esqueça... (não esqueça...)
Adeus...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Carro elétrico


"Carro fabricado na Índia" ???
R.: http://quatrorodas.abril.com.br/classicos/brasileiros/conteudo_229224.shtml

"Chegou ao Brasil há 2 anos" ???

"Custa caro: R$ 55 mil" ???


Em 1974, no Brasil, já havia carro elétrico. Claro, com a tecnologia da época, mas já havia! Porque não continuaram? Imagino que a máfia do petróleo não tenha permitido isso. Assim como, imagino, não tenha permitido a ampliação das redes ferroviárias.

E gastaram 7 minutos pra falar de um carro elétrico como se fosse novidade ou tendência para 2020!!! Em 1974 poderia ser tendência para 1990 e popular hoje.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Cidade acautelada



De vez em nunca alguém comenta que tá começando a ficar com medo da gripe suína.
Lembrei dessa música por causa do trecho grifado.
Quem tá cantando deve ser o Bando de Tangarás.
Isso não é samba. Foi uma das primeiras composições do Noel, uma embolada.


Minha viola
(Noel Rosa)

Minha viola
Ta chorando com razão
Por causa duma marvada
Que roubou meu coração

Eu não respeito cantadô que é respeitado
Que no samba improvisado me quisé desafiá
Inda outro dia fui cantá no galinheiro
O galo andou o mês inteiro sem vontade de cantá
Nesta cidade todo mundo se acautela
Com a tal de febre amarela que não cansa de matá

E a dona Chica que anda atrás de mal conselho
Pinta o corpo de vermelho
Pro amarelo não pegá

Eu já jurei não jogá com seu Saldanha
Que diz sempre que me ganha
No tal jogo do bilhar
Sapeca o taco nas bola de tal maneira
Que eu espero a noite inteira pras bola carambolá
Conheço um véio que tem a grande mania
De fazê economia pra modelo de seus filho
Não usa prato, nem moringa, nem caneca
E quando senta é de cueca
Prá não gastá os fundilho

Eu tive um sogro cansado dos regabofe
Que procurou o Voronoff, doutô muito creditado
E andam dizendo que o enxerto foi de gato
Pois ele pula de quatro miando pelos telhado
Adonde eu moro tem o Bloco dos Filante
Que quase que a todo instante um cigarro vem filá
E os danado vem bancando inteligente
Diz que tão com dor de dente
Que o cigarro faz passá

sábado, 1 de agosto de 2009

Ginga do Mané, o melhor de 2008!


Só autoridades. Autoridades políticas e autoridades do Choro. Foto: Artur de Bem

O Ginga do Mané ganhou, na categoria música popular, o troféu Prêmio Franklin Cascaes de Cultura, destinado à pessoas, projetos e instituições públicas ou privadas, que se destacaram em 2008, nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, música, letras, cultura popular e dança.

Pra conferir o porque deles terem se destacado, eles estão toda quinta-feira no Armazém do Córrego, na Rua João Pio Duarte Silva, às 20h30.

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E dias 8 e 22 de agosto, na Cervejaria Original, Rua Altamiro Guimarães, 126 (ao lado do Shopping Beiramar), às 13h, com participação da cantora Verônica Kimura.

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