quinta-feira, 30 de abril de 2009

Licitação do transporte coletivo em Floripa

Chegou à Câmara Municipal, dia 29, um projeto de lei da Prefeitura sobre a licitação do transporte coletivo.
Agora vai ser todo um trâmite até ser aprovado. Normal.
O projeto será analisado nas Comissões de Constituição e Justiça, de Trabalho, de Defesa do Consumidor e de Viação, Obras Públicas e Urbanismo. 4 Comissões. É muita coisa. Não vai durar 90 dias, como quer a Câmara. Não vai. Tomara que vá. Mas não vai.

Eu só não entendo porque que foi pra Câmara. E não entendo porque um projeto de lei. Já há uma lei sobre o transporte coletivo.
É importante que a Câmara participe desse processo, mas é um processo licitatório, não é necessário passar pela Câmara.
O normal seria: a Prefeitura lança o edital, vai para o Tribunal de Contas do Estado, é aprovado ou não e contrata-se a empresa vencedora.

Vou pegar o projeto pra ver exatamente do que se trata e trago mais informações outro dia.

Taí Jorge Jr., essa postagem é pra tu! Atualizando as informações como pediste. Demorei porque a Prefeitura demorou.


PS.: vocês já viram a propaganda sem vergonha do Sindicato das Empresas do Transporte Urbano de Florianópolis - SETUF?
Seria uma estratégia pra tentar ganhar apoio da opinião pública caso alguma empresa, ou todas, não seja aprovada na licitação?
Porque gastar dinheiro com propaganda, se não existe concorrente?
Gastam dinheiro com publicidade e não pagam os funcionários, que estão brigando pela tal data base, que eu confesso não saber do que se trata, que parece vencer em maio?
Elas não anunciam o tempo todo que estão operando no vermelho depois que foi implantada a tarifa única? De onde vem o dinheiro pra publicidade?

Dia Nacional do Choro - agora sim

Pra fechar com chave de ouro as comemorações do Dia Nacional do Choro no país, Florianópolis terá sua festa realizada neste sábado, 2 de maio, a partir das 11h, no Mercado Público.
O Dia Nacional do Choro é comemorado dia 23 de abril, nascimento de Pixinguinha, mas por motivo de chuva, em Florianópolis, foi transferido para este sábado.

No palco os grupos Garapuvú,
Ginga do Mané, Quarteto Bem a Jeito, Mistura e Banda, Marco Aurélio e Leandro do Bandolim, Quinteto de Clarinetes de Florianópolis, Banda Compasso Aberto.

Em Santa Catarina o Choro sempre teve seus representantes: José Brasílico de Souza e Aldo de Souza (Florianópolis), Carlos Vieira (Florianópolis),
Aldo Krieger (Brusque, pai do Maestro internacional Edino Krieger), Pedro Raymundo (compositor e acordeonista de Laguna), José Cardoso, o Zequinha do violino, compositor e instrumentista, Mazinho do Trombone, músico de renome nacional, que completou 68 anos este mês, Tião do Violão (do Bar do Tião), entre outros.

Florianópolis é referência de Choro no Sul do Brasil pelo trabalho feito por músicos e compositores como: Wagner Segura, Geraldo Vargas, Chico Camargo, Rogério Piva e por grupos de Choro como o grupo Vibrações, representante de Santa Catarina no Projeto Pixinguinha a nível nacional na década de 80; grupo Nosso Choro, primeiro a gravar um CD; grupo "Corda Viva", convidado a gravar um CD no disputado mercado do Rio de Janeiro, pela gravadora Acari Records, em 2003; entre outros.

Mais informações com Luiz Sebastião no telefone 9928-9838.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Couvert artístico - 100% para o músico

Comecei uma campanha para repassar todo o couvert artístico para o músico.

A partir de agora só anunciarei as casas que repassam 100%, e estas casas ganharão este selo.

Hoje, muitas casas de show ficam com 20, 30, até 60% do valor do couvert ARTÍSTICO.

Se a sua casa de show preferida não aparecer por aqui, pode ser atraso meu, ou pode ter certeza que o que você paga não vai, em sua totalidade, para o músico. Vai para o dono do estabelecimento, que já está ganhando dinheiro na venda de bebida e comida.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Floripa instrumental



Recebi a informação desse evento, mas estava com pressa e não pude me ater a detalhes. Resultado: passou desapercebido. Hoje me encontro com o Derek (percussionista) que me contou, empolgado, desse evento. O Dôga estava junto, sabia por cima, e também estava empolgado. Fui buscar mais informações e me deparei com esse cartaz, o mesmo que eu tinha visto e deixei passar. Ainda em tempo, repasso adiante!


SHOWS (todos na praça da Freguesia do Ribeirão da Ilha)

30 de abril, quinta-feira
Naná Vasconcelos, às 21h

1º de maio, sexta-feira
Quarteto Rio Vermelho, às 15h
Alessandro Kramer Trio, às 21h

2 de maio, sábado
Roda de choro com Arismar, Proveta e músicos da ilha, às 15h
Trio Madeira Brasil, às 21h

3 de maio, domingo
Banda Lapa do Ribeirão, às 15h
Yamandu Costa, às 17h

de 30 de abril até 2 de maio (quinta, sexta e sábado), no Centro Paroquial, Praça da Freguesia do Ribeirão, JAM SESSION, com Cásio Moura, Mauro Borguesan e Arnou de Melo, às 21h.
Tudo ao ar livre e gratuito!


WORKSHOP

29 de abril, quarta-feira
Naná Vasconcelos, às 20h
Local: Escola Básica Dom Jaime de Barros Câmara, Freguesia do Ribeirão da Ilha

INSCRIÇÃO GRATUITA
Para se inscrever para o Workshop é necessário enviar um e-mail para floriano.13@gmail.com, colocando o seu nome completo, número da identidade (RG) e telefone para contato.


Mais informações:
ou pelo telefone 3224-9904, com Antônio Carlos Floriano

domingo, 26 de abril de 2009

Mestre Marçal no Raidinho


Mestre Marçal. Foto retirada da internet.

Raidinho alterado!
Coloquei o áudio do programa Ensaio, com Fernando Faro, da TV Cultura, com Mestre Marçal.
Não é possível ouvir as perguntas, mas isso é característico do programa, e o que interessa mesmo são as respostas!

Mestre Marçal tem várias peculiaridades: é um dos maiores percussionistas da história (fez parceria com Luna e Elizeu, como já disse há umas postagens atrás); filho de Armando Marçal, grande compositor e sambista do Estácio; tem a língua plesa; e o meio de uma linhagem dos "Marçal": Armando Marçal (o pai), Mestre Marçal, Armando Marçal (Marçalzinho). Desconheço esse último; e um dos seus álbuns, quando ele grava músicas da dupla Bide e Marçal (seu pai), possui o coral mais caro da história da música brasileira. Detalhe é que todos gravaram de graça: Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, Conjunto Nosso Samba, João Nogueira, Paulinho da Viola, Cristina Buarque, etc. Isso ele conta no programa.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O couvert artístico pode ser arquivado!!!

A Câmara Municipal se reunirá nesta segunda-feira, 27, às 16h, no 1º andar, para votar pelo arquivamento ou continuação da tramitação do projeto do ver. Márcio de Souza que estabelece repasse integral do couvert ARTÍSTICO para os músicos.
Hoje, muitas casas ficam com 20, 30, até 60% do valor do couvert.

Convido todos os músicos e apoiadores a vir para a Câmara nesta segunda às 16h para pressionar os vereadores que fazem parte da Comissão de Justiça, por onde ocorre a reunião.
Quem não puder vir, ao menos entre em contato. São eles:

Ver. Cesar Belloni Faria (Presidente da Comissão)
3027-5762

Ver. João da Bega (Vice presidente da Comissão)
3027-5878

Ver. Dinho (Membro)
3027-5704

Ver. João Amin (Membro)
3027-5730

Ver. Badeko (Membro)
3027-5897


Fiz um levantamento rápido dos bares que repassam integralmente o couvert para os músicos:Armazém (do Córrego), Creperia (do Córrego), Varandas (da Lagoa), Bar do Tião, Praça 11 (SJ), Vigia do Casqueiro (da Barra da Lagoa).
Prestigiem esses lugares!!! Os músicos agradecem!!!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Couvert artístico em debate

Circulando na internet descobri esse blog de um tal Daniel Pereira. Não foi um dos meus melhores achados, mas vale para a discussão que eu quero provocar.

Por favor, leiam a postagem dele do dia 14 de abril intitulada "OS MÚSICOS DEVEM FICAR COM 100% DO COUVERT?" (não dá pra linkar apenas uma postagem), e depois leiam o meu comentário no blog dele, que já adianto e coloco aqui embaixo.

Lembrando que em Florianópolis também há um projeto de lei tramitando que regulamenta o repasse integral do couvert artístico pro músico.


Daniel, não o conheço. Conheci o seu blog por acaso pesquisando "só no sapatinho" do Arlindo para uma crítica.
Vi essa postagem e estou abismado com o que disseste!

Quando é feito um contrato fechado (a casa paga X pro músico e o couvert, ou entrada, fica 100% pra casa), a casa corre pra fazer a publicidade, contratar assessoria de imprensa, marketing, material de propaganda, gente para entregar os folders, designer para desenhar o material, chamadas de rádio, etc.

Quando o couvert, ou entrada, é dos músicos, é o músico quem corre pra fazer a publicidade, contratar assessoria de imprensa, marketing, material de propaganda, gente para entregar os folders, designer para desenhar o material, chamadas de rádio, etc. E A CASA AINDA COME 20, 30 OU 40% DO MÚSICO ! É justo? É muito justo? É justíssimo????

Se vão mudar o nome de "couvert artístico" pra "entrada", dane-se. A lei não diz que tem que repassar o valor integral de quando estiver escrito "couvert", mas subintende-se que quando se le "couvert", sabe que se trata do dinheiro que os clientes pagam para o músico. Se for o caso, que se faça uma complementação a lei.

Casas que já tem a aparelhagem de som? Maravilha! A isso chamamos de INVESTIMENTO! Não é desculpa pra cobrar porcentagem do músico.

Casa quebrar????? Tem buteco que vive há 130 anos vendendo cerveja a R$2,50, sem músico, sem atração, e não quebrou até hoje. Tu achas, realmente, que casas noturnas, com atração, ou seja, atraem gente, vendendo cerveja a R$5, R$6 reais, fora o resto, vai quebrar???
Ainda bem que tu fez jornalismo e não administração!!!

Taes gravando um cd? Vais tocar na noite pra divulgar teu cd? E és contra repassar todo o couvert pro músico????? Quase nada contraditório.

Que pena que eu estou fazendo jornalismo. Estarei na mesma classe trabalhadora que tu. Imagino que sejas contra o diploma pra jornalista. Libera tudo. Deixa o médico apresentar um programa de tv. Deixa o professor de química fazer reportagem. Deixa o mecânico editar um jornal...

domingo, 19 de abril de 2009

Dia Nacional do Choro

Fernanda da Silveira, uma das autoridades maiores do cavaco no samba e choro de Florianópolis, teceu um comentário forçado (por mim) sobre o Dia Nacional do Choro em Florianópolis, em 2008.
Falou pouco, mas falou bonito.
Atualização do dia 21/10/2009
Havia um vídeo. Pena que ninguém poderá ver, porque ela pediu para tirar. Direito de imagem. Tenho que respeitar.

O Dia Nacional do Choro de 2009 será comemorado dias 23, 24 e 25 de abril.

Dia 23 será no Teatro Álvaro de Carvalho - TAC, a partir das 20h30.
Dias 24 (18h30) e 25 (10h) no Mercado Público. (CANCELADO)
Dia 25, no fim da tarde, festa de encerramento no Baiacu de Alguém. (CANCELADO)

São 10 grupos para se apresentar nos 2 dias do Mercado: Garapuvú, Ginga do Mané, Portal do Choro, Quarteto Bem a Jeito, Duo Felipe Moritz e Geraldo Vargas, Cozinhando o Galo, Wagner Segura e Marco Aurélio do Trombone, Trio Sonoro, Quarteto de Clarinetes de Florianópolis, Banda Compasso Aberto.


Mais informações com Luiz Sebastião - 9928-9838


ATUALIZAÇÃO
ATENÇÃO:
O evento no Mercado Público pode não ocorrer por motivo de força maior.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Côro de Gato aos sábados

Ângela ao fundo. Já grávida. Excelente! Foto: Artur de Bem

Agora é aos sábados e a Ângela não canta mais. Agora é a Iara Germer.

Aos sábados é definitivo. Até que mudem de novo.

A troca de cantora é provisório. Ângela está grávida, ou já deu a luz, não sei bem.
Iara Germer está lá, mantendo a qualidade dos serviços!

Todo sábado, às 22h, na Prainha da Barra, no bar Vigia do Casqueiro. A entrada é de apenas R$ 6.

Infelizmente não tenho foto da Iara. Fico devendo.

sábado, 11 de abril de 2009

Samba vs Pagode

Não vou falar da briguinha boba que muita gente ainda faz.
Vou falar sobre a mídia.

Há tempos que eu penso sobre grupos de pagode que incluem a palavra "samba" nos nomes dos eventos. Tipo: "Samba de Quarta", "Samba do Paulinho do Cavaco", etc.

Um parênteses: considero "pagode" os grupos musicais (sic) que tocam as músicas de modinha. Daquelas que duram 6 meses. O resto é grupo de samba. Bom ou ruim, antigo ou moderno, mas são grupos de samba. Outro dia eu explico melhor.

Na década de 80 a mídia roubou de nós, sambistas, o termo "pagode" e atribuiu a esses grupos da moda. Agora, "pagode", que antes era o nome dado a uma festa, se tornou um estilo musical. Na minha concepção, ao menos.
Hoje, essa mesma mídia quer roubar o nome "samba", atribuindo a esses grupos de pagode. "O grupo Abaixa a Calçinha está de aniversário e mostrará o melhor do samba e pagode"!
Por favor, anunciantes de eventos e mídia, não usem a palavra "samba" quando não se tratar de um grupo de samba.

Porque que os grupos de pagode teimam em dizer que tocam samba? Isso é propaganda enganosa. Está sendo ofertado um produto, eu pago e recebo outro. Cabe processo. Além da falta de identidade do grupo. O grupo não sabe o que toca?
Nunca vi um grupo de punk rock dizer que toca reagge pra atrais mais gente, ou seja lá qual o motivo pelo qual os pagodeiros fazem essa mistura.

Vamos botar os pingos nos is. Grupos de pagode não tocam samba e grupos de samba não tocam pagode. Se tocar, é grupo de pagode. Se é grupo de pagode toca qualquer música em ritmo de pagode (Raul Seixas, Pitty) e não pode tocar samba, e não pode anunciar que tocará samba em seus eventos. Simples assim.


E o povo canta: "Xô, xuá. Cada macaco no seu galho. Xô, xuá. Eu não me canso de falar. Xô, xuá. O meu galho é na Bahia. Xô, xuá. O seu é em outro lugar" (Riachão)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ginga do Mané na Cachaçaria

O Ginga do Mané toca hoje, às 20h, na Cachaçaria do Córrego, Rua João Pio Duarte Silva.
A entrada é R$3.

Participação especial de Leandro do Bandolim, integrante do Portal do Choro. Grande bandolinista.

Elizeu Félix


Ilustre desconhecido, que tem a melhor, quase única, foto de Elizeu na internet, e o mestre.

Durante anos, e eu disse anos, bota anos nisso, Dotô, Luna, Marçal e Elizeu formaram o maior quarteto da percussão de toda a história do samba. Monopolizaram os estúdios de gravação. Todos queriam eles na cozinha e eles gravavam com todos. Dotô era especialista em repique de anel. Luna, Marçal e Elizeu comiam quaisquer outros instrumentos de percussão. Era uma trinca do caramba!
O incrível é que cada um tinha sua forma de tocar tamborim, aparentemente tão simples. E os 3 se completavam.

Gravação do cd de Luciano Perrone, grande percussionista. Os 3 estão fazendo tamborim.

Elizeu era o último dos 3 mosqueteiros.
Morreu dia 13 de fevereiro de 2009. Descobri isso esses dias.


Atualização de 16/02/2010:
Recado do Mestre Barão do Pandeiro para o Mestre Dôga:
É o seguinte: Há no blog dele uma das ultimas fotos do Elizeu do Tamborim,nesta foto ele está ao lado de u'a pessoa que ele cita como um "ilustre desconhecido",e o cara é um amigi meu e um dos maiores percucionistas de SP.

O nome dele é Vini ele é professor na ULM e percussionista da JazzSinfônica.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

DC responde

Dia 25 de fevereiro eu falei que o DC usou texto meu sem citar a fonte ou o autor. Hoje recebo e-mail da jornalista que fez a matéria. Ela publicou um comentário na postagem. Como quase ninguém ve comentários, ainda mais de postagens antigas, publico aqui.


Prezado Arthur e demais

Fiquei sabendo hoje do post e dos comentários sobre a matéria que fiz para o DC e acredito que tenha direito de resposta neste espaço. 

Primeiro, sobre o suposto "plágio": na verdade, foi uma citação, uma referência, que nem usei ipsis literis, e sim acrescida de outras informações que obtive conversando com o próprio músico. Não citei o seu blog na ocasião pois você se coloca como um assessor de imprensa, mesmo que informal, do pessoal do samba, e não creditamos assessores de imprensa. Se você não entendeu assim, me desculpe, mas acho que deveria ter falado comigo. Você até comentou, por telefone, mas rindo, então achei que isso não tivesse sido um problema para você. Poderia ter comentado naquela oportunidade que não gostou de não ser citado.

Sobre as incorreções - e esta vai para o Dôga - há um espaço no jornal chamado DC Errou. Se houve um erro ali, o Dôga deveria ter entrado em contato comigo que publicaríamos a errata prontamente. Peço desculpas aqui pelo engano. Sobre o "bisturi", foi uma figura de linguagem, uma licença poética, usada na linha de apoio, que pode até ter dado uma impressão errada de que você já teria sido médico e largou por causa da música. OK, você tem razão, mas também caberia nota na errata.

Novamente reafirmo: essas coisas poderiam ter sido ditas à mim, diretamente. Uma pena ter acontecido desta maneira, tivemos a melhor das intenções em divulgar os músicos que fazem o samba acontecer na Ilha.

Atenciosamente,

Alícia Alão


Minha resposta:
Alícia...

É o seguinte: eu tenho a feia mania de falar mal de um monte de coisa.
Quando liguei pra ti, realmente não estava bravo com a situação. Fico feliz por saber que um material que surgiu de mim foi publicado, mas depois fiquei pensando, conversei com uns e outros, e não gostei muito do caso. Penso até que não seja culpa tua, mas da linha editorial da empresa.

E uma briga que eu vou comprar sempre é o caso de citar assessoria. Mas isso é mais além do que esse caso. NINGUÉM credita assessoria. E eu acho isso errado. Vira e mexe eu discuto isso com o pessoal da faculdade.

E eu publiquei aquilo, entre outras coisas, pra poder creditar. Pro pessoal que le o meu blog saber que coisas minhas estão sendo publicadas em jornais.

Eu fico feliz quando algo meu é publicado. Mas, por questão de vaidade, não adianta ser publicado algo meu se ninguém sabe que é meu.

Também sou compositor e não gosto quando citam um samba e o autor não é citado. Um dia isso pode ser feito com meu samba. Ari Barroso, em seu programa de calouros na tv, exigia do candidato que dissesse o nome do samba e do compositor.

Não estou bravo contigo. Estou bravo com essa cultura, inclusive dos jornais, de não citar a fonte. Seja ela qual for.
O que me deixou bravo é que eu coloquei uma mensagem no começo do blog pedindo pra, quando usar o material do blog, citar o autor ou a fonte.

Espero que esse caso não atrapalhe nossos contatos. Até porque és a única que faz matérias de samba e agradecemos por isso.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Maria Helena sábado no Kanttum

Recebo e-mail do Seu Antônio, marido da Maria Helena, pedindo pra anunciar o evento.
Depois de uma troca de e-mails descobri que nesse caso a porta não é dos músicos, é da casa.

É a primeira vez que eu vejo isso acontecer: um músico anunciar o evento mesmo a porta sendo da casa, não importando financeiramente pro músico, quantas pessoas entrarem no estabelecimento.
Segunda, na verdade. No último show do Conversa de Malandro a porta também era da casa.

Isso deveria acontecer sempre. Na verdade músicos e casa deveriam anunciar o evento juntos!
O que acontece é que, quando a porta é dos músicos, o que é quase sempre, os músicos se matam de divulgar.
Quando a porta é da casa, a casa contrata um profissional de divulgação e pronto.

Veja bem: Se a entrada é dos músicos, quanto mais pessoas forem, mais o músico ganha e mais a casa vende bebida e comida. Se a entrada é da casa, mais a casa ganha com bebidas e porta e mais gente prestigia o músico. Porque, por mais que o salário seja bom, tocar pra ninguém é mó merda.
Se eu fui bem claro, é fato que a casa ganha de qualquer jeito!
Só que em alguns casos a casa ganha até na porta quando o couvert é dos músicos. Como? Ela exige uma porcentagem da porta. 20, 30%. Motivo? Não sei. Sinceramente não sei.

Só sei de 2 lugares que não cobram nenhuma taxa abusiva: Praça 11 e Café dos Araçás.

Enfim...
Maria Helena nos primeiros sábados do mês no Kanttum, a partir das 22h. A entrada é de R$ 10.