terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Mais sobre o Novos Bambas

Lembrando que eles estão toda quinta-feira, a partir das 21h30, no Kanttum.

Carta da Juçara, produtora do Novos Bambas:

Oi,
gostaria de acrescentar às informações que o grupo Novos Bambas já gravou no CD do grupo Quinteto em Branco e Preto, "Sentimento Popular", ao lado de Beth Carvalho, Almir Guineto, Xangô da Mangueira, Luiz Carlos da Vila, Nei Lopes, Wilson das Neves, e muitos outros do cenário nacional.
Aqui em Floripa também gravou alguns sambas enredo das escolas de samba Copa Lord, Coloninha, Blocos Filhos da Lua, União da Ilha, e em grande parte de CDs daqui de Floripa. Inclusive o CD "Samba do Erê", de Leonel Januário, foi gravado com o grupo Novos Bambas nas vozes, percusão e cordas.

Além disso, somos o único grupo que se destaca culturalmente no cenário catarinense atuando em apresentações na UDESC, na Kizomba, levando o samba como uma manifestação da cultura negra e do Morro da Caixa do Continente, onde o grupo surgiu, para Florianópolis, Biguaçu, e para todo o interior de SC. Ainda participou de apresentação musical na UFSC, durante a Semana da Consciência Negra.

Temos, ainda, brilhantes apresentações teatrais no Teatro Multiuso de São José para toda a Rede Municipal de Educação; Teatro Adolpho Mello, em São José; Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis; e Teatro Elias Angeloni com a temporada de uma semana de apresentações. A peça teatral chama-se "Do outro lado de cá da ponte" e conta o drama dos escravos das fazendas da região de São José, cujos senhores donos de terras queriam manter em segredo a lei que deu liberdade aos escravos, mas os negros acabam descobrindo e mudando tudo. A parte musical da peça foi toda executada pelo grupo que, além disso, atuou como atores e atrizes nos palcos.

PEÇO QUE VOCÊ COLOQUE O TRECHO DA MÚSICA DO DIOGO NA PARTE EM QUE ELE ESTEJA CANTANDO SOZINHO, COMO JÁ TINHA SIDO COMBINADO.

Espero que essas informações sirvam para lembrar alguns dos muitos trabalhos do Grupo Novos Bambas nessa difícil missão de cantar o bom samba. Difícil, porém muito doce e gratificante para nós que fazemos aquilo que realmente gostamos!!!!

Juçara (Grupo Novos Bambas)


Juçara, seu desejo é uma ordem. Vai o samba completo, então.
Da primeira vez eu cortei pela metade para não ficar muito grande quando fui enviar por e-mail, e retirei a parte do Diogo para fazer um suspense. Realmente aqui no blog não faz sentido colocar só metade. Errei e me redimo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Mais um mês para o transporte coletivo

Daqui há exatos 1 mês as empresas de transporte coletivo terão que comprovar a necessidade de continuarem com o direito de atuar em Florianópolis por mais 10 anos, conforme art. 9º e 83º da lei 034/99, que regulamenta o transporte coletivo na capital.

Se a justificativa não for aceita (e eu já reprovo), será aberta nova licitação para que novas empresas (e até uma nova forma de funcionamento, quem sabe) atuem na cidade.

Mais informações sobre todo esse processo, aqui.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Raphael Galcer

Foto: Gaia Petrelli

Wagner Segura foi, provavelmente, o responsável por existir choro em Florianópolis. Isso em meados de 80. Começou no bandolim e depois foi para o violão de 7 cordas, tornando-se um dos maiores violonistas de 7 cordas da cidade.
Mas não é dele que eu quero falar. Não agora.
A introdução foi para dizer que Wagner Segura, chorão, é um dos maiores e toca 7 cordas.

Raphael Galcer é chorão e toca 7 cordas. Mas a coincidência não termina aí. Raphael Galcer tem se tornado um dos maiores violonistas da cidade. Tanto quanto Wagner. Tive o privilégio e o prazer de gravar uma roda de choro com os 2 no violão. Segundo Raphael, até onde ele lembre, foi a primeira vez que eles tocaram juntos.

Raphael (com ph) é chorão, sambista, compositor, estudioso, esforçado, dono de um bom e rápido ouvido, cantor, e um dos maiores violões de 7 cordas.
O ver tocar é um prazer muito grande. O som é maravilhoso, as baixarias são certeiras, a levada é completa, o dedilhado é hipnotizante.
Ele até erra. Mas só pra dizer que é humano.
Seu nome consta na lista de músicos indicados deste blog, no canto inferior direito.

Raphael organizava uma roda de choro na praçinha da Lagoa, às terças-feiras. Tudo improvisado, sem aparelhagem de som, descontraído. Era ótimo!
Cavacos, violões, flautas, acordeãos, pandeiros, clarinetes, todos juntos, felizes, animados, animando, culturando os transeuntes. E não eram poucos. A praçinha inteira parava pra ver. Saiu até no jornal. E, óbviu, no Youtube.
Raphael não está tocando essa música, mas está ao lado do 7 cordas, conversando.

Claro que a ignorância fez com que proibissem a manifestação artística e cultural. A polícia aparecia, mandava fechar a tendinha e pedia para o pessoal ir embora.

Hoje Raphael retorna às terças na Lagoa, um pouco mais a frente, no bar
Varandas, no começo da Avenida das Rendeiras. Integrando o Grupo Ginga do Mané, Raphael Galcer (violão de 7 cordas), Fabrício (pandeiro), Bernardo Sens (flauta), Fernanda da Silveira (cavaco) e Thiago Larroyd (bandolim) organizam uma roda de choro a partir das 22h. A entrada é de R$5.
QUEM FOR MÚSICO NÃO PAGA!






Por tudo isso e mais um pouco ele é digno de uma postagem só dele.
Raphael Galcer é, hoje, um dos maiores expoentes do Choro.


E o povo canta: "O amor que floresce em paz resiste ao tempo. E o tempo até é gota que escorre pela flor que cai num rio que já não volta mais" (Raphael Galcer / Dôga)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Como eliminar os pombos de Florianópolis

Em Florianópolis há mais pombos do que humanos. Isso é um problema, visto que os humanos não defecam em nossas cabeças. Não literalmente.

Lendo o Blog CBN descobri uma maneira de eliminar os pombos de nossa cidade: cágados (tartarugas)! Claro! Porque não pensei nisso antes?
Elas são mais rápidas do que os pombos, burros.

Duvida?



quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

TICEN

Pra que facilitar se é possível complicar?

Entrada do Ticen. Foto: Artur de Bem

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Novos Bambas no Kanttum

O Novos Bambas já gravou com Quinteto em Branco e Preto, Um Bom Partido, Leonel Januário, Celinho da Copa Lord, e até onde eu lembre foi só. Só?
Além de participações em vários shows de Beth Carvalho e acompanhamento de Nei Lopes, Dona Yvonne Lara, etc.

Abaixo uma música de Diogo Medeiros gravado no cd do Leonel Januário, padrinho do grupo.


Isso pode ser acompanhado ao vivo às quintas no Kanttum, a partir das 21h30. Só que tem que pedir pro Diogo. Ele não costuma cantar isso frequentemente.
Canta, Diogo!!!


Canto à natureza
(Diogo Medeiros)

Alegria se arrastando
E deixando rastros imortais
Expondo a natureza
Com seu belos coqueirais
Eu creio foi Deus quem criou

E as matas se banhando
Pelas águas do mar
E o som dos passarinhos
Livres a cantar
A natureza se realizou

A destruição não pode haver num sonho
Desvelo e preservação
Tomam conta do meu cantar

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Côro de Gato na Barra aos domingos

Fotos: Artur de Bem

Não fui eu quem descobri porque me avisaram que existia. Mas descobri um samba ótimo lá na Barra da Lagoa, na Prainha.

Fernando no cavaco e voz, Álvaro Fausane no violão de 7 cordas e voz, Ângela na voz, Gil Farias, Dereck (que também fazem voz) e Juanito na percussão formam o Côro de Gato.

Não é mais um samba. É mais samba. Repertório diferente, arranjos diferentes, lugar ótimo, ambiente super agradável. E a Ângela canta muito!!!



Eu que não sou de natureza fiquei impressionado com a vista que o local proporciona.
A lua brilhava vaidosa, dengosa e sestrosa, de si orgulhosa, e prosa, com que Deus lhe deu.

Pra chegar não é tão fácil quanto o Bidu dizia. "Passou a pontezinha tu já ouve o som".
Na verdade passou a pontezinha, pega a esquerda e segue o beco. Vai toda vida, toda vida, toda vida. No finalzinho tu cambas a direita. É lá. Restaurante Vigia do Casqueiro.

Começa às 22h e a entrada é de R$6.

Eu sempre disse que o público da Lagoa é o melhor. Mesmo sem saber cantar nenhum samba, eles são animados, muito legais, empolgados, parceiros, e  deixam o clima do samba muito bom!


E o povo canta: "Samba, cachaça e orgia. Pra mim isso é tudo, me basta e amém" (Álvaro Fausane)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Novos Bambas às quintas no Kanttum


Jeisson Dias acompanhado pelo grupo e o Seu Catonho ao fundo.
Foto: Artur de Bem

Os finais de semana em Florianópolis começam mais cedo: às quintas feiras.

É que o grupo Novos Bambas está se apresentando no Kanttum a partir das 21h30.

Famoso pelas pastoras Daniela Medeiros, Eloísa e Caroline, o grupo ainda possui o canhoto Diego Medeiros no cavaco, Jorge e Rafael na percussão, Douglas e Adilson no violão.

O grupo é muito bom e as pastoras matam a pau, como diria meu amigo Jorge Jr.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Dôga

O autor e Dôga

O samba é feito por pessoas. Apesar das mortes de Xangô da Mangueira e de Casemiro, fico tranquilo e feliz porque existe Dôga, porque ele mora em Floripa e, tenho o orgulho de dizer, porque ele é meu amigo!

Esta douta figura é a minha âncora. Se eu não aprendi tudo com ele, foi quase tudo. E ainda aprendo.
Profundo conhecedor do samba. Se eu já falei isso de alguém aqui no blog, esqueçam. Nesta cidade, ninguém se compara ao Dôga.

Sempre que eu tenho a oportunidade de citar seu nome, o faço com muito gosto. Estranhamente ainda não tinha ocupado uma postagem inteira com ele. O faço agora.
Quando algum jornalista quer fazer uma matéria sobre samba e me pede alguém pra entrevistar, ele é o primeiro da lista (inclusive consta na lista de músicos indicados deste Cantinho).
Aliás, ele é o meu primeiro da lista em tudo.

Meu parceiro de composições (nem precisa, pois ele compõe tudo, melodia e letra, muito bem), de boemia, de conversa, de samba.

Os outros amigos que me desculpem, mas eles vão concordar: ter Dôga na roda é fundamental! Sua presença dá um ânimo nos ambientes mais fúnebres.

Sair com o Dôga é sempre mágico. Nada de ruim acontece. Pelo contrário. Dá tudo certo. Ônibus na hora, inspiração pra compor, e os males que por ventura acontecem vem pra muito melhor!

O Dôga, encontrado no meio da percussão, chega a quase ser um desperdício. Seu conhecimento na percussão é tamanho, que é uma pena vê-lo tocar 1 instrumento só por vez. Mas cada instrumento fica feliz quando ele o toca. Eu também ficaria. Imaginem a felicidade do instrumento ao ver Dôga abdicar de todo o resto para dar atenção única e exclusiva para ele.

Tamborim, cuíca, conga, surdo, agogô, saco plástico, pandeiro, prato e faca, repique de anel, garrafa, ganzá, cinzeiro, e o que mais existir de instrumento de percussão ele é sabedor.
Ele conhece minunciosamente cada parte do instrumento. Do tipo de material usado na porca que segura os parafusos dos intrumentos, até o tipo de ração dada para o cabrito para que a pele fique boa. Além, claro, do conhecimento na arte de tocar. Porque quando ele toca é uma obra ímpar e de número primo.

Dôga é um iluminado!

Além de tudo isso que foi citado, ele é lindo! hehe...

Asé O! (acertei, Dôga?)


E o povo canta: "Passo o dia em claro e do despertar me separo só pra encontrar você" (Artur de Bem / Dôga)

domingo, 11 de janeiro de 2009

Gafieira no Kanttum


Participação de Ney Platt que, com Aurélio, comandava os improvisos.
Foto: Artur de Bem

É legal.
Pra quem nunca frequentou uma gafieira, dá pra se ter uma noção.

Os músicos são muito bons.
Aurélio dispensa comentários. Quando a banda permanece em um tom por 2 compassos, entre uma música e outra, ele já improvisa outra música. E quem não estiver ligado se perde. Sigam-no os bons.

O grupo é formado por Josi e Júlia na voz, Bidu na percussão, Fernanda da Silveira no cavaco e Raphael Galcer no violão de 7 cordas. Mas todo sábado aparece algum músico que não está na lista pra incrementar o esquema.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Morreu Casemiro da Cuíca


Uma das melhores levadas de cuíca foi levada.


Eu lembro que ano passado eu falei pro Dôga que ia desfilar na cuíca com a levada do Casemiro. Ele ia mandar fazer uma estátua de mim se eu fizesse isso.

Não dá de ve-lo, mas é possível ouvir. Provavelmente uma das últimas gravações da cuíca dele. Essa cuíca que aparece no começo é ele. Documentário do Paulinho da Viola.



E o povo canta: "Roncou, roncou. Roncou de raiva a cuíca roncou de fome" (João Bosco / Aldir Blanc)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Morreu Xangô da Mangueira

Recebo a informação de que Xangô da Mangueira morreu hoje.
*1923 +2009


E o povo canta: "Mais um malandro fechou o paletó. Eu tive dó. Eu tive dó" (Zé Keti)

Gafieira aos sábados no Kanttum

Dica pra se dançar um bom samba:
Todo sábado no Kanttum, a partir das 23h.

Júlia e Josiane (vozes), Raphael Galcer (voz e violão de 7 cordas), Fernanda da Silveira (cavaco), Bidu (pandeiro) e Aurélio (Trombone) embalam os casais a noite toda.

A entrada é de R$10 individual e R$15 casal. Quem tiver a carteirinha do grupo Um Bom Partido para meia entrada.


E o povo canta: "Fui a um baile no Elite, atendendo a um convite do Manoel garçom. Meu deus do céu, que baile bom! Que coisa bacana, já no campo de Santanna, ouvir o velho e bom som: trombone, sax e piston. O traje era esporte que o calor estava forte, mas eu fui de jaquetão, pra causar boa impressão" (João Nogueira / Nei Lopes)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Xangô da Mangueira


Jandira e Xangô da Mangueira. Foto: Paulo Eduardo Neves

Xangô da Mangueira é o maior partideiro da antiga, um dos maiores partideiros ainda em atividade, grande compositor, dono de uma grande voz e o maior diretor de harmonia de todos os tempos.

O diretor de harmonia não existia só para os desfiles, mas, também, nos sambas de terreiro.
Essa história que eu contarei agora, Elton Medeiros conta com detalhes no filme do Cartola (se não me engano).

Quando um compositor fazia um samba novo ele ia para a quadra da escola mostrar o novo trabalho. Cópias da letra do samba eram distribuídas para as pastoras, para os músicos e um para o diretor de harmonia. Era formado um círculo. Silêncio absoluto. No centro somente o diretor de harmonia e o compositor, cantando seu samba, ensinando para todos. Depois de algumas passagens do samba, as pastoras já haviam aprendido a letra e os músicos já estavam afinados com o samba. Eis que surge a figura do diretor de harmonia. Quando ele percebia que as pastoras não se aguentavam mais de vontade de cantar, e que tudo estava pronto, ele trinava o apito. Era quando os batuqueiros e as pastoras entravam no samba.

O diretor de harmonia dava o sinal para que a bateria entrasse, quando achava necessário. Dava o sinal para que o mestre sala e a porta bandeira evoluíssem, quando achava prudente. Dava o sinal para que todos parassem, quando sentia que era necessário. Dava o sinal para que algum indivíduo que estava errado saísse, quando percebia que este estava ruim.
A figura do diretor de harmonia era uma das mais respeitadas na escola.

Xangô da Mangueira era um dos que mais entendia do assunto. Foi o maior diretor de harmonia de todos os tempos. Não um dos maiores. O maior. Xangô sentia o samba, assim como uma pessoa normal sente o vento na cara. Xangô era o samba.
Para se ter uma idéia do respeito que Xangô tinha, Mano Décio da Viola, do Império Serrano, citou-o em um de seus sambas. Samba muito bom, por sinal.

Junto com Zagaia, outro grande sambista da Mangueira, compôs uma quase auto-biografia. Pra não perder o costume, um partido alto. Aqui interpretado por Cristina Buarque e Terreiro Grande.

Diretor de harmonia
(Xangô da Mangueira e Zagaia)

Sou eu o diretor de harmonia
Apito para entrar a bateria
Sou eu que mando o mestre de sala
Apresentar a porta bandeira Maria

Se estou errado, me perdoa
Eu sou o samba em pessoa
Você já pensou
Quando a velhice chegar
E eu não poder mais cantar


PS.: Xangô da Mangueira nada tem a ver com o orixá. É apenas um apelido!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Faculdade e a vida

Dia desses entrei em desespero.
Época de fim de ano, provas finais, começei a pensar na faculdade. As provas em si não estavam em questão, mas, sim, a faculdade, e, com ela, o resto da minha vida.

Entrar na faculdade é um caminho sem volta! Antes de entrar, a pessoa tem que estar muito bem preparada. Não nos estudos. Tem que estar preparada psicologicamente! Até porque, tudo aquilo que aprendemos no segundo grau é desmentido na faculdade.
Por sinal, a cada ano escolar aprendemos que tudo que tinhamos aprendido no ano anterior é mentira, ou está incompleto.

Voltando à facul, é lá que vamos traçar nossa profissão. Traçar nossas metas. Traçar algumas putinhas também. Porque não?
Qualquer descuido durante o período da faculdade pode ser fatal.
É por lá que o mundo nos conhecerá. Por nossos trabalhos, nossos pontos de vistas, nossos fanzines que falam mal da própria faculdade.
É por lá que faremos as amizades que perdurarão pelo resto de nossas vidas. Ou nossas inimizades. E amanhã essa inimizade pode acabar sendo nossa chefe.
E aqueles que nem fedem, nem cheiram, serão nossos contatos profissionais, então temos que tratar bem hoje, mesmo que feda mais do que cheire.

Quando entramos na faculdade, pensamos ser o último estágio de estudo. Ledo engano.
Aí é que começamos a estudar. Depois da faculdade, vem pós graduação, mestrado, doutorado, especializações, especializações, phd.
E se não estudar, serás só mais um. Não sei vocês, mas eu não quero ser "mais um", então tenho que continuar estudando, depois da faculdade.
Não acaba nunca.


E o povo canta: "Se queres ser minha, Iaiá, tens que abandonar a orgia, pra gozar de boa vida em minha companhia. Mais tarde lhe direi, então, conselhos de vadio é bom" (Alvarenga)

sábado, 3 de janeiro de 2009

Overmundo

O Overmundo é um site colaborativo. Um coletivo virtual. Seu objetivo é servir de canal de expressão para a produção cultural do Brasil e de comunidades de brasileiros espalhadas pelo mundo afora tornar-se visível em toda sua diversidade. Para funcionar, ele precisa da comunidade de usuários sempre gerando conteúdos, votando, disponibilizando músicas, filmes, textos, comentando tudo e trocando informações de modo permanente.

Eu me cadastrei lá.
Não vi nenhuma informação de samba de Florianópolis. Então me cadastrei e começei a publicar os locais de samba.
O que acontece agora?
Recebi isso por e-mail:

Sua colaboração para o Overmundo "Armazém Vieira" acaba de passar para a Fila de Votação no site e já pode ser votada no link:
http://www.overmundo.com.br/guia/armazem-vieira
Se receber 80 votos nas próximas 48 horas, a colaboração será publicada definitivamente no Overmundo. Caso não os obtenha, continuará de todo modo disponível no seu perfil no site.


Votem! :)
PS.: Descobri que só quem pode votar são pessoas cadastradas. Então não adianta clicar ali. Mas acessem, mesmo assim!

É só a primeira colaboração. Vou colocando as casas de show aos poucos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Floripa Ágil

Essa foi a expressão mais buscada no Google que desembocou neste Cantinho em 2008. Foram visitas a partir da expressão "floriaagil" (tudo junto, sem acento).

Outras formas de busca ("floripa agil", "floripagil", etc.) também foram constatadas, somando mais visitas de pessoas que buscam Floripa Ágil, mas digitaram errado.

De uma forma ou de outra, ocupa a primeira e a segunda posição.

Segunda posição, esta, empatada com a expressão "show paulinho da viola em florianópolis". Paulinho da Viola ainda foi buscado mais algumas vezes com outras expressões no Google, somando mais de 60 visitas de pessoas que buscaram o sambista, mas digitaram de formas diferentes.

Meu nome também aparece. Em terceiro. Também foi buscada de várias formas (com "h", tudo junto, etc.), somando pouco mais de 30 visitas de pessoas que pesquisaram o meu nome, de uma forma ou de outra.

Celinho da Copa Lord, o professor, está na sequência.
Fernanda da Silveira, a bela cavaquinista, também consta.
Assim com Lu Alves, a cantora, "samba de quadra", "protegidos da princesa".
Até expressões mais incomuns, como "jingle aids", aparecem.

A questão não é disputa nem nada. Pode ser um pouco de vaidade ou curiosidade, mas é, no mínimo, interessante.

Seja como for, por pesquisa no Google, acesso direto, links de outros sites e blogs, obrigado a todos por acessar este Cantinho. Pequeno espaço para falar sobre samba, choro, maracatu, capoeira, transporte coletivo (hehe), etc. Coisas que por ventura pairam sobre a minha mente. Como eu vivo pra sambar e sambo pra viver (frase batida, mas tá valendo), o principal deste blog é o Samba. Principalmente de Florianópolis.

Quer fazer isso com seu blog ou site? Use o Google Analytics.


Enquanto isso o povo continua cantando: "Foi em Diamantina / Onde nasceu JK / Que a Princesa Leopoldina / Arresolveu se casá..." (Sérgio Porto) x

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Candeia

A Rede Globo só faz merda. A mídia em geral só faz merda.
Mas essa reportagem foi foda!



Só que Candeia não vai ajudar a Portela a ganhar. Candeia era contra o caminho que as escolas de samba estavam tomando (inclusive a Portela), na década de 70, deixando o sambista de lado. Contra isso, e outras coisas mais, fundou a Quilombo dos Palmares, um dos maiores feitos de Candeia, que não foi citado no vídeo.
Se Candeia já era contra o sistema das escolas de samba na década de 70, imagina hoje em dia.

E se o carinha ali do vídeo cantou "fúria dos meus ais", como eu ouvi, cantou errado. É "fuga dos meus ais".


E o povo canta: "O sambista não precisa ser membro da Academia. Ao ser natural em sua poesia, o povo lhe faz imortal" (Candeia)