quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Choro 2



É comum ver na tv cenas de cidades, da década de 20, 30, 40, com o choro como música de fundo. Puro preconceito.
O choro é uma das manifestações musicais e culturais mais antigas e genuinamente brasileira. Mesmo sendo uma das mais antigas, é muito atual.
2 bons exemplos disso são as músicas Carinhoso (Pixinguinha / João de Barro) e Brasileirinho* (Waldir Azevedo). Não há brasileiro, velho ou novo, em sã consciência que não termine a seguinte frase: Meu coração, não sei porque, ........
Ou brasileiro em sã consciência que não reconheça o solo de Brasileirinho.
Carinhoso foi feito em 1917, século XX. 91 anos depois, já no século XXI, e a música continua como uma das mais conhecidas no Brasil. Brasileirinho é de 1949.


Além dos choros antigos, há os novos choros. Gente criando coisa nova. Com a linguagem antiga, com nova roupagem, mas fazendo choro.
No Dia Nacional do Choro, 23 de abril de 2008, comemorado no Mercado Público, vi que existem vários grupos de choro e vários chorões que eu nunca vi na vida.
Como exemplos mais consistentes de novos chorões, posso citar Fernanda da Silveira, Fabrício, Thiago Larroyd, Bernardo Sens, Raphael Galcer, Luiz Sebastião e Wagner Segura, que são os que eu conheço. Os outros chorões de Florianópolis estão em algum lugar, chorando entre os dedos.


*Brasileirinho é questionado por vários chorões por não ser considerado choro, mas fox-trot.




E o povo continua sem cantar hoje, porque, na maioria, o choro não tem letra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Artur é isso mesmo o CHORO só é lembrando nessas situações mas não da nada pq na hora de mostrar quem toca são só os chorões que conseguem heheheheheh.
Não vou deixar meu nome pq vc ja sabe quem é.
queres carona amanha?
bjs