sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Conselho de Cultura de Florianópolis

Dia 2 de setembro, terça-feira, às 14h30, no 1º andar da Câmara, será realizada uma reunião para formar o Conselho de Cultura de Florianópolis.

Há informações, não-oficiais, de que os músicos não estão sendo chamados para compor este Conselho.

Sendo assim, pra desencargo de consciência, e por via das dúvidas, convido todos que são ligados à cultura, inclusive música, seja samba, choro, ou qualquer outra manifestação musical, para participar desta reunião. É aberta.


Segue informação retirada do site da Câmara Municipal de Florianópolis:

Audiência Pública debate reativação urgente do Conselho Municipal de Cultura

A lei que criou o Conselho de Cultura existe há 21 anos mas, na prática, ele não existe, não está em funcionamento. Este foi o debate dos agentes culturais na audiência pública realizada na Câmara Municipal na última terça-feira (19). Com a ausência do Conselho Florianópolis está perdendo convênios e verbas disponíveis no Ministério da Cultura.

Estiveram presentes representantes da Fundação Franklin Cascaes, Associação Catarinense de Artistas Plásticos, além de estudantes e atores.

Os representantes do movimento cultural pediram que o Conselho seja reativado com urgência, para que depois seja remodelado, se necessário.

A produtora teatral Marisa Marcolin alertou que o Conselho já foi apontado com prioridade na Conferência Municipal de Cultura.

Segundo o representante da Fundação Franklin Cascaes a Lei foi mal formulada e está defasada. Para ele, a solução é apresentar emendas para atualizá-la: "é preciso uma proposta de melhoria da Lei adequada a nossa realidade".

Na audiência pública ficou definida reunião para o dia 02 de setembro na sala de Comissões na qual serão discutidas novas propostas para a reativação do Conselho Municipal de Cultura.


E o povo canta: "Há muito tempo escuto esse papo furado dizendo que o samba acabou. Só se foi quando o dia clareou" (Paulinho da Viola)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ginga do Mané às terças no Varandas

O Ginga do Mané faz roda de choro com convidados todas às terças-feiras, a partir das 21h, no Bar e Petiscaria Varandas, Av. das Rendeiras, 492, Lagoa da Conceição. Entrada é de R$ 5.


O nome "Ginga do Mané" faz alusão ao Choro "A Ginga do Mané" do inimitável mestre Jacó do Bandolim e também faz referência ao jeito florianopolitano de ser, que carinhosamente é chamado de "manezinho".

O grupo é bem sintetizada pelo nome escolhido, ou seja, seriedade, comprometimento e paixão pelo choro - como foi a trajetória de Jacó do Bandolim - irreverência e improvisação – como os dribles do genial Mané Garrincha - e alegria e simplicidade – exemplos da vida do ilhéu.

A célula inicial do Grupo nasceu nas aulas práticas ministradas no Centro Musical Wagner Segura, onde alguns foram alunos, ou ainda, como é o caso da cavaquinhista Fernanda, do pandeirista Fabrício e do Thiago Larroyd hoje professores da escola Wagner Segura.

Bernardo, Fabricio, Fernanda, Raphael e Thiago buscam mesclar a impetuosidade da juventude com a necessária dedicação e a responsabilidade de executar obras musicais tão elaboradas e vinculadas ao perfeccionismo, a exemplo de, em meados da década de 70, alguns jovens como proposta similar fundaram o grupo "Os Carioquinhas" (uma das principais influências do Ginga do Mané), formado por nada menos que Celso Alves da Cruz (clarinete), Celsinho Silva (pandeiro), Luciana Rabello (cavaquinho centro), Maurício Carrilho (violão), Mário Florêncio Nunes (percussão), Paulo Magalhães Alves (bandolim), Rafael Rabello (violão 7 cordas) e Téo Oliveira (arranjador).

A proposta do Ginga do Mané, portanto, é o estudo e a divulgação do choro, dando ênfase à produção catarinense. Por este motivo, o grupo possui, além do especial repertório de clássicos do gênero, músicas de qualidade adquiridas através de pesquisa histórica com os compositores do nosso estado. Assim, adicionamos a cada apresentação características sugeridas pelo público local.

Poucos conseguem ficar indiferentes com pot pourri's de choros de andamentos velozes e execuções vibrantes, da mesma forma que todos são envolvidos pelo ambiente melancólico e sereno que alguns choros proporcionam.

Assim, o Ginga do Mané, por onde passa conquista o público. A cada apresentação mais e mais pessoas são tocadas pelo choro executado por estes competentes músicos.

Dentre as atividades desenvolvidas pelo "Ginga do Mané" destacamos: a participação no "III Festival dos Grupos de Samba-Raiz de Florianópolis" – 09/2004,as apresentações no lançamento do "Clube do Choro de Florianópolis" – 05/2005 e no Circuito Banco do Brasil – Etapa Santa Catarina – 06/2005.

Ainda, cabe citarmos as participações: na Oficina "Ritmos Brasileiros" – no Centro Integrado de Cultura, acompanhando o mestre Jorginho do Pandeiro (Grupo Época de Ouro) – 08/2005, no VI Encontro Nacional dos Advogados da União e II Seminário Nacional sobre Advocacia do Estado – 08/2005, no Projeto "Regionalização da Cultura Musical" com a Orquestra Sinfônica de Santa Catarina no município de Pinhalzinho (SC) – 09/2005, no evento "Happy Hour com chorinho" promovido pelo Rotary/Rotaract Kobrasol – 09/2005, na "Operação Verão 2006" promovida pela Prefeitura Municipal de Florianópolis 01 e 02/2006 – participações no Fam nas edições de 2007 e 2008.


E o povo canta: "Um chorinho nos trás
belas recordações. Quando o som dos regionais invadiam os salões" (Sivuca / Paulo César Pinheiro)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sérgio Cabral, meu Papa!

Retirado do site da Folha:

Documentário retrata jornalista carioca Sérgio Cabral

Luiz Fernando Vianna
da Folha de S. Paulo


Quando a imprensa pede a pessoas que citem o nome de um protótipo de carioca, é comum a resposta ser "Sérgio Cabral". A relação com a cidade natal do jornalista, pesquisador musical, produtor de discos, boêmio, vascaíno, político e, agora, pai de governador é o eixo do documentário "Sérgio Cabral - A Cara do Rio".
Mas o filme, que tem direção de Fernando Barbosa Lima, Dermeval Netto e Rozane Braga, não é de interesse restrito a cariocas. Cabral, por exemplo, participou de momentos importantes da música brasileira, como a organização das atrações do histórico bar Zicartola, entre 1963 e 1965, e a produção de grandes discos de sambistas (Cartola, Dona Ivone Lara e outros) nos anos 70.
Também foi ele, ao lado do compositor Zé Keti, que criou a alcunha Paulinho da Viola para Paulo César Baptista de Faria, nome sem muita ginga para um sambista. É o próprio Paulinho quem conta a história no filme.
Martinho da Vila e Nelson Sargento são alguns dos outros amigos que participam.
Com Ziraldo, a conversa é sobre os tempos de "O Pasquim", jornal que os dois ajudaram a fundar e que lhes custou meses de cadeia durante a ditadura. Sem ousadias formais, o documentário é simples e divertido, como o personagem que retrata.
Sérgio Cabral - A Cara do Rio
Quando: hoje (20), às 20h30
Onde: Canal Brasil
Classificação indicativa: livre

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Cantinho no e-mail


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Arrá!

Sem muito esforço, agora você pode se manter atualizado com as notícias deste Cantinho na sua caixa de e-mail.

Com o recurso da tecnologia (RSS, que eu não sei bem o que é, mas tento fazer bom uso-fruto), você pode listar o Cantinho do Nermal nos sites de informações desejáveis, a exemplo do que eu fiz na configuração da minha conta de e-mail. No meu caso, pura vaidade, já que eu mesmo alimento o blog, não faz sentido eu querer saber das atualizações.

Mas é uma dica.


E o povo canta: "Eu moro na roça, Iaiá. Eu nunca morei na cidade. Eu compro o jornal da manhã pra saber das novidades" (Xangô da Mangueira / Zagaia)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Um Bom Partido recebe Barão do Pandeiro domingo no Kanttum

Título no maior estilo Samba-Choro.

O grupo Um Bom Partido se apresenta todo domingo no Bar Kanttum, na cabeceira da ponte Hercílio Luz, lado continental, e neste domingo, dia 17, às 20h, irá receber Barão do Pandeiro.
A entrada é de R$5 para mulheres e R$10 para homens.

Mais informações pelo telefone 9991-3218, com Carlos Raulino.

Segue o release que eu recebi sobre o Barão, até porque eu não o conhecia.


Nascido e criado no meio do Choro e do Samba, Barão passou a tocar o instrumento que passou ser parte do seu nome aos 5 anos de idade tendo por inspiração o grande João da Baiana. Cantor e ritmista, conviveu e acompanhou grandes nomes da música popular brasileira tais como: Nelson Cavaquinho, Clementina de Jesus, Zé Kéti, Paulo Vanzolini e Cristina Buarque de Holanda.

É profundo conhecedor e pesquisador da História da Música Popular Brasileira, focado na história do Samba e do Choro, sendo uma referência sobre assuntos musicais.

Como cantor, Barão do Pandeiro possui um repertório extremamente cultivado, característica essa ressaltada por todos no universo do Samba e do Choro. Exímio pandeirista foi e continua sendo componente de representativos grupos de Choro e Samba.

Atualmente comanda as quintas-feiras a Roda de Samba do Bar do Alemão, tradicional ponto de encontro de apreciadores da boa música, onde já participaram como convidados artistas do porte de Miltinho, Germano Mathias, Délcio Carvalho, entre outros.