segunda-feira, 30 de junho de 2008

Contatos profissionais

Quero me desculpar antecipadamente pelo que eu vou fazer nos próximos meses:
Estarei mais ausente e quando estiver presente será por contatos profissionais.

Ossos do ofício.



E o povo canta: "O meu nome já caiu no esquecimento. O meu nome não interessa a mais ninguém" (Paulo da Portela)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Samba-Choro


Depois de vários longos anos, consegui ter acesso na Agenda Samba-Choro, principal portal de informações de Samba e Choro do país.

Agora vou poder atualizar as informações das casas de eventos, noticiar informações de SC pro país inteiro.


E o povo canta: "Não vem que assim não dá. Mas quem é você pra me criticar?" (Candeia)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Você não muda!

Ouço isso com frequência.
Mas que diabo!

Porque, diabos, tenho que mudar?
Estou errado nas minhas atitudes?
Estou errado pra quem?
Passarei a estar certo para quem?

Ah... que inferno!!! Nunca vou agradar todos. Nunca ninguém vai agradar todos. Sendo assim, ou eu fico em constante mudança, ou não mudo!

Prefiro não mudar.


E o povo canta: "Eu sou assim. Quem quiser gostar de mim, eu sou assim" (Wilson Batista / José Batista)

domingo, 15 de junho de 2008

Aniversário de 11 anos do Bom Partido

O Grupo Bom Partido está de aniversário, completando 11 anos!
A festa será dia 22 de junho, domingo, às 19h, no Kanttum Bar, na cabeceira da ponte Hercílio Luz, lado continental. A entrada é de R$10 para homens e R$5 para mulheres.

Mais informações pelo telefone 9991-3218, com Carlos Raulino.


Histórico
Numa tarde do sábado, em 14 de junho de 1997, um grupo de amigos conversava sobre a decadência do samba. O modismo estava em alta e já não se encontravam mais grupos de samba autêntico. Não se ouvia mais, enfim, o velho e bom samba.

Nesta data surgiu a idéia de criar um grupo, com o objetivo de resgatar as raízes e dar continuidade à trajetória do samba feito com paixão e qualidade. Nascia, assim, o Bom Partido.

Com a meta traçada, o Grupo começou a estudar e se aprimorar. Como só um integrante (Dinho) tocava instrumentos de percussão, foram necessários nove meses de aprendizado e dedicação. Boas influências musicais e lembranças da infância todos tinham.

Desde então, o Bom Partido se firmou como um dos melhores grupos de samba da atualidade. Sempre vestidos à caráter, o Grupo se destaca pelo forte coral de suas pastoras e o resgate de instrumentos tradicionais do samba, como agogô, reco-reco de madeira, prato e faca, cuíca, pandeiro de couro entre tantos mais. Resgatam, também, estilos musicais primos do samba, como o lundu, o maxixe; vertentes do samba, como o partido alto, o samba-canção, samba de roda, samba de terreiro; e sambistas nacionais e locais, quase esquecidos, não fosse o trabalho do Grupo, como Mano Décio da Viola, Aniceto do Império, Candeia, Paulo da Portela, Xangô da Mangueira, Avez-vous, Bira Pernilongo, Nazareno, Mato Grosso, e Marcelo 7 cordas. Além do trabalho de resgate, há, também, o de divulgação de nomes como Celinho da Copa Lord, Jandira e Zininho.

Em 2002 gravou o CD "O Samba na Ilha", que traz composições próprias e de outros autores catarinenses. Entre estes compositores estão: Zininho, Celinho da Copa Lord, Mickey, Zé Delírio, Jandira e Dinho.

Atualmente é o representante mais antigo entre os grupos de samba locais. Usam como fonte a memória viva dos velhos bambas, muitos ainda ativos na difusão da música local. O Bom Partido traz em seu repertório os grandes mestres do samba, como Noel Rosa, Cartola, Pixinguinha e Silas de Oliveira. Também interpreta compositores locais, como Celinho da Copa Lord, Jandira, Dinho e Zininho.

Sua formação atual é composta por Jandira (voz), Júlia (voz), Josiane (voz), Fernanda da Silveira (cavaco), Thiago Laroyd (violão), Dôga e Bidu (percussão).


Prêmios
Em 1999, o Grupo recebeu das mãos da madrinha Maria Helena o importante troféu Kizomba, pelo seu trabalho de resgate das raízes da cultura brasileira, na quadra da Consulado.

Em fevereiro de 2002, Jandira recebeu, no Rio de Janeiro, o troféu de primeiro lugar do evento "Disputa de Partido-Alto - Improviso", das mãos de Xangô da Mangueira, um dos maiores partideiros em atividade.


Projetos
O Bom Partido participou de vários projetos de samba da cidade como Encontro de Samba Raiz I, II, III, IV, V, O Samba pede passagem, e Clube do Partido. Em alguns deles, foi o criador do projeto.

Em 2002, o Bom Partido participou do Projeto "O Samba e sua Nobreza", com apresentações em Curitiba, Itajaí e Florianópolis.


Apresentações
O Bom Partido esteve em diversas casas de samba do país, entre elas: Carioca da Gema (Lapa, RJ), Villagio Café (SP), Cimples Samba-Choro, Feitoria Cimples Ócio e Porão Noel Rosa(PR).

Inúmeras foram as apresentações no programa Bar Fala Mané. Em 2003 participou do quadro "Dia de Banda", do Jornal Hoje, da Rede Globo.

O Grupo também faz questão de levar a boa música a locais públicos e considerados patrimônios históricos, como o Mercado Público de Florianópolis e de Itajaí, Parque Barigui, em Curitiba, entre outros.

À convite da Velha Guarda da Portela, participou, em 2007, do Encontro Nacional das Velhas Guardas do Brasil, no Rio de Janeiro, que aconteceu na quadra da Vila Isabel.

Além disso, as apresentações em casas pequenas são freqüentes na agenda do Grupo. Assim podem homenagear compositores desconhecidos, variar repertório e apresentar sambas de autoria própria, sempre mantendo o padrão da proposta inicial.

O Grupo já acompanhou nomes como:
Almir Guinéto
Argemiro
Ataulpho Alves Jr
Bezerra da Silva
Dona Yvonne Lara
Dudu Nobre
Guilherme de Brito
Jair do Cavaquinho
Jurandir da Mangueira
Leci Brandão
Monarco
Neguinho da Beija-Flor
Nei Lopes
Noite Ilustrada
Quinteto em Branco e Preto
Sombrinha
Tantinho da Mangueira
Velha Guarda da Coloninha
Velha Guarda da Consulado
Velha Guarda da Copa Lord
Velha Guarda da Mangueira
Velha Guarda da Protegidos
Wilson Moreira
Xangô da Mangueira
Zé Luiz

Muitos são os músicos que já tocaram no Bom Partido, seja como integrante, seja como free-lancer. Alguns deles são:
Amarildo
Aurélio
Bernardo
Bira 7 cordas
Dinho
Du Seara
Fabrício
Gu
Guilherme Partideiro
Jean Leiria
Jeisson Dias
Raphael Galcer
Vlademir Rosa
Wagner Segura

Terreiro

Pesquisa minha, feita por encomenda.

O samba Pelo Telefone, do sambista Donga e do jornalista Mauro de Almeida, considerado o primeiro samba gravado, em 1917, foi criado na casa da bahiana Tia Ciata[1]. Em sua casa, como nas casas de outras tias bahianas, eram realizadas festas históricas, que chegavam a durar dias. Na sala de visita da casa, Pixinguinha e outros músicos faziam seus bailes regados a choro, nos fundos da casa, quintal, se instalava o partido alto (uma vertente do samba, feito com versos improvisados, ou, na época, também como passo de dança), e no terreiro (terreno) reinava a batucada (toques afro). O som do choro, na parte da frente da casa, ajudava a encobrir o som da parte de trás da casa, proibido na época. As casas das tias bahianas eram centros de cultura negra. Lá, eram cultuados o samba, o candomblé, o choro e demais manifestações artísticas negras.

Com a legalização de algumas casas para que funcionasse a chamada macumba, graças a ajuda de políticos, o samba aproveitou a brecha. Era de conhecimento geral que os policiais não sabiam a diferença entre uma macumba e um samba, então os sambistas cantavam e dançavam o samba no fim dos cultos religiosos. Até a polícia aparecer.

Terreiro era o lugar onde surgiam os sambas e as escolas de samba. Nos fundos dos cortiços, nos terreiros, eram fundados os ranchos, os blocos e as escolas de samba. O termo “terreiro” foi usado nas escolas de samba até uma geração mais nova, que já nasceu em uma época quando as sedes das escolas não eram mais em terreiros, mas, sim, em locais maiores, específicos pras escolas. Alguns dessa nova geração, por respeito, talvez, ainda usava o termo “terreiro” se referindo às quadras.

Foi mais ou menos nessa época, por esse motivo, segundo algumas teorias, que pararam de usar o termo “samba de terreiro” e adotaram o “samba de quadra”. Outras teorias afirmam que o samba de terreiro ainda existe, porém em menor quantidade e menos difundido. O samba de terreiro seriam aqueles sambas despretensiosos, feitos com qualquer tema, para animar os terreiros, terrenos, quintais, etc. Já o samba de quadra seria feito nos moldes do samba de terreiro, porém, cantados nas quadras das escolas, com temas sempre voltados à agremiação.



[1] O samba era cantado nas festas da casa da Tia Ciata. Ninguém sabia quem era o autor. Donga registrou o samba na Biblioteca Pública como sendo dele. Os outros sambistas ficaram bravos com Donga, mas ele, talvez sem saber, estava começando a criar uma consciência nos sambistas, que era a de registrar seus sambas. O jornalista Mauro de Almeida fez uma paródia da letra,criticando o delegado da região, e publicou. A paródia ficou tão conhecida quanto o samba original. Hoje em dia se canta das duas formas e a autoria foi dividida entre os dois.



E o povo canta: "Vovó não quer casca de coco no terreiro. Vovó não quer casca de coco no terreiro. Pra não lembrar do tempo do cativeiro. Pra não lembrar do tempo do cativeiro." (Ponto de Umbanda, não sei o autor)

sábado, 14 de junho de 2008

Dieve e assessoria de imprensa

A Dieve é a única jornalista que cita o nome do assessor de imprensa, pelo menos o meu, hehe. Isso é muito bom! Valoriza o nosso trabalho.

A assessoria de imprensa guarda uma certa mágua dos colegas de profissão dos jornais, penso eu.

O assessor de imprensa faz toda a pesquisa, gasta um tempo danado, faz todo o trabalho de um bom release pra chamar a atenção do pauteiro, etc.
O jornalista recebe o release e publica ipsis litteris, faz um Ctrl C Ctrl V, um plágio.

Plágio é a palavra certa. Se apropria de um texto do assessor pra publicar e assinar como se fosse dele.

Não sei exatamente qual é a posição do sindicato dos jornalistas sobre isso, mas já está mais do que na hora de se tomar uma providência, tomar vergonha na cara, tomar juízo, e parar de deixar o assessor de imprensa tomando na cara, tomando no pé*.


E o povo canta: "Agora vou mudar minha conduta. Eu vou pra luta, pois eu quero me aprumar" (Noel Rosa)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Resposta à nota da Dieve

Sobre a nota publicada dia 12 de junho, na coluna da Dieve, gostaria de esclarecer que eu não fiz uma crítica ao site da União da Ilha da Magia.

O e-mail enviado para ela, dia 5 de junho, atentava para o fato de que no site da União da Ilha da Magia ainda constava a informação de Bloco Carnavalesco.

Ela, muito ligada às escolas de samba, e amiga de todas as agremiações, costumava, na época de carnaval, publicar notas sobre as desatualizações dos sites.
No intúito de ajudar, atentei para este fato. Não como crítica, como alerta. Mas para que ela mostrasse a falha, não eu.

Todos sabem, mas parece que tenho sempre que ficar repetindo, que eu não gosto de carnaval e nem das escolas de samba. Não me importo com o que acontece no meio carnavalístico, carnavaleiro, carnavelório. Mas como jornalista e sambista, tenho que estar, pelo menos, minimanente interado no assunto.

Não estou querendo arranjar briga com ninguém. Nem com a minha amiga Dieve, nem com a União da Ilha da Magia, de onde conheço algumas pessoas. Só estou esclarecendo um fato que não soou muito bem para mim.

Mas a questão da desatualização é válida!


E o povo canta: "No carnaval não vou querer me fantasiar. Não vou querer me vestir de rei. Não quero mais colorir a dor. E se alguém quiser me aplaudir, vai ter que ser assim como eu sou." (Élton Medeiros e Antonio Valente)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Mensagem de celular de graça!

Aproveitando a tecnologia que me é oferecida, informo um celular da Brasil Telecom para quem quiser enviar mensagens para mim, de graça!
8435-1894
Para enviar mensagens de graça, acessem o site da Brasil Telecom.

Meu telefone de contato continua sendo o mesmo. Esse novo é adicional, para quem quiser entrar em contato por mensagem gratuita.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Citar o autor

Outro dia travei uma discussão com minha professora da faculdade. Tema: plágio no jornalismo.
Como eu sirvo de fonte de informação pra algumas pessoas (não é querer me gabar, nem nada), vira e meche encontro textos meus em outros blogs, jornais, etc.

Há toda uma discussão sobre o jornalista que não vai cobrir a matéria, que fica fazendo jornalismo na cadeira, por telefone, que o tempo é cada vez mais escasso, que, por vezes, um release é publicado como matéria, e por aí vai...

Já vi textos meus serem publicados da forma como foi redigido, como redigo este. Por dois lados fiquei feliz: meu cliente foi exposto na mídia e um texto meu foi parar no jornal. Por outros lados fiquei triste: não foi citado meu nome, o jornalista levou a fama, o jornalista foi anti-ético em fazer isso, o jornalista foi preguiçoso e o jornalista fez plágio do meu texto.

Faço meus textos para serem lidos e, se agradar um editor, ser usado. Mas se vai usar, cita o autor. É só isso que peço.
Não digo nem citar a fonte, porque um jornalista jamais revela suas fontes, mas que cite o autor do texto publicado.

Procuro sempre publicar um trecho de um samba que ilustre minhas postagens, e procuro sempre citar o autor, afinal, é dele! Aconteceu umas duas vezes de não encontrar o autor, ou ser de Domínio Público.

Obrigado.


E o povo canta (só pra chatear), um possível plágio, não confirmado, do João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro: "O monstro de oito cabeças, a lâmina clara, espessa, é a espada sagrada que corta o mal" (Mará)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Tema de entrevista

Vejam só, estou ficando importante. Fui entrevistado para um blog.

Minha amiga Letícia tem um blog (Concerto Musical) e me entrevistou para publicar lá.


E o povo canta: "Sofri uma entrevista esta manhã. Quem é o João Nogueira? Nada mais que operário, compositor de primeira" (Aniceto do Império)