segunda-feira, 31 de março de 2008

Jeisson Dias no FEMIC

A semifinal do II Festival da Música e da Integração Catarinense (FEMIC) será dia 09 de abril, a partir das 21h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC). Entre os competidores desta etapa está o cantor e compositor ilhéu Jeisson Dias, com a música Anjo Gabriel.
A entrada é franca.

Jeisson Dias é considerado pela maioria dos músicos como o maior sambista de Florianópolis.
Começou a carreira no Bar do Tião, quando o pai o levava, ainda criança, para as noitadas. Fez parte dos grupos Kadência do Samba, Liberdade, e hoje segue carreira solo. Comandou a maior roda de samba da história de Florianópolis, o Silvelândia, próximo da Catedral.
Foi intérprete da Copa Lord por alguns anos e é integrante da ala de compositores desta escola.
Sua voz já foi utilizada em alguns cds produzidos em Florianópolis como "O Compositor", de Celinho da Copa Lord, "Uma rosa no meu jardim", de Elias Marujo, e emprestou, além da voz, um samba seu para o cd "Mantendo as Tradições".
Jeisson também é pesquisador e possui um acervo de informações, livros, artigos, fitas k7, fitas de áudio, viniis, cds, etc., de dar inveja a muito historiador.
Jeisson serviu de referência pra muito sambista de hoje e ainda serve de referência pros novos músicos e sambistas da cidade.

Jeisson Dias pode ser visto toda segunda-feira às 22h no Armazém Vieira; toda terça-feira às 22h na Lagoa da Conceição, Confraria Chopp da Ilha; toda sexta-feira às 23h na Joaquina, Bar de Raiz; e todo domingo às 21h, também no Bar de Raiz.


E o povo canta: "Trazer felicidade e combater a dor. Assim já posso ser compositor" (Jeisson Dias)

O Estado é laico

E o que vem a ser "laico"?

Significa que a instituição República Federativa do Brasil, Estado de Santa Catarina, Município de Florianópolis, etc., não podem crer em nenhuma religião. Os funcionários podem, mas a instituição não.
Isso é Lei! Artigo 19 da Constituição Federal.
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.


Ao mesmo tempo, no começo, chamado de Preâmbulo, há o seguinte texto.
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL."
Vejam com seus próprios olhos.

Sendo assim, porque diabos há um Cristo crussificado no Plenário da Assembléia Legislativa?
Porque diabos há um Cristo crussificado no Plenário da Câmara dos Vereadores?
Porque diabos há uma capela no terreno do Poder Judiciário, na Praça dos 3 poderes?
Porque diabos há um templo ecumênico (item 16 do mapa) no terreno da UFSC?

Porque não há uma escultura representando algum Orixá?
Porque não há uma imagem de Buda?
Porque não há um Barracão de Candomblé?

E porque diabos há feriados nacionais em dias santos? Porque há feriado no Natal? Natal é uma festa cristã. Não é o mundo todo que comemora o Natal.
Porque não há feriado no Dia de Ogum? Dia de Oxóssi? Dia do Buda? Dia de Alá?

E tantos outros "porquês" que não foram aqui formulados, mas que se espalham no ar.


E o povo canta: "Os habitantes da Terra estão abusando. Ao nosso supremo divino sobrecarregando. Fazendo mil besteiras e o mal sem ter motivo, e só se lembram de Deus quando estão no perigo." (Almir Guineto / Zeca Pagodinho)

quinta-feira, 27 de março de 2008

Concurso de Samba de Quadra da Protegidos

A Galeria da Velha Guarda da Protegidos promove, e eu ajudo a criar eco com muito prazer, um concurso de Sambas de Quadra da Protegidos.

O concurso é aberto para qualquer compositor e será realizado sexta, dia 25 de abril. As inscrições dos sambas vão até o dia 10 de abril.
O tema é: 60 anos de Protegidos da Princesa.
Será obrigatório citar a Velha Guarda nos sambas.

O vencedor recebe uma premiação.

Para mais informações, entre em contato com Beloni pelo telefone (48) 9101-1688.


Eu não tenho autoridade para definir o que é Samba de Terreiro, Samba de Quadra ou Samba Exaltação, mas espero contribuir um pouco com isso.
Para uma discussão mais profunda do assunto, sugiro conversar com Fabrício ou Dôga, facilmente encontrados no Centro Musical Wagner Segura.

Não há uma única definição para um samba. Aquarela Brasileira, por exemplo, é um Samba Enredo, mas também é um Samba Exaltação.
Alguns Sambas de Terreiro passaram a ser chamados, também, de Sambas Enredo (nos primórdios das escolas de samba), assim como alguns Sambas Enredo passaram a ser chamados, também, de Sambas de Quadra, ou Sambas de Terreiro.
Não há uma regra fixa, única e soberana.

Mesmo assim, segue algumas explicações de classificação dos sambas:

Samba de Terreiro
Os Sambas de Terreiro eram sambas de duas partes feitos para serem cantados em coro nos terreiros das escolas de samba, hoje chamados de quadras, segundo algumas definições. Sambas curtos, sem obrigatoriedade de tema, sem preocupação de serem gravados, sem compromisso, feitos pela vontade de se fazer um samba e cantar.
Hoje em dia os compositores não fazem mais Samba de Terreiro. Os compositores de escolas de samba se limitam a fazer somente os Sambas de Enredo.
Ex.: Recado (Paulinho da Viola / Casquinha)

Samba Exaltação
Os Sambas de Exaltação são sambas feitos para exaltar, homenagear, sua escola de samba, sua cidade, seus país, com formatos variados.
Ex.: Aquarela Brasileira (Silas de Oliveira)

Samba de Quadra
Os Sambas de Quadra tem a forma da composição parecida com a do Samba de Terreiro, porém há um tema nos sambas de quadra: a agremiação.
O Samba de Quadra pode ser definido, resumidamente, como um Samba Exaltação no formato de Samba de Terreiro.
Ex.: Menino de 47 (Nilton Compolino / Molequinho)

É complicado explicar pra quem é de fora do mundo do Samba, mas é mais ou menos isso.

Baseado nisso, a Velha Guarda da Protegidos está organizando o primeiro Concurso de Samba de Quadra da Protegidos, dia 25 de abril, sexta, no Clube 12 de Agosto, em Capoeiras.
As inscrições são gratuitas e serão realizadas no gabinete do vereador Márcio de Souza, na Rua Anita Garibaldi, 35, Centro, 6º andar, próximo da Catedral.
Cada compositor poderá concorrer com apenas 1 samba.
No momento da inscrição o compositor deverá levar um CD com a música, para conhecimento da melodia e dez cópias da letra do samba. O candidato receberá a comprovação da inscrição e uma cópia do regulamento do concurso.

O vencedor receberá uma premiação, divulgada no momento do concurso.

Florianópolis não tem o costume de fazer este tipo de concurso. Recentemente, cerca de 2006 ou 2007, a Coloninha realizou um concurso de Samba de Quadra.

Não há informações de outros concursos realizados.


E o povo canta: "Menino de 47, de ti ninguém esquece. Serrinha, Congonha, Tamarineira, nasceu o Império Serrano, o reizinho de Madureira" (Nilton Campolino / Molequinho)

domingo, 23 de março de 2008

Sobrenome

"Olá, meu nome é Artur."
"Artur de que?"

Como assim "de que?". Não basta eu ser uma pessoa, ter fisionomia, expressão, idéias, pensamentos, já tenho nome e ainda tenho que ter sobrenome???
Reza a lenda: "Penso, logo, existo!"
Eu vos digo: "Tenho sobrenome, logo, existo!"

Antigamente os escravos não tinham sobrenome. Só quem tinha direito a ter sobrenome eram as pessoas consideradas de bem, de família.
E quanto maior o sobrenome, maior a linhagem, melhor seria a pessoa, melhor seria seu status na sociedade.
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (cabe até umas vírgulas nesse nome). Também conhecido como Dom Pedro II, ou Pedrinho, pros íntimos. Fora o apelido, que eu não conheço.
Viram? De que adianta ter um nome gigante, cheio de sobrenome se no fim das contas vão chamar só o primeiro nome, ou um apelido?
E que diabo de status é esse na sociedade?

Quando as pessoas se casam já começa o rolo do sobrenome.
A esposa tem que adotar o sobrenome do marido. No mínimo incluir o sobrenome do marido ao sobrenome herdado do pai e mãe. E o marido continua com o mesmo sobrenome. Que palhaçada.
Quando se casar, adota o sobrenome do cônjuge somente se quiser, mas tem que ser adotado de ambas as partes. Agora, já acho interessante, se vai continuar essa palhaçada de sobrenome, incluir o sobrenome dos dois, pai e mãe, no filho.
Continuar só pra dizer que é de tal família, mostrar a linhagem. Único lado interessante.
Eu já tive certas facilidades por ser da família "de Bem", e acho mal. Exemplo: emprego.
Não fui contratado por ser Artur, mas por ser "de Bem". Quer dizer: minha capacidade nem foi avaliada, mas meu sobrenome. Claro que isso me prejudicou depois, pois eu não tinha capacidade para aquele emprego.

Nunca fiz amigos por ser um "de Bem", mas por ser eu, Artur, que penso, que tenho idéias, etc.
Também nunca fiz inimigos por ser um "de Bem", mas por ser eu, Artur, que penso, que tenho idéias, etc.

Sobrenome é besteira.


E o povo canta: "O meu nome já caiu no esquecimento. O meu nome não interessa a mais ninguém." (Paulo da Portela)

sábado, 22 de março de 2008

O maior sambista de Florianópolis

Ele não existe.

Estou ficando farto dessas briguinhas entre um e outro.
Alguém não pode ver outro alguém se dando bem, que já cresce o olho e tenta derrubar.
Ao invés de ficar feliz com o sucesso alheio, tenta mostrar que o outro não é tão bom assim. Coisa de quinta série.

É por essas e outras que o samba de Floripa não evolui como merece.
Melhor dizendo...
É por essas e outras que o samba de Floripa não evolui. Merece. Culpa dos próprios sambistas.

Tanto grupo bom, tanta carreira solo boa, e fica esse jogo de perna, um dando rasteira no outro.
Não sei se é incapacidade de fazer "melhor", medo de perder o "posto", inveja... ou sei lá o que.

Cada um tem a sua praia, a sua escola... então fiquemos cada um na sua, mas com alguma coisa em comum: o Samba.

Um dia um jornalista chegou em mim e sugeriu que o tema do meu TCC fosse essa briga que existe entre os sambistas de Florianópolis.
Eu recusei na hora. O samba em Florianópolis existe há uns 30 anos, sempre houve briga, todos sabem que há, sabem o motivo, e nunca ninguém falou nada. Não serei eu o primeiro.
Hoje já não penso assim.


E o povo canta: "Chega de demanda, chega! Com este time temos que ganhar! Somos da Estação Primeira. Salve o morro de Mangueira!" (Cartola)

terça-feira, 18 de março de 2008

Chuva

Não deveriam permitir que pessoas saíssem de casa com chuva.

Quando determinadas pessoas, determinadas a encher o saco de outras, saem de casa, elas pegam ônibus e fecham as janelas, andam de guarda-chuva embaixo de marquises, não levantam o guarda-chuva quando cruzam com outras pessoas, etc.

Hoje em dia, com a tecnologia aflorando em nossas vidas, existe um item que, sabiamente, colocaram nos ônibus chamado de cortina.
Sabendo usá-la, ela pode proteger de sol, imagens feias como um aciente, e, pasmem, CHUVA.
A questão é simples e prática:
Com a janela aberta, circula ar, mas a chuva entra. Então o que fazer para que continue circulando ar (janela aberta) mas que a chuva não entre? Fechem as cortinas! Vualá!
Já não basta ter que sair de casa com chuva, andar de ônibus, esta maravilha da engenharia automobilística mal aproveitada em nossa cidade, enfrentar lotação, ainda dar de cara com um parador socado de gente, com todas as janelas fechadas, sem circulação de ar.... aí é demais!!!
Eu vos suplico: EM DIAS DE CHUVA, ABRAM AS JANELAS E FECHEM AS CORTINAS!

Creio que essas mesmas pessoas que fecham as janelas dos ônibus são aquelas que andam de guarda-chuva, aberto ou fechado, embaixo de marquises, no centro da cidade.
Eu não sei o que é pior: andar com o utensílio aberto ou fechado.
Enquanto quem não tem, se molha. Tá certo, tá na chuva é pra se molhar. Mas se há a possibilidade de não me molhar, eu gostaria muito de utilizar esta possibilidade.
Não uso guarda-chuva. A única parte do corpo que eu não quero que molhe, guarda-chuva nenhum no mundo protege: meu pé.
Se eu molhar a cara, quando chegar no escritório, ou em casa, ou na faculdade, é só pegar um pano, papel toalha do banheiro e secar. Mas o pé.......
Agora, essas pessoas que andam com guarda-chuva embaixo de marquises, dá vontade de tirar o guarda-chuva da mão, quebrar e jogar no meio da rua, na chuva.
Tremenda falta de educação.
Bonito são aquelas pessoas que ficam com guarda-chuva aberto embaixo da marquise parado vendo vitrine. O guarda-chuva inclina um pouco, naturalmente, e toda água que estava aparado pelo aparato, desliza caindo em cima de quem passa do lado. E quem passa do lado, ainda embaixo de marquise, se molha do mesmo jeito.
E quando estou andando no meio da chuva, fora da marquise, que as pessoas não levantam o guarda-chuva quando cruzam comigo. Não só comigo, mas com qualquer pessoa. Ai o guarda-chuva bate na nossa cara, olho, óculos...... é uma injeção de ânimo no nosso dia.

Eu fico tão fulo da vida com chuva, que nem consigo pensar em um samba com esse tema pra terminar a postagem, então vai a música padrão.


E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde naisceu JK, que a Princesa Leopoldina arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Novos pecados capitais


hahahahahahahaha...
Eu mereço...
O próximo passo da loucura da igreja é divulgar os novos mandamentos...

Do site do Diario, que retirou do portal G1:

Vaticano divulga lista de novos pecados capitais
1. Fazer modificação genética
2. Poluir o meio ambiente
3. Causar injustiça social
4. Causar pobreza
5. Tornar-se extremamente rico
6. Usar drogas

1. Segundo a teoria da evolução, ainda a mais aceita, Deus comete esse pecado o tempo todo.
2. Tá... bunitinha...
5. Me pergunto se a instituição Igreja Católica não é extremamente rica.
3. Uma das consequências da 5.
4. Uma das consequências da 5.
6. Cerveja e cigarro são drogas? Droga é tudo aquilo que vicia? Computador vicia? Sexo vicia? Samba vicia?
Eu não sou católico, mas não é por não ser católico que eu tenho algumas coisas contra ela.

Além de tudo que é dito todo dia sobre ela, além de uns pensamentos meio loucos dela, agora ela me vem com essa.


E o povo canta:
Pensando bem
(João de Aquino / Martinho da Vila)

"Irmão
A gente não tem nem mais o que comer
Trabalho não há também pra laborar
Me diz o que é que a gente vai fazer

Mulher
Eu acho que a gente vai ter que roubar
Sair pelas ruas, botar pra quebrar
De fome é que a gente não pode morrer

Não sei
Pensando bem, acho que não vai dar
Roubar contraria as leis do Senhor
E a justiça dos homens vai nos condenar

Meu Deus
Meus Deus, meu Deus, meu Deus
Me diga porque a gente foi nascer
Se a vida do pobre é um eterno sofrer
Se falta coragem até pra se matar
Querendo morrer pra poder descançar
Descançar"

domingo, 9 de março de 2008

Motivos que fazem uma casa de show fechar

Dia 18 de janeiro de 2008 eu fiz um texto com esse título.

Na época, me referia ao Bar 4 x 4, na Av. das Rendeiras, na Lagoa, onde o Número Baixo tocava.

Hoje eu me refiro ao Bar de Raiz, na Joaquina, onde o Jeisson, Mirela, e cia cantavam; O Manezinho, onde o Bom Partido tocava; a praça da Lagoa da Conceição, onde rola uma roda de choro e, depois, de partido alto, e a polícia manda fechar o bar, com cerca de 200 pessoas na maior paz de deus, à 00h;......

E a contagem continua................


E o povo canta: "...porque a Vila não quer abafar ninguém. Só quer mostrar que faz samba também!" (Noel Rosa)

quinta-feira, 6 de março de 2008

Ônibus


 
Fila única para um único guichê. Faz sentido.


Vocês já viram o semblante de quem anda de ônibus?

Hoje estava reparando na expressão das pessoas que transitavam pelo TICEN. São rostos fatigados, caras amarradas, faces tristes.

O sistema de transporte coletivo de Florianópolis é horrível! E não me interessa saber se em Joinville é pior, ou se em São Paulo é pior. Não vivo lá. E um erro não justifica outro.

No início de 2008 reformaram e ampliaram os guichês de atendimento da plataforma B, a única para comprar passe. De quatro, passaram para seis. Poderiam até ser oito.
Nos primeiros dias até que estava bom: de dois a três atendentes em cada lado. Hoje está como antes: um atendente.
De que adianta aumentar o número de guichês, se o número de atendentes é o mesmo???

Segundo relatos, os ônibus da plataforma C não desembarcam passageiros na rua, somente na calçada da plataforma. Por mais que tenha que esperar sair um ônibus que esteja estacionado.
Já os ônibus da plataforma B desembarcam os passageiros em qualquer lugar.
A falta de organização impera.
Os fiscais das empresas de ônibus dizem que os ônibus que chegam não podem esperar outros ônibus sair, pois se ficarem parados no meio da rua recebem multa da prefeitura.
E desembarcar passageiros na rua não recebe?
Custa criar um pouco de vergonha na cara e organizar melhor os ônibus de forma que, quando um chegue, tenha, pelo menos, uma vaga para desembarcar os passageiros??? Não é difícil. Pra isso existem os fiscais.

Mas é que o terminal foi tão bem projetado que não coube todos os ônibus da cidade. E não pensaram, sequer, no aumento de linhas.
É um Terminal Integrado que não integra nada com coisa nenhuma. Há linhas intermunicipais utilizando o Terminal Integrado, mas não são integrados.

Os condicionadores de ar são outro problema. Passamos o verão inteiro sem condicionadores de ar nos ônibus. Pior para quem vai pra Trindade, Itacorubi, etc. Alguns desses ônibus possuem as janelas totalmente vedadas, mas os condicionadores de ar estão desligados.

Os banheiros são limpos. Uma vez por dia. De madrugada. O resto do dia, horários de pico, fica ao "Deus dará".
Essa é Florianópolis!
Eu não quero falar mal. Só estou relatando os fatos. Se alguém acha que eu estou falando mal, então é porque a situação está realmente ruim.

E o povo canta: "Cidade, quem te fala é um sambista, ante-projeto de artista, teu grande admirador. Me confesso, boquiaberto, de manhã, quando desperto, com tamanho esplendor. Quando noto o infinito, apresenta tão bonito, trajando azul anil. Vai o sol lá nas alturas, dando maior formosura à mais linda dama do Brasil" (Paulo da Portela)