quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Vistoria aponta falhas na Passarela Nego Quirido

Retirado do ClickRBS:


Uma vistoria, feita pelo Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina (Crea-SC), Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária, na Passarela do Samba Nego Quirido, em Florianópolis, apontou falhas nas obras.

O capitão Charles Vieira, do Corpo de Bombeiros, diz que os problemas não comprometem a realização do Carnaval.

Segundo a comitiva, há falhas no sistema elétrico, na iluminação e na sinalização e falta segurança no acesso aos camarotes e nos vãos que separam as arquibancadas. A estrutura metálica da obra precisa ser construída e extintores de incêndio instalados.

Gilberto Vaz, engenheiro responsável pelas obras, garante que tudo estará pronto até sexta-feira, data da última vistoria.

CBN/DIÁRIO


Tanto tempo para arrumar uma passarela de samba, e deixaram tudo pra última hora.
Agora, com essa chuva, quero ver a passarela ficar pronta até o desfile.

E eu "não to nem ai, nem to chegando..."


E o povo canta: "Mas chegou o carnaval..." (Benito de Paula)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Não! Hoje não!

Lá vem ele, meu chefe.

"Boa noite, Márcio! Até amanhã!"
"Tu já soube do Avez-vous?"
"Não! Zé Mário, já te ligo!"
"Acabou de morrer! Atropelado."
"..."

Não! Hoje não! Ainda não! Não pode! E eu não tive tempo de entrevistá-lo.
Também não tive tempo de entrevistar Seu Tião.
Será que o tempo vai impedir de entrevistar mais alguém?
Tempo maldito!
É chuva que não pára mais. Será o céu que chora? Mas está chovendo o dia todo, a semana toda. Era a natureza, sábia como sempre, prevendo o acontecido.

Faltam 3 dias para o carnaval.
Avez-vous ia para o samba. Passarela do Samba. Ia ver a sua escola, pela última vez. Um último passo, passo de sambista. Último fundador da Copa Lord ainda vivo. Último. Nunca mais.

Certas pessoas não deviam morrer. Não antes de ensinar tudo que sabem. Avez-vous era novo. Ainda não tinha ensinado tudo. Não havia um sucessor. Não há um sucessor.


Faltando cerca de 1 mês para o carnaval de 1955 ele inicia sua trajetória. Faltando 3 dias para o carnaval de 2008 ele finaliza.


"Quem vem lá?" (Avez-vous / Fogão)

Silêncio de um bamba

Reza a lenda que Avez-vous (lê-se "avevú") fundou todas as atuais 4 escolas de samba, e não somente a Copa Lord.

O advogado Dr. Blumemberg tinha certo conhecimento jurídico e auxiliava as escolas de vez em nunca. Fundador mesmo, somente da Copa Lord, faltando cerca de 1 mês para o carnaval.

O apelido é em decorrência de uma desatenção em sala de aula. Durante a aula de francês, enquanto a professora, sua tia, explicava a conjugação dos verbos, Abelardo conversava com amigos. A professora então lhe chamou atenção e mandou que ele conjugasse o verbo que ela explicava. Um colega, sentado atrás, ia soprando para Abelardo. Quando chegou o momento de avez-vous, Abelardo se confundiu, falou errado e foi mandado para fora de sala. Desde então, o verbo acompanhou Abelardo por toda a vida.

Avez-vous era detentor de muita história do samba de Florianópolis. Conheceu todos os sambistas, os malandros, os bandidos, bateu, apanhou, literalmente brigou pela Copa Lord. Quando a Copa Lord e a Protegidos se encontravam na Praça XV, sobrava baqueta pra tudo quanto era lado.

Já que estamos falando de samba, que está muito ligado com tradições africanas, peço licença para utilizar uma tradição africana, apesar de Avez-vous ser católico. A tradição manda a gente cantar de qualquer maneira.


Silêncio de um bamba
(Wilson Moreira e Nei Lopes)

A emoção foi geral
Faltava pouco para o Carnaval
No meio de toda euforia
Nossa Escola chorava
Obedecendo a harmonia


A batucada calava
Instrumentos em funeral
Enrolavam a bandeira do samba
Era Silêncio de um Bamba


Foi poeta e foi guerreiro
Foi um Negro verdadeiro
Assentado em seu trono de Rei
Fez do samba a sua lei


Agora está na eternidade
Na avenida da saudade
Esperando a comissão do Astral
Pro julgamento final


A emoção foi geral

Avez-vous


Foto: Artur de Bem

Não gosto de fazer homenagems póstumas. 1º - O homenageado, quem deveria ver, não viu. 2º - Parece que é uma coisa obrigada. Mas não deu tempo de fazer uma em vida.


Abelardo Henrique Blumemberg, o Avez-vous, até então o único fundador da Copa Lord vivo. Até então o mais antigo sambista da cidade vivo. Até então ele estava bem de saúde. Até então.

Apesar de ser a única certeza de que temos, ninguém acredita e ficam todos atônitos quando sabem da notícia.
Avez-vous, morreu próximo de seu amigo, Nego Quirido, também fundador da Copa Lord, atropelado, na Avenida Gustavo Richard, paralela à Passarela do Samba, quando ia visitar os carros alegóricos. Os carros estavam recebendo os últimos retoques, já na entrada do Sambódromo. Em um dia de chuva, ele estava sozinho e não utilizou a passarela de pedestres, não se sabe por qual o motivo.

É dia 30 de janeiro de 2008. Neste ano, o desfile das escolas é dia 2 de fevereiro. Faltam 3 dias pro desfile.

Era o sambista local que mais recebeu títulos de campeão do carnaval.
Segundo ele, recebeu mais títulos do que a Copa Lord ou a Protegidos. Isso porque antes de existir a Copa Lord, a Protegidos não disputava com ninguém. Sendo assim, não poderia ganhar nenhuma disputa. Durante um tempo se afastou da Copa e foi para a Protegidos. Ganhou alguns carnavais com a Protegidos, e todos os outros carnavais da Copa Lord.

Avez-vous estava lúcido, tinha uma fala elegante, calma, um vocabulário vasto, discursava baixo para ter atenção.

Sempre foi respeitado. Sempre foi ouvido. Sempre foi. Sempre.
Até pra sempre!


E todos cantam:

Silêncio no Bexiga
(Geraldo Filme)

"Silêncio!
O sambista está dormindo
Ele foi, mas foi sorrindo
A notícia chegou quando anoiteceu
Escolas, eu peço o silêncio de 1 minuto
O Bexiga está de luto
O apito de Pato N'água emudeceu.

Partiu
Não tem placa de bronze, não fica pra história
Sambista de rua morre sem glória
Depois de tanta alegria que ele nos deu

E assim
Um fato se repete de novo
Sambista de rua, artista do povo
E é mais um que foi sem dizer adeus"

domingo, 27 de janeiro de 2008

Confraria Nosso Samba


Formada pelo Rafael Leandro, a Confraria Nosso Samba se reúne todo último domingo de cada mês, em locais aleatórios.

Só pra avisar: quem estava na fila da Avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição ano passado, e viu uns loucos fazendo pagode dentro da Lagoa, era nós. Pena que todos que passaram por lá tiraram fotos, menos nós.
Ficou pra memória!

Este ano fomos preparados: fotografamos, filmamos, e o diabo a quatro.

Aí está a prova!


E a Confraria canta: "Eu sou o Samba! A voz do povo sou eu mesmo, sim senhor! Quero mostrar ao mundo que tenho valor. Eu sou o rei dos terreiros!" (Zé Keti)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Serviço de utilidade pública


Edi do Cavaco, esse baixinho, gordinho, que usa óculos, cavaquinista do Número Baixo, entende de harmonia que é um demônio e toca pra caralho, oferece seus serviços de professor de cavaco e banjo. Aulas práticas e teóricas, harmonia e improvisação.

Por mais que este Cantinho não tenha tanta credibildade, o histórido de Edi tem.
Começou a tocar em 2001, foi aluno de Guilherme Partideiro e Andy, tocava em grupos de pagode e era cavaquinista da Protegidos da Princesa quando entrou no Grupo Número Baixo. Hoje é, também, cavaquinista do Bloco Unidos do Jardim das Palmeiras, de São José.
Edi do Cavaco só tem 20 anos.

Mais informações: 8415-8110 / 8417-1923 - Edi do Cavaco.


E o povo, depois de ter aula com Edi, cantará: "Eu tenho um cavaquinho camarada / É ele que harmoniza a batucada... / ...Eu tenho um cavaquinho muito amigo / Que diz tudo que eu não digo / Toda vez que eu vou tocar" (Ruy Quaresma)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Minha homenagem ao Sambatuque!


Foto: Artur de Bem

De vez em quando eu enveredo pro sentimentalismo e resolvo homenagear alguém.
Desta vez é o Grupo Sambatuque!

Catonho da Cuíca - Surdo
Gil - Atabaque com vassourinha
Zé Aldo - Chocalho
Renato - Cavaco
Búrigo - Violão

Já tive o prazer e a honra de estar com este grupo por algumas vezes.

Não consigo expressar, nestas má escritas linhas, o valor do Grupo Sambatuque.

É um som gostoso, uma cadência dançante, um coro afinado e um repertório caprichado. Parece que passaram anos garimpando viniis e fitas k7 para encontrar as pérolas apresentadas. E mais anos ensaiando a apresentação. São vários pot-pourri, com cerca de 15 minutos cada.

Os integrantes, já de uma certa idade, possuem uma disposição invejável.

O grupo toca com alegria, com vontade, com prazer. Parece que estão tocando sem compromisso, sem medo de errar, sem aquela preocupação de ter que fazer tudo corretamente. Pois eles tem compromisso, não erram e fazem tudo corretamente.

Ao Grupo Sambatuque, todo o meu respeito e o meu axé!


E o povo canta junto com o Sambatuque: "Que saudade da professorinha! Que me ensinou o be-a-bá" (Ataulfo Alves)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Motivos que fazem uma casa de show fechar

Há alguns fatores que contribuem para que ocorra o assunto em afirmação.

Sem muita ordem de importância, mas creio que o primeiro item seja o público. Se não tiver gente para assistir o show, a casa não recebe e, por consequência, não pode pagar os músicos.

Anúncio. Propaganda. Publicidade. Marketing. Investimento. Flier. Folder. "Mosquitinho".
Músicos e casa tem que usar e abusar disso. É como um orientador de mestrado, ou santo protetor: ele está aí é pra ser usado. Então, use, abuse, ouse da propaganda. Alguém tem que saber que o show existe. O músico precisa receber seu cachê, e a casa precisa que o público vá consumir em seu estabelecimento. O anúncio tem que partir dos 2: casa e músico.

Tendo anúncio, e público, é hora de manter o público. Quem fica parado é poste. É necessário estar sempre inovando, renovando, inventando. Só não pode inventar moda. Se colocar moda no meio, escangalha com tudo.

Vejo muita casa fechar pelo tal do dinheiro.
O evento inicia com um certo preço de entrada, dá certo, a casa cresce o olho e enche o bolso. Mas o olho é maior que o bolso, esquece do público, esquece do músico, a casa aumenta seu capital, o público para de ir, e o músico aumenta o currículum: "Eu já toquei nesta casa!"

Um espaço adequado, para as pessoas se sentirem bem, espaço pra dançar, pra sentar, banheiro limpo, bom atendimento, climatização, comida, bebida, preço acessível, local acessível, estacionamento, bom relacionamento entre casa e músicos, entre operador de som e músicos, entre músicos, entre funcionários da casa, entre funcionários e clientes, entre músicos e público, música de qualidade, cumprimento de horário por parte dos funcionários, músicos e público (abertura da casa, início do show, intervalo, fim do show e fechamento da casa), eticétera, eticétera, eticétera.

Existe um lugar no Rio de Janeiro que tem samba toda semana. O evento existe há cerca de 30 anos. Era toda quarta-feira durante uns 20 anos, mudou pra sábado e hoje é domingo. Repito, de novo: o evento existe há cerca de 30 anos e ocorre toda semana: Cacique de Ramos, o maior movimento cultural do Brasil na década de 80.
Alguém já viu uma peça teatral, um cinema, ou qualquer evento cultural em cartaz durante tanto tempo? Eu não.

Será que em Florianópolis os eventos de samba conseguirão se manter por mais de 3 anos? Pensando rapidamente por cima, acho que esse foi o tempo recorde que um evento periódico já existiu: Silvelândia, a maior roda de samba da história de Florianópolis.


E o povo canta: "Porque será que aqui é tudo mais difícil? Sambar vai virar desperdício se o meu Brasil não acordar" (Guilherme Partideiro)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Sambatuque no Cine York


É com muito prazer que eu anuncio o show do Sambatuque!

O Grupo Sambatuque se apresetará no Bar Cine York, em São José, dia 19 de janeiro, sábado, às 21h.
A promoção é do Bar Cine York, para dar continuidade as apresentações de grupos de samba na casa.

A idéia é resgatar a boa música e dar aos bons artistas e grupos da Grande Florianópolis a oportunidade de serem vistos com mais frequência fazendo aquilo que gostam, mesmo sendo por prazer. É o caso do Grupo Sambatuque, que toca por amor ao samba e respeito a boa música brasileira.

Para conhecer o grupo, acesse:
http://www.sambatuque.com.br/

Mais informações: 8413-9900 (Gil)


E o povo canta: "Senhorita foi morar lá na Colina / Com o Neguinho que é compositor" (Noel Rosa de Oliveira / Abelardo da Silva)

domingo, 13 de janeiro de 2008

Lançado novo cd com grandes sucessos!

Ou então:
"Fulano se apresentará no lugar tal. Em seu repertório os grandes sucessos de Beltrano e Ciclano!"

São frases que eu não gosto!

As novas músicas, que um dia serão grandes sucessos, não são cantadas?

Ninguém se importa muito com as novas músicas.

Ao mesmo tempo ouço comentários do tipo: "As músicas temas de novelas são sempre as mesmas! Não surge música nova!"

Música, músico, cantor, compositor, de qualidades surgem o tempo todo.
A mídia não dá bola pra isso e, aleatoriamente, elege um pra ser "o maior sucesso da história" (por 15 minutos).

Todo cd que é lançado tem que ter participação especial de alguém famoso, ou regravação de alguma música conhecidíssima.


E o povo canta: "Saí dessa vida / Parei com o pagode / Não vou mais compôr / Agora sei que não pode / Não encontrei Jesus / Mas encontrei meu amor" (Artur de Bem) - Samba novo

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Estou animado!


Desenho do meu amigo MMMarcelo!

Agora já mudei mais um pouquinho. Estou de barba e óculos, mas tá valendo!


Valeu MMMarcelo!!
Me poupaste até o samba no fim de cada postagem. Fostes muito feliz colocando este samba no desenho!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Beiramar Continental


Gostaria de apresentar para quem não conhece: Beiramar Continental!

Ela está quase pronta. Estão até plantando um jardim.

Qualquer pessoa que passa pelo Estreito, pouco antes da Livraria Catarinense, pode vislumbrar esta maravilha da engenharia: uma obra muito bem planejada, sendo executada a pleno vapor. Muito bem planejada, porque, pelo que se ve, é só no planejamento que vai ficar. A pleno vapor, porque é só vapor que passa por ali. Homem e mulher não há.

A Beiramar não está pronta, e já estão planejando o metrô de superfície. Planejando, planejando.
Tantas obras são planejadas. Pena que a cidade não é.


E o povo canta: "Esperando, esperando, esperando, esperando o sol, esperando o trem, esperando aumento, desde o ano passado, para o mês que vem." (Chico Buarque)

Menos um espaço de samba...

...e mais um de pagode.

A noite do Skala de quintas-feiras deixou de ser carioca.
O evento Noites Cariocas, com Jeisson Dias, Rachel Barreto, David de Floripa e Número Baixo, não existe mais. No lugar deles está um grupo de pagode modinha.

Além de nossos instrumentos, nosso apelido, acabaram de roubar um espaço que eles já possuíam, aos sábados, na mesma casa.

Estava tudo bonitinho, cada coisa no seu lugar: O Samba às quintas e o pagode modinha aos sábados. Agora não há mais Samba às quintas.

Agora o Grupo Número Baixo está tocando, às quintas-feiras, no bar 4x4, Av. das Rendeiras, Lagoa da Conceição, das 22h30 até às 3h. A entrada é de R$10 para homens e R$7 para as mulheres. Toda semana haverá um convidado. O primeiro é Vlademir Rosa.


E o povo canta: "Eu que lá na favela / Era chamado de samba / Até mudaram meu nome / Meu Deus, como pode! / Hoje eu sou pagode / Já frequentei os palácios / Mas sou produto do morro / Com quem tenho laços" (Adilson Bispo)

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

As 3 pontes que caem


Já falei sobre isso há um tempo atrás, mas volto a repetir.

Florianópolis possui 3 pontes. Todas as 3 estão fadadas a livros de história.

Pontes caem no mundo todo: Estados Unidos, Europa, lugares de primeiro mundo. Porque não podem cair em Florianópolis, cidade pequena de um país de terceiro mundo?

Não estou rogando praga, nem desejando mal. Estou querendo chamar a atenção pras pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, além da Hercílio Luz, e prevendo o inevitável.

Sejam honestos e digam: Alguém já viu um simples técnico fazendo qualquer espécie de manutenção ou vistoria nas 2 pontes atualmente transitáveis?
Da única vez, o resultado foi queda de luz na ilha. E a manutenção nem era na estrutura da ponte.

Isso já foi tema deste Cantinho, já foi pauta de jornal, mas o governo não faz nada, além de rezar para que elas permaneçam de pé por 4 anos.

Eu já estou preparado e tentando preparar vocês para o futuro. Só espero que ela não caia com pessoas transitando em cima.
PS.: A disputa de quem vira memória primeiro, Colombo Salles, a ponte, ou Colombo Salles, o próprio, ainda está valendo.


E o povo canta: "Senhor prefeito, por favor, mande recuperar o nosso velho e querido Miramar" (Zininho)

98, 99, 00, 01....

Em 1999, quando eu escrevia a data com 2 dígitos (04/07/99) eu pensei: é bom começar a usar 4 dígitos no ano. Logo em seguida veio à tona a questão do Bug do Milênio. Não era pelo Bug que eu pensava em 4 dígitos. A minha questão era histórica. Quando alguém for fazer alguma pesquisa do que aconteceu em 99, ou 01, 02, 07, pode haver algum equívoco de século.

Podem achar que é uma viagem muito grande, mas e quando chegar em 2099? 2199? 2089? 2079?

Já vi documentos de 1953, por exemplo, em que aboliam o 1000. Era apenas 953.

Além de ficar feio (vaidade), fora do padrão (um pouco de vaidade), pode causar transtorno um dia.


E o povo despreocupado com o mundo canta: "Vou descendo o morro, com a minha viola. Vou para o asfalto, para defender a minha escola" (Almir Guineto / Gelcy do Cavaco / Pedrinho da Flor / Mestre Zeca)

Rafael Leandro!


Acho que já fiz alguma homenagem para o Rafael Leandro. Se o fiz, faço de novo, e com muito gosto!

Rafael Leandro é pandeirista, percussionista, cantor, compositor, sambista da mais alta estirpe.

Fundador do Número Baixo, Associação dos Sambistas da Grande Florianópolis, Confraria Nosso Samba, intérprete da Embaixada Copa Lord.

Apesar de pandeirista, adora tocar violão e cavaco. Pra variar, toca muito bem.

Não está de aniversário, mas o parabenizo.


E o povo canta: "São 6 fios abençoados, 6 fiapos de emoção, sem os 6 não sei o que faço, sem compasso e sem bordão" - Salve o Rei Violão! (Rafael Leandro / Guilherme Partideiro)