terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Isso deu samba

Programa de Flávio Cavalcantti na TV Tupi.

O quadro é o seguinte: uma pessoa conta a sua história no começo do programa. Os dois compositores começam a compor os sambas. No final do programa eles apresentam e os cantores defendem os sambas. Uma banca analisa o melhor. Simples.
E Lupicínio Rodrigues transforma o simples num absurdo. Desmonta com Adelino Moreira, grande compositor. Ninguém conseguiria fazer melhor. Nem com 1 semana de tempo para compor.



Ah... que saudades do Faustão.


E o povo canta: "Meu nome é Alcides, mas todos me chamam 'Quindin de mulher'" (Lupicínio Rodrigues)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Doe sangue


Pequena campanha do Cantinho para doação de sangue.

Acesse o site do Hemosc e saiba como fazer a doação! Não importa o tipo sangüíneo.

Além de lanchinho e um dia de folga, você ainda ganha uma carteirinha do Hemosc que lhe dá direito a desconto em inscrição de concurso público estadual.
Não é demais?

Aproveitando a ocasião, quando você morrer, doe órgãos. Avise a sua família!


E o povo canta: "O negócio é amor, o resto é conversar fiada. Amanhã a gente morre, da terra não se leva nada" (Joãozinho da Pecadora)

sábado, 27 de dezembro de 2008

Vídeo da Iara Germer

Estou fazendo testes.

Disponibilizei aqui uma música do show da Iara Germer no Célula, dia 13 de maio.

Estará disponível por 90 dias a contar de hoje ou 10 downloads.
É de graça. Não posso reclamar.

Mais adiante eu vou começar a colocar outros vídeos. Basta eu me familiazirar melhor com isso tudo.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Não há mais quintas na Lagoa

Graças à ganância, ignorância, burrice, falta de saber administrar um bar, etc., o samba às quintas na Lagoa acabou.

Começou com o couvert. Era pra ser R$4. Um belo dia o dono resolveu cobrar R$5 e retirar R$1 pra ele alegando que a venda de bebidas tinha sido fraco neste dia.
Ontem, o mural localizado do lado de fora anunciando o evento cobrava R$5, de novo. No intervalo, quando saímos pra tomar um ar, o valor já tinha sido alterado para R$4.

Desde a primeira quinta-feira foi feito um acordo entre os músicos e o dono do bar: seriam disponibilizados 5 chopps pra cada um e uma porção de qualquer coisa.
Ontem, sem qualquer prévia informação, os 5 chopps foram cancelados e foram cobrados os 19 chopps consumidos.

Isso despertou a ira dos músicos, que foram conversar com o responsável.
Os chopps foram ressarcidos e o resultado pode ser conferido no título desta postagem.

O nome do local é CERVARIA, ao lado do Confraria Chopp da Ilha.
Conselho aos músicos: NÃO TOQUEM LÁ!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Blog da Dieve

Só falta ela.

Eu tenho um, a Ângela Bastos tem o dela, e agora Nico Ribeiro, que trabalha com carnaval há uns 30 anos (mais do que eu tenho de idade) em todo estado, colunista do O Estado (sim, o jornal ainda existe e há quem diga que voltará a circular como antes), acaba de inaugurar seu blog.

Nico é uma das pessoas mas críticas, alguns podem dizer que chega a ser chato, que existe no carnaval. Pudera. Com tanto tempo de serviço, já viu de tudo. Coisas boas e ruins.
Agora Nico entra na era digital e poderá ser lido, literalmente, por todo mundo (que acessa a internet).

Conheci Nico quando eu era aluno de violão do Aranha e ele me dizia que o pai (Nico) também era pesquisador e tinha um programa de rádio que falava de carnaval.
Muito tempo depois fui reapresentado pelo Marçal no Dia Nacional do Samba de 2007. Ele já estava sem barba e não o reconheci.
Por ser pessoa influente, o adicionei no meu mailing e passamos a nos conhecer.

E o que tudo isso tem a ver com a Dieve?
Bom. Segundo a Dieve, A RIC não tem nenhum planejamento para ingressar na internet. Está perdendo. E muito.
A Dieve poderia ficar alheia a tudo isso e montar um blog por conta própria. Razões pessoais a fazem não tomar esta atitude.
Que pena. Dos 3 colunistas de carnaval (Ângela, Nico e Dieve) é a única que ainda não possui blog.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Nome artístico

Quando começei a entrar nesse meio artístico tive que pensar em um nome pra usar.
Nermal é apelido. Artur pode ter vários, além de eu gostar do meu sobrenome. Escolhi Artur de Bem.

Certa vez eu perguntei pro Seu Catonho: "Mestre, qual é o teu nome artístico? Catonho? Seu Catonho? Catonho da Cuíca?" Ele ficou meio na dúvida, mas escolheu na hora.
Pra ser sincero não lembro qual foi a resposta que ele me deu, mas eu sempre coloco como Catonho da Cuíca. Ou Seu Catonho.

Com o Bidu foi a mesma coisa. Bidu? Bidu da Cuíca?
Pra ele tanto fazia, mas ele definiu por Bidu.

No primeiro show da Iara Germer eu perguntei qual era o nome que ela usava: Iara ou Iara Germer. Ela não sabia me responder, porque estava começando na carreira (shows, etc. Ela já cantava antes) naquela hora. Sugeri Iara Germer, e ela aceitou.

Um dia na faculdade brigaram comigo porque eu coloquei Jandira em um trabalho acadêmico. Faltava o sobrenome, como manda a regra do jornalismo. Argumentei que o nome artístico dela era Jandira. Sem sobrenome. Aceitaram meu argumento, mas mandaram eu colocar o sobrenome, que eu não sei exatamente, então devo ter errado. Quem se importa? Meus professores não a conhecem, mesmo.

O último caso foi o do Eduardo da Costa, o Cadinho. "Tanto faz", diz ele.

É nisso que eu quero chegar.
Gente! Músicos! Não é "tanto faz"! É necessário ter um nome artístico. Nem que seja o mesmo nome de batismo. Mas escolham, um só! E exigam correção quando escreverem errado.

Duvido alguém anunciar o show do Zeca Pagodinho como "Show nacional com Jessé Gomes da Silva".
Então, promotores e anunciadores de eventos, não brinquem com o nome dos artistas locais!!
Não é Massal do Samba, não é Raquel Barreto, não é Jaílson Dias, não é Rafael Gaucer. É Marçal do Samba, Rachel Barreto, Jeisson Dias, Raphael Galcer, e por aí vai...

Os jornalistas não erraram nenhum nome chinês na época das Olimpíadas, mas erram nomes brasileiros. Eu não admito isso!!!


E o povo canta: "O meu nome já caiu no esquecimento. O meu nome não interessa a mais ninguém" (Paulo da Portela)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Iara Germer canta Baden Powell



Iara Germer está de volta, ao lado, sempre, de Luiz Sebastião.
Acompanham Eduardo Costa e Neno Moura.

As informações estão todas no cartaz. Só posso acrescentar que vale a pena.
Até porque, caso contrário, nem anunciaria.

Mais informações pelo telefone 8407-2422.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Quintas na Lagoa

Dizem que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
Pois, pela segunda vez, das duas existentes, a noite de quinta-feira foi mágica.

Além do Samba incrível, houve um bis, de cerca de 1 hora.

O Samba acabou às 2h, como de praxe. Ficamos até às 3h conversando, quando o Dôga se invoca e convoca o Raphael, Álvaro e eu pra um desafio de partido alto. Fomos até às 4h brincando de fazer versos de improviso, sacaneando uns com os outros, idolatrando uns aos outros. Os que permaneceram no bar curtiram, cantaram os refrões, de vários temas, bateram palma, riram e se divertiram com o duelo travado entre nós!
Paramos às 4h porque tínhamos que pegar o madrugadão. Não havia carona pro centro.

Se algum solidário quiser ir para o centrinho da Lagoa, no bar Cervaria, do lado do Confraria Chopp da Ilha, quinta que vem, de carro, e quiser dar carona para voltar, sem hora marcada, agradecemos imensamente!!! E o Samba também!!!
Além de ouvir um bom samba, estarás contribuindo com a história do Samba de Florianópolis!!! Que tal???

O evento começa às 21h30 e a entrada é de R$4.
Dôga, Bidu, Raphael Galcer e Álvaro Fausane.
O vapor do Samba de Floripa. Porque a nata do Samba está um pouco mais abaixo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Críticas...

Da sábia Mafalda:

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Transporte coletivo fora da lei II

Lei 034/99, regulamenta o transporte coletivo de Florianópolis.

Art. 45 A frota de cada empresa operadora será composta de veículos em número suficiente para atender a demanda máxima de passageiros.

É necessária a minha intervenção tecendo comentários sobre o que está escrito acima?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Dia do Samba comentado III

A participação das escolas de samba poderia ser mais limitado.

Elas já possuem uma semana inteira de espaço na mídia e no povo pra mostrar seus sambas, lá por fevereiro. O Dia Nacional do Samba é para expressar as outras vertentes do Samba: partido alto, samba canção, samba de terreiro, samba de quadra, etc.
O samba enredo tem um andamento rápido. Isso confunde muita gente pensando que isso anima.
Me anima muito mais ouvir um samba bem interpretado, por mais que seja lento pra dedéu, mas que tenha sentimento, letra, melodia, do que ouvir um samba enredo.

Pro ano que vem é esperar que o poder público dê mais atenção ao Dia Nacional do Samba.

No Rio de Janeiro, o Dia é comemorado nos trens. São 4 trens. Cada trem tem 8 vagões. Em cada vagão uma perdição.
Os trens saem da Central e param em Oswaldo Cruz (terra da Portela). Lá há mais 4 palcos e 83 rodas de samba espalhadas pelo bairro.

Aqui em Floripa, cidade pequena, pensamento pequeno.................

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Variedades - DC II

Pra quem ainda não sabe, o A Notícia e o DC são do Grupo RBS. O A Notícia está se tornando regionalizado. Rodará somente em Joinville.

Reparem nas datas! (A Notícia - 03/12/08 | DC - 04/12/08)
Será falta de assunto?
Se é isso, eu posso sugerir algumas pautas pra eles.

Esse jornalismo, especificamente esse, é uma merda!!!



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Samba às quintas na Lagoa

O MELHOR!!!

Não consigo descrever a emoção de estar naquele bar durante a madrugada de quinta pra sexta.
O resto do mundo não importava. Trabalhar no outro dia de manhã era a mesma coisa que nada.

A única coisa que eu sentia era o Samba. Na sua mais pura e autêntica forma. Em forma. O Samba estava lá. E se eu pudesse personificar o Samba, ele estava sentado ao meu lado cantando, enquanto eu tocava o surdo que ele deixou de lado, como se tivesse hipnotizado com aquilo que ele mesmo proporcionava.

E quinta que vem tem de novo. Dia 11, às 21h30, no Cervaria, ao lado do Confraria Chopp da Ilha, no centrinho da Lagoa. E quinta que vem, de novo. E toda quinta-feira vai ter. A entrada é de apenas R$ 4.
Dôga, Bidu, Raphael Galcer e Álvaro Fausane.
O vapor do samba de Florianópolis. Porque a nata do samba está um pouco mais abaixo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Dia do Samba comentado II

As reclamações do evento foram poucas. Confesso. Até porque nem conversei com tanta gente assim. Relatei no primeiro comentário só os pontos negativos, porque o resto estava bom. Mesmo assim, vamos aos pontos positivos:

Apesar de todos os pesares (ditados na primeira postagem), houve a festa! Isso, por si só, já é uma grande vitória.
Cantaram sambas locais. Metade do repertório foram de sambas locais. Alguém percebeu isso? Se não percebeu, é um bom sinal. Sinal de que os sambas locais estão se tornando comuns nos ouvidos do povo.
Os intérpretes deram um banho. Cada um na sua.
A banda deu um banho, apesar de algumas coisas que foram improvisadas. Alguém reparou? Se não, é porque realmente a banda deu um banho.
Não houve problema com o som. Microfonia, falha de instrumento, nada. E a equalização estava muito boa. Todos os instrumentos eram ouvidos tranquilamente.

Animação.
Festa é com as Velhas Guardas! Elas são essenciais para qualquer evento! Elas animam, são animadas, cantam, dançam, se divertem e divertem. As Velhas Guardas deram um show a parte!

Todos dançaram, cantaram e saíram de lá felizes.

Quem não foi não pode mais ver pra crer. Quem foi jamais esquece e não pode reconhecer.

E ano que vem tem mais. Não é frase pronta pra dizer que haverá a comemoração de novo. É mais mesmo!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Raidinho - Buci Moreira

Há pessoas que não merecem ouvir este raidinho. E provavelmente não seja justo com quem mereça. Não é querer ser egoísta, mas certas informações não podem ser repassadas para qualquer um.
Mesmo assim publico o áudio do programa Ensaio, do pesquisador Fernando Faro, com Buci Moreira.

Abaixo trecho do livro "As Escolas de Samba do Rio de Janeiro" vol.2 (minha bíblia), de Sérgio Cabral (meu papa). Porque ninguém melhor que Sérgio Cabral, maior pesquisador de samba, para falar sobre Buci.


Buci Moreira (1909-1984) foi um sambista completo, não tivesse ele, neto da famosa tia Ciata, o sangue azul da música popular brasileira.
Compositor e ritmista profissional, foi autor de sambas dotados de um balanço extraordinário, desses que fazem a alegria dos cantores cheios de bossa, mestres na arte de interpretar um bom sincopado. Uma pena que Buci tenha morrido sem que o cinema e a televisão tenham documentado o seu talento para dançar o samba. Não conheci outro homem que executasse tão bem os passos do samba e que exibisse com tanta graça o sapateado ou a dança do miudinho.

Nascido no Rio de Janeiro, estudou na Escola Benjamim Constant, na Praça Onze, desfilou pelo Bloco Deixa Falar e atuou durante alguns anos como diretor de harmonia da Escola de Samba Vê se Pode, do Morro de São Carlos. Foi um dos compositores de samba descobertos por Francisco Alves, que, em fins de 1929, promoveu a sua estréia como compositor, cantor, ocupando o lugar que era, anteriormente, de Baiaco.

Autor de "Não põe a mão", "Quem pode, pode", "Não precisa pagar" e de tantas outras músicas, foi integrante de um grupo de compositores que, nos anos 30 e 40, fazia ponto nos botequins da Praça Tiradentes para vender os seus sambas. Eram autores pobres que, muitas vezes, passavam adiante verdadeiras obras-primas em troca de trocados que os libertassem de certas aflições. Ele, Wilson Batista e Raul Marques eram os mais destacados membros desse grupo.

Foto: Arquivo Walter Firmo

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dia Nacional do Samba comentado

O show nem havia começado e ouço a primeira reclamação: "Meu nome não consta como autora de um dos sambas!" Era uma compositora que havia visto, sem querer, a relação das músicas que iriam ser entregues aos músicos, onde, de fato, não havia necessidade de constar autoria.

As outras reclamações só vieram quando terminou o show: Faltou o Número Baixo, Novos Bambas, Um Bom Partido, Sambatuque, Molho Madêra, Portal do Choro, Rancho do Neco, Coisa da Antiga, Marú, Rachel Barreto, Mirela, Raphael Galcer, uma maior participação das escolas de samba, o evento poderia ter sido em local aberto, cantores desafinaram.

Eu fui um dos que ajudou a ampliar a lista de reclamações, apesar de estar na organização do evento, como assessor do vereador Márcio de Souza, co-organizador do evento, junto com a Galeria da Velha Guarda da Protegidos.
Por esse motivo posso responder algumas reclamações.

Pra começar, já de início, tivemos uma ré do Tribunal Regional Eleitoral, que proibiu qualquer tipo de liberação de verbas pela Prefeitura, por ser ano eleitoral. Como o evento era "patrocinado" pela Prefeitura (subvenção social), tivemos que correr e recorrer para apoio privado.

Semanas antes do dia 2 de dezembro acontece a maior catástrofe natural da história do Brasil. Primeiros questionamentos: fazer ou não fazer? Pensei comigo: A tradição africana manda cantar de qualquer maneira.
Depois: Mercado Público? Mas o clima está ruim. E o clima também. E se chover? Tenda? Se chover não tem público. Onde fazer? Centro Sul? Não tem acústica. TAC? CIC? Não há dinheiro.
Nos últimos dias, conseguimos o Clube 12.
O evento até foi anunciado precipitadamente como sendo no Mercado Público pela mídia especializada. Teve que refazer a informação.

Isso é o que eu posso responder.

Questões musicais (arranjo, repertório, etc), das quais eu discordo em partes, devem ser feitas com Wagner Segura, diretor musical, contratado para esta parte. Foi escolhido a dedo, portanto, homem de confiança. O trabalho foi bem realizado, a questão em questão é gosto pessoal.
Questões de convidados, das quais eu também discordo em partes, devem ser questionadas com Beloni, da VG da Protegidos e Márcio de Souza.

As escolas de samba foram convidadas. Só elas podem responder o motivo da ausência.

O que me deixa irritado é a falta de participação dos outros músicos que fazem samba o ano inteiro e não foram convidados para cantar. Mesmo não tendo sido convidados, poderiam muito bem ter ido prestigiar o evento.

Considerações finais (até pra não ficar mais extenso): não foi o meu melhor Dia Nacional do Samba. E eu acompanhei todos os cinco. Os dois primeiros foram apenas como espectador.

Destaque para Paulinho Carioca. Não conhecia o lado cantor dele. Matou a pau.

domingo, 30 de novembro de 2008

Assessibilidade

Essas "calçadas para cegos", popularmente conhecidas como "pisos guia", não estão ali para bonito. Elas têm uma função. Mas, por estarem empregadas de forma errada, acabam ficando para bonito. Ou para feio.
Alguém já tentou andar com os olhos fechados nas calçadas que possuem os pisos guia?

É impossível.


Há uma norma (NBR 9050/2004) e um decreto (5296/2004) que regulamenta as leis 1048 e 1098, ambas de 2000, que podem ser consultados no Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis - Ipuf, no setor de Assessibilidade, que instruem como devem ser construídos os pisos guia, com detalhes de ângulo, metragem, etc.

Mesmo com tudo isso, já é sabido, até de olhos fechados, que as calçadas que ainda estão sendo instaladas em Florianópolis NÃO ESTÃO ADEQÜADADAS AOS CEGOS. Ou idosos, ou míopes, ou qualquer outra pessoa que precise desse auxílio.


Modelo certo:
Piso guia

Este modelo indica que pode transitar.

Piso alerta

Este modelo indica atenção, pois há algum obstáculo na frente: poste, orelhão, nível, curva, etc. Em caso de orelhão ou poste, o piso deve ser instalado ao redor do obstáculo. E não basta ao redor do poste que é fincado no chão. Nos casos de orelhões, tem que ser instalado ao redor da área que a proteção abrange, caso contrário o cego baterá com a cabeça no molde.


Modelo errado:

Isso é uma mistura de "ande com atenção".

É visível, não?


O que eu não entendo é que as empresas que fabricam essas placas ainda continuam fabricando, mesmo sabendo que estão erradas.

O setor de assessibilidade do Ipuf informa que já encaminhou ofícios para as empresas fabricantes, mas essas placas erradas foram fabricadas em gigantesca escala, antes da norma e decreto de 2004, e as empresas não estão com muita vontade de jogar as placas fora, por isso implanta nas nossas calçadas
a torto e a direito, como diria minha mãe.

Se um dia você for implantar este piso guia em sua calçada, pense nisso.

O pior cego é aquele que não quer ver!!


E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde naisceu JK, que a Princesa Leopoldina arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Dia Nacional do Samba de 2008 em Florianópolis


Dia Nacional do Samba no Mercado Público, 2007. Foto: Jair

Mesmo com as trágicas notícias que surgem das águas do estado, trago boas novas anunciando o Dia Nacional do Samba.
No local do evento haverá um espaço para receber alimentos e roupas para os atingidos pelas enchentes.


No dia 02 de dezembro, comemoramos o Dia Nacional do Samba, homenageando uma das maiores expressões da cultura nacional. O Mandato do vereador Márcio de Souza e a Galeria da Velha Guarda da Protegidos organizam a 5ª edição do evento comemorativo ao Dia Nacional do Samba, no Clube 12 de Setembro, em Capoeiras, a partir das 19h.


Exibir mapa ampliado


Em solidariedade aos atingidos pela enchente, no local haverá um posto para recebimento de alimentos não perecíveis e/ou agasalhos.
O show principal será com cantores locais (Maria Helena, Jeisson Dias, Vlademir Rosa, Sabaráh, Neném Maravilha, Wânia Farias, Camélia, Iara Germer, Juju, Paulinho Carioca, Jandira, Júlia e Léia Farias). Haverá também participação dos intérpretes das escolas de samba (União da Ilha da Magia, Copa Lord, Protegidos, Coloninha e Consulado) e encerramento com as Velhas Guardas das Escolas.

O repertório deste ano será baseado em sambas locais, sambas de Cartola (em homenagem aos 100 anos de nascimento) e de Luiz Carlos da Vila (falecido este ano).

O Dia Nacional do Samba é comemorado em todo Brasil, a partir de uma proposição de um vereador de Salvador, Luis Monteiro da Costa, em homenagem a Ary Barroso, que visitou a Bahia pela primeira vez em 2 de dezembro, depois de ter composto a música "Na baixa do sapateiro", que enaltece o estado nordestino. A partir de então, a comemoração da data foi se espalhando por todo o país.

sábado, 22 de novembro de 2008

22 de novembro - Dia do Músico

O presidente da Ordem dos Músicos, Machadinho, encaminha uma singela mensagem aos músicos pelo Dia do Músico, 22 de novembro.


PARABENIZO O COLEGA PELO DIA DO MÚSICO 22 DE NOVEMBRO DE 2008, DIA DE SANTA CECÍLIA. VOU CONTINUAR MINHA LUTA, PARA QUE NO PRÓXIMO ANO, TENHAMOS MUITO O QUE COMEMORAR.
 
UM ABRAÇO,
 
MACHADINHO
PRESIDENTE

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Floripa imita Rio de Janeiro

Florianópolis tem a estranha mania de copiar tudo que vem de fora. Do Rio de Janeiro principalmente. Beiramar, morros, praias, lagoa, carnaval, samba, etc. Até as coisas erradas.

No quesito carnaval, está praticamente igual. Até os sambas são iguais. Cariocas.

Imaginem-se visitando o Rio de Janeiro e ver em cartaz no Canecão a peça: Dona Bilica. Vocês iriam?
Eu não. Primeiro: Já vi, a vejo quase sempre no Jornal do Almoço, posso vê-la com frequência na Felipe Schmidt, e ela imita uma florianopolitana, mané. Ir ao Rio de Janeiro para ver uma manezinha não vale a pena.
Assim é aqui em Florianópolis. O carioca não vem para cá para ver samba carioca. Se fosse pra isso, ficaria no Rio. Paulista não vem pra cá pra ver samba carioca. Se fosse, iria pro Rio. O pessoal vem pra cá, e os daqui permanecem, para ver sambas manés.

Carro alegórico usado pelas das escolas de samba é outro item que Floripa copia do Rio. Assim como no Rio, Floripa está importando os carros lá do Amazonas, com o pessoal de Parintins.
Não seria mais barato importar da Faculdade de Engenharia da UFSC?

O mundo inteiro premia o Departamento de Engenharia da UFSC, mas acho que as escolas de samba daqui só vão contratar o pessoal da UFSC quando as escolas do Rio fizerem primeiro.
É uma dependência tamanha. As escolas de samba daqui não sabem pensar por conta própria?


Duas coisas Florianópolis não copia do Rio: o Rio não importa samba e dá moral pra quem é da própria terra.

Claro que isso é só mais um comentário vazio, porque não vai dar em nada.


E o povo canta: "Esse jongo é meu, esse jongo é meu. Esse jongo é meu, quem mandou você entrar?" (Osvaldinho da Cuíca)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Rancho do Neco visita Armazém Vieira

Peguei esta informação no blog do Mercado Público. E não é a primeira vez que eu vejo isso aqui em Floripa. Título no estilo Agenda Samba-Choro.
Nei Lopes já brincou com isso2 vezes, com o título de "O samba recebendo". Procurem nestes links, já que não há link para uma postagem específica no blog dele, somente para um período.

Além do título ser legal, a idéia é muito boa! Sambas freqüentando, prestigiando outros sambas.
Isso poderia se tornar uma constante na cidade.
Imaginem a infinita possibilidade de eventos que poderiam ser feitos. Quanto intercâmbio cultural, quanta troca de experiência!!

Ex.:
- Kanttum visita De Raiz
- Praça 11 recebe Rancho Beiramar
- Varandas visita Bar do Tião
- Confraria Chopp da Ilha recebe Jinga Bar
- Café dos Araçás visita Coloninha
(a troca de "visita" para "recebe" é indiferente... só muda o ponto de vista... até poderia ser padronizado sempre para "recebe")

Claro que meus exemplos não cabem muito, já que em algumas das casas citadas não há uma banda fixa, mas a idéia é muito boa!!


E o povo canta: "Eu não vou na sua casa porque tem muita ladeira. Seu cachorro é muito bravo. Sua mulher é faladeira" (Candeia / Alvarenga)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Nação Balanço recebe Um Bom Partido

E viva a Agenda Samba-Choro, pioneira neste tipo de título!!!



O grupo Um Bom Partido estará no Drakkar, centrinho da Lagoa, esta sexta-feira, 21, às 22h, visitando o Nação Balanço.

A entrada é de R$10 e mulheres que entrarem até às 23h não pagam.


Nação Balanço é um encontro de culturas, cores e ritmos brasileiros e afro-americanos. No projeto, idealizado pelo DJ Marcelo Pimenta, o samba-rock encontra o maracatu, o soul, o funk'70, o reggae, o samba, o hip-hop latino e a blaxploitation.

O Nação Balanço tem uma proposta de mesclar a música dos anos 60 e 70 às sonoridades contemporâneas que bebem desta fonte. Marcelo Pimenta é o mestre de cerimônias da festa.

A cada edição recebe convidados de diferentes estilos, o que aumenta ainda mais a diversidade dessa festa que já é endereço certo pra quem busca música de qualidade, alto astral e muita gente bonita.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Variedades - DC

Alguém pode me explicar porque o caderno Variedades do Diário Catarinense está sempre escondido?
Ele fica dentro do caderno Vestibular, ou Kazuka, ou qualquer outro, que, por sua vez, fica dentro do Classificados, ou GuiaTV, ou qualquer outro.

Não que este caderno seja exemplo de cultura, mas é o lugar onde mais ou menos se concentra as matérias de música, teatro, exposições, etc.

É a cultura escondida do povo.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Confraternização do Samba



O grupo Um Bom Partido está se preparando para ir ao Rio de Janeiro, no encontro das Velhas Guardas.
Para isso, organiza uma grande festa no dia 16 de novembrodomingo, no Kanttum.

A festa começa mais cedo, às 17h, com participações das Velhas Guardas de Florianópolis (Coloninha, Consulado, Copa Lord e Protegidos), Denise de Castro, Maria Helena, Jeisson Dias, Marçal do Samba, Poeta Cesar Felix, Vlademir Rosa, o grupo de choro Ginga do Mané, e participações de outras cidades: Marcão, de Balneário Camboriú, a Confraria do Samba, de Blumenau, e Jorginho do Império, do Rio de Janeiro.
Às 20h o grupo Um Bom Partido sobe ao palco.

Apesar de tantas canjas, a entrada é de apenas R$5 para quem entrar até às 19h. Após, a entrada será de R$10. Desta vez não haverá desconto para quem possui a carteirinha do grupo.

Mais informações pelo telefone 9991-3218, com Carlos Raulino.


Mais agenda do grupo Um Bom Partido:
Todo domingo, às 20h30, no Kanttum, cabeceira da ponte no lado continental;
Todas às quintas-feiras, às 21h, Jandira se apresenta no Bar Varandas, na Lagoa, com o show A Fina Flor do Samba;

Dia 19 de novembro, às 21h, no Largo da Alfândega, em comemoração ao Dia da Consciência Negra, acompanhando Jorginho do Império;

Dia 21 de novembro, às 22h, no Drakkar, Centrinho da Lagoa, com Marcelo Pimenta;

Dia 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba, às 12h, no Terminal Integrado do Centro - TICEN;

Dia 12 de dezembro, no Jinga Bar, na Lagoa.

domingo, 9 de novembro de 2008

De Artur de Bem para Paulinho da Viola

Querido Paulinho,

infelizmente não pude ir ao seu show aqui em Florianópolis, dia 7, na UFSC. Os ingressos haviam se acabado.

Quando eu soube que irias fazer um show na minha cidade, tratei de divulgar a informação. Mandei e-mail para a minha rede, relativamente boa, coloquei a notícia em meu blog, relativamente bem lido na cidade, e no site Agenda Samba-Choro, do Paulo Eduardo Neves, que deves conhecer, o maior site de informações de samba do país, do qual eu tenho acesso.
Fui buscar informações sobre o ingresso. Depois de 14 ligações para a UFSC, em uns 4 dias, soube que iriam começar a vender no dia 3, mesma semana do show. Como a minha mãe é professora da UFSC, pedi para ela ir comprar os ingressos. Para nossa surpresa, no mesmo dia em que começaram a vender, já haviam se esgotado (acabaram em 4 horas).

Começou o meu desespero. Liguei para a IMK, empresa que fez o anúncio, para a superintendência do Banco do Brasil, patrocinadora do show, e para a sua produção. Infelizmente não obtive sucesso.

O que me deixa triste é que o pessoal que foi ao seu show não gosta de samba. Se gostasse, também teria lotado o show do Monarco, no mesmo lugar. Mas no show do Monarco havia metade do público. Se gostasse, iria ver os shows de samba que ocorrem todos os dias da semana em Florianópolis, com uma qualidade elogiada por músicos cariocas e paulistas.
O pessoal que foi ver teu show não conhece 1/10 do que eu conheço de ti. Sendo que o que eu conheço de ti não deve chegar a 1/10 do todo.
O pessoal que foi ver teu show deve ter cantado somente Foi um rio que passou em minha vida. E nem deve ter cantado o samba completo.
O público que foi ver o teu show não tem nem idéia de quem seja Cristina Buarque, Celsinho Silva ou o sobrenome Rabello.
O público que foi ver o seu show pensa que Casquinha é apenas aquela parte crocante do sorvete. Que Chatim é o diminutivo de chato, no sotaque florianopolitano. Que Candeia é um trecho do samba que o Zeca Pagodinho canta. Que Bide é aquela peça de banheiro. Que Padeirinho é apenas aquele que faz pão. Que Zé com Fome é nome de mendigo ou de exu. Que Xangô da Mangueira é algum orixá carioca. Que Cartola só compos As rosas não falam. Que Pixinguinha só compos Carinhoso. E que Paulo da Portela será o novo puxador da escola em 2009.

Vários sambistas e chorões de nossa cidade não puderam ir ao teu show. Várias pessoas que entendem de samba não puderam ir ao teu show. Aquele que, muito provavelmente, foi o responsável por avisar mais da metade de quem foi ao teu show, eu, não pode ir ao teu show.
Agora eu mais ou menos sinto na pele o porque de Candeia ter fundado a Quilombo.

Quando eu começei a gostar e entender de samba, o que me deixava frustrado era o fato de que eu nunca iria conhecer os sambistas do Rio e São Paulo. Com sorte já consegui conversar com Monarco, 2 vezes, com Luiz Carlos da Vila, e outros sambistas, que não são da linhagem antiga.

Tu esteves em minha cidade e não pudemos nos encontrar.
Sabe-se lá quando haverá outra oportunidade.
Quem sabe um dia.
Até mais.


De seu fã,

Artur de Bem


-- 
Felicidades, um forte abraço e um grande beijo.

Artur de Bem
http://arturdebem.blogspot.com

E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina / Onde nasceu JK / Que a Princesa Leopoldina / Arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

sábado, 8 de novembro de 2008

E dá-le choro



Está tudo no folder.
Só posso acrescentar que é muito bom e que vale a pena!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Oficina de pandeiro amanhã

Celsinho Silva, um dos maiores pandeiristas do Brasil, integrante da banda de Paulinho da Viola, filho de Jorginho do Pandeiro e sobrinho de Dino 7 Cordas, fará uma oficina de pandeiro no Baiacu de Alguém, em Santo Antônio, amanhã, dia 8 de novembro, das 13h30 às 16h30.
Às 16h30 tem início uma oficina de Prática em Conjunto, com Mário Sève, também integrante do banda que acompanha Paulinho da Viola.

As inscrições podem ser feitas com Gabriela Flor (8405-4128), ou com Fabrício (9934-4540). Investimento: R$30 para uma oficina, R$50 para as duas.

Celsinho Silva, Jorginho do Pandeiro e Dino 7 Cordas, são alguns dos músicos que participam (no caso do Dino, participava) de qualquer bom disco de samba ou choro. São músicos que têm o respeito e confiança de todos os sambistas e chorões do país.


E hoje é dia de ver Paulinho da Viola na UFSC, a partir das 21h.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Paulinho da Viola em Florianópolis amanhã

Paulinho da Viola fará um show na UFSC, amanhã, às 21h.

Os ingressos acabaram no primeiro dia de vendas.

Paulinho trás a banda completa (o que é muito importante):
Beatriz Rabello - coroLink
Cristina Buarque - coro
Muiza Adnet - coro
Celsinho Silva - percussão
Marcos Esguleba - percussão
Hercules Nunes - bateria
Cristóvão Bastos - piano
Dininho Silva - baixo
João Rabello - violão
Mário Sève - sopros
Eu ia colocar os mais importantes em negrito, pra ressaltar, mas, se todos ficarem em negrito, nenhum ficaria ressaltado.


E depois de amanhã tem oficina de pandeiro com Celsinho Silva e oficina de choro com Mário Sève,
no Baiacu de Alguém, Santo Antônio de Lisboa.
Mais informações:
Gabriela - 8405-4128 ou Fabrício - 9934-4540.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Celinho da Copa Lord homenageia meu blog

Eu conheci Celinho da Copa Lord apenas como Celinho. Faz tempo.
Eu nem sabia quem eu era e ele já era Celinho da Copa Lord.

Quando começei a gostar de samba, em conversa com amigos, o nome do Celinho surgiu. Disse que o conhecia e o pessoal ficou espantado. "Tu conheces o Celinho da Copa Lord??? Altos compositor!!"
Eu não fazia nem idéia de quem ele era. Pra mim era só um amigo da mãe.
Mais tarde eu reconheci Celinho da Copa Lord.

Hoje ele me manda um e-mail com essa letra.
Acho que é a primeira homenagem que meu blog recebe.

Obrigado, professor!!


Seu jornalista o sambista de fato
(Celinho da Copa Lord)

Seu jornalista o sambista de fato
Montou barato bastante legal
Tá querendo saber faça logo contato
Acessando o blog Cantinho do Nermal

Lá se encontra tudo de samba
De choro ao partido raiz até de umbanda
É esse malandro é linha de frente
Um cobra criada mantendo a corrente
Realmente esse cabra é bamba

Ele tá sempre na luta por nossos direitos
Valorizando os nossos conceitos
Muita luz o malandro emana
Por isso a gente segue a linha do trem
Com nosso compadre Artur de Bem
De bem com o samba