terça-feira, 27 de novembro de 2007

Dia Nacional do Samba – 02 de dezembro

Em Florianópolis o Dia Nacional do Samba será comemorado no dia 30 de novembro, sexta-feira, aproveitando o dia útil da semana, para atingir um público maior.
Os eventos serão de qualidade e de graça, indo ao povo onde o povo está. Logo de manhã, às 6h30, quando a população estiver indo para o trabalho ou escola, o Grupo Número Baixo estará aguardando e presenteando com uma apresentação no TICEN. Às 11h30, quando alguns estiverem indo embora, no intervalo do almoço, ou ainda chegando para trabalhar, será a vez do Grupo Bom Partido.
A partir das 18h, o evento principal, no Mercado Público, até às 23h. Sambistas, intérpretes, compositores, escolas de samba, todos nascidos, ou criados, ou nascidos e criados em Florianópolis: Celinho da Copa Lord, Camélia, Jeisson Dias, Léia Farias (Velha Guarda da Protegidos), Marçal do Samba, Márcio Martins, Rachel Barreto, Sabaráh, Wânia Farias (Velha Guarda da Protegidos), Grupo Bom Partido e participação especial de Bira Pernilongo e Wagner Segura.
Será a 4ª edição do Dia Nacional do Samba em Florianópolis.
A organização é do Mandato do vereador Márcio de Souza e da Galeria da Velha Guarda da Protegidos da Princesa.

Em São José será a 1ª vez, mas nem por isso perde em qualidade.
Dia 02 de dezembro, domingo, o Restaurante Praça 11, palco do Projeto Cultural Mantendo as Tradições, será, também, o local da comemoração.
Número Baixo, Novos Bambas, Kadência do Samba, David de Floripa, Marú, Sabaráh, Vlademir Rosa, Leonel Januário, Jeisson Dias, Rachel Barreto, Celinho da Copa Lord, Bira Pernilongo, Maria Helena, Vicente Marinheiro e Júlio César vão protagonizar este memorável encontro.
Por ainda não ter apoio de governo, é cobrado um valor simbólico de R$ 5 para se emocionar com os mais belos sambas e mais belas interpretações da Grande Florianópolis.
A organização é da Associação dos Sambistas da Grande Florianópolis – ASGFLO.

Um dia o povo cantará: "O rádio não quer mais tocar / A mídia me ignora / O samba na mesa do bar / Faz parte da minha memória / Amigo! Hoje o samba sou eu / Execrado, rejeitado / Que o mundo não emudeceu / Percebeu! E eu ainda aqui estou: / Falido, banido e ferido / Eu canto o samba que sobreviveu" (Guilherme Partideiro e Dôga)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

1º Dia Nacional do Samba em São José

Dia 2 de dezembro não é o aniversário de Tia Ciata, nem de Pixinguinha, Cartola ou Donga.
Ary Barroso já havia composto "Na baixa do Sapateiro" (Ah! Bahia / Bahia que não me sai do pensamento) quando pisou pela primeira vez na Bahia, dia 2 de dezembro. Por iniciativa do vereador bahiano Luis Monteiro da Costa, instituiu-se o Dia Nacional do Samba para homenagear Ary. Desde então, Salvador e Rio de Janeiro são as principais cidades onde há comemoração deste dia.

Em São José, Santa Catarina, esta celebração será realizada pela primeira vez, no Restaurante Praça 11.
Por iniciativa da Associação dos Sambistas da Grande Florianópolis – ASGFLO, os grupos Número Baixo, Novos Bambas, Kadência do Samba, os intérpretes David de Floripa, Marú, Sabaráh, Vlademir Rosa, Leonel Januário, Jeisson Dias, Rachel Barreto, Celinho da Copa Lord, Bira Pernilongo, Maria Helena, Vicente Marinheiro e Júlio César irão protagonizar este encontro histórico.
A comemoração será no dia 2 de dezembro, domingo, a partir das 12h, com entrada de R$ 5,00.


Dia 02/12 o povo cantará: "Vai amanhecer / As flores vão crescer / Enfeitar a cidade / E sem repressão / O povo vai abrir o coração pra liberdade" (João Carlos)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Tobias

Versos para o meu cachorro feitos há tempos. Meio mal, mas vou postar pra não perder.


Tobias, cachorro tinhoso, outrora manhoso
Chorava por tudo, antes chorar, do que ser mudo
Quem não chora não mama, ditado conhecido
Esse cão mais que sabido, já sabia de sua fama

O coitado chorou, não mamou por culpa do dono
Sentado em seu trono, não enxergava a vontade do animal
E quando mal ganhava carinho, chorava de alegria
E quando o dono voltava pro ninho, chorava, mas no fundo, sorria

Pobre do cão que não ia para escola
Não tinha que trabalhar fora, apenas cuidar de seu lar
A comida que recebia, vinha sempre na mesma bacia
A água que saciava sua sede, na borda do balde, um limo verde

Até disso o cachorro chorava
Mas na frente de seu dono, sua alegria contagiava
Pula de um lado para o outro
Parece um Fado meio torto

Um dia desses, ele não mais chorou
Olhou fixamente, e apenas se deitou
Não esperava receber gratidão, mesmo depois de muitos anos de amor
Não latiu, não chorou, não esboçou nenhuma reação

Uma lágrima seca escorreu de seu rosto
O desgosto de viver é o que a lágrima explica
Um último suspiro e o seu dono sente
Tocou no cão pela primeira vez, seu fucinho não mais estava quente.