sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Limpeza urbana. A começar pelo fim.

Vejo em alguns bairros que, por não sei quem, são considerados nobres, pessoas passeando com seus cachorros portando sacos plásticos para limpeza do material fecal do animal. Só falta papel higiênico.

Outro dia passou por mim uma carroça, dessas que o pessoal usa pra catar papelão. A carroça parou pra catar uns papelões no lixo, enquanto seu cavalo, bem belo e formoso, cagava para a situação. Sem fazer trocadilhos com posições políticas. O cavalo levantou o rabinho, e começou a festa da imundice.

Será que o dono do cavalo, a exemplo das donas dos cachorros, não deveria usar também um recipiente para coletar o coco dos seus bixinhos?

Sim, porque o coco de um cachorro, embora muitas vezes só perceptivo quando pisamos, é pequenininho, não fede muito e é de fácil limpeza. Agora, o coco de um cavalo é muito grande, fede pra tudo que é lado, e demora pra ser limpo naturalmente.

Há evidências de que o coco de cavalo foi usado como tapa buraco. A prefeitura não apareceu com o asfalto, a Comcap não apareceu com a equipe de limpeza, uniu-se o útil ao agradável.

Pode parecer sacanagem com os pobres coitados dos catadores, mas porra, dá um jeito na merda do animal.

Eu ia ficar muito puto se um infeliz trouxesse um cachorro pra cagar na minha calçada. Imagina um cavalo.

Ainda bem que elefantes não voam.

Um comentário:

Dôga disse...

Cara, deixa eu te contar
o cachorro de um vizinho cagava direto na minha porta.
O q eu fiz? dei veneno pro coitado.. não. Dei um laxante de origem afro-religioso e o cagao se esbaldou durante dias na casa do seu dono.
Moral da história: Cidadão cristão (no caso evangélico), não force seu pobre animalzinho a cagar na porta de um macumbeiro.