quinta-feira, 23 de novembro de 2006

1º de dezembro !!!

Dia 2 de dezembro Ary Barroso, que sempre exaltou a Bahia sem nunca ter pisado neste solo nordestino, fez sua primeira visita ao que Cabral chamou primeiramente de Porto Seguro.

Querendo homenagear Ary Barroso, um vereador de Salvador entrou com um projeto de lei tornando o dia 2 de dezembro como Dia Nacional do Samba.
Segundo a lenda, isso ocorreu na década de 1960.

Desde então, ocorrem festas em todo o país. Pelo menos onde há reincidência de samba.

Aqui em Florianópolis não é diferente. Pelo terceiro ano consecutivo, o vereador Márcio de Souza, juntamente com a Velha Guarda da Protegidos da Princesa, organizam o evento.
Este ano Guilherme Partideiro, integrante do Número Baixo, será o diretor musical. Nos outros anos os diretores foram Daniel Aranha e Gu, integrande do grupo Katendê.

O evento será dia 1 de dezembro, sexta feira, dividido em 2 locais: Terminal Integrado do Centro (Ticen) e Mercado Público.

No Ticen o evento começa de manhã cedo, cerca de 7 horas, quando o pessoal estiver indo trabalhar. O Grupo Bom Partido será o primeiro grupo a se apresentar, motivando a classe operária.
Perto do meio dia, o Grupo Número Baixo toma o comando do Ticen, animando os que estão em horário de almoço.

A partir das 18:00 começa o evento principal no Mercado Público. O Grupo Número Baixo acompanhará os maiores cantores de Florianópolis: Marú, Maria Helena, Jandira (BP), Vladimir Rosa, Thiago Pixaim, Nenem Maravilha, André Calibrina, Sabará, Jeisson Dias, Rafael Leandro (NB), Marçal do Samba (NB) e Guilherme Partideiro (NB).

Dia 2, que é o Dia Nacional do Samba, muito provavelmente haverá algo de especial no Praça XI.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Sou um compositor premiado!

Ai ai ai, me segurem!! Eu não posso comigo mesmo!

Fui premiado como compositor com um jingle pra um trabalho de faculdade do pessoal de publicidade da Unisul. O concurso foi da própria Unisul.

O trabalho do pessoal foi premiado e a minha música tava incluída.

E é só o primeiro passo. Na próxima postagem, estarei falando do meu samba que o Zeca Pagodinho gravou e que foi tocado para acordar o robô da NASA em Marte.

Enquanto isso, o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde naisceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

domingo, 19 de novembro de 2006

20 de novembro, Dia da Consciência Negra

Como eu sou branco e não tive tempo para preparar nenhum grande texto, vou publicar apenas um pequeno texto sobre Zumbi do Palmares para não deixar passar esta data em branco.


Zumbi dos Palmares: Símbolo de coragem e resistência à opressão

Em 20 de novembro o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra, data que homenageia o herói negro Zumbi dos Palmares. O assassinato do último líder do Quilombo dos Palmares - no dia 20 de novembro de 1695 - marcou uma das maiores e mais sangrentas lutas contra o escravismo no Brasil, a luta de resistência dos escravos nos quilombos.

Entregue como presente ainda recém-nascido a Antônio Melo, um padre da Vila de Recife, Zumbi foi batizado como Francisco e educado pelo padre que lhe ensinou a ler e escrever em português e latim. Criado como filho do pároco, no entanto, aos 15 anos já não suportava mais ver os outros negros sendo humilhados e mortos em praça pública e resolveu fugir para seu lugar de nascimento, o Quilombo dos Palmares, o maior de todos, localizado na Serra da Barriga, no atual estado de Alagoas. Ao chegar no quilombo recebeu uma nova família e o nome de Zumbi.

Devido a sua resistência perseverante, a situação do Quilombo dos Palmares estava se tornando constrangedora para a coroa de Portugal. Neste momento os senhores de engenho ofereceram um acordo para Ganga Zumba, na época o rei do quilombo, de que se desfizesse o quilombo, que inspirava outros a resistir, e todos os escravos fugidos sairiam livres. Zumbi ficou desconfiado e não quis aceitar, mas Ganga Zumba, que possivelmente era seu tio de sangue, acabou cedendo ao acordo. Logo Ganga Zumba foi capturado e morto pelos senhores de engenho, então Zumbi, rapidamente, reestruturou o quilombo.

Zumbi se destacava por seu conhecimento e coragem e, aos 17 anos, se tornou o general de armas do Quilombo dos Palmares, cargo semelhante ao de ministro de guerra nos dias de hoje. No cargo, mostrou-se um excelente estrategista militar, podendo ser comparado a outros grandes estrategistas da História ocidental. O quilombo era uma espécie de arraial militar e núcleo habitacional onde os escravos foragidos podiam se refugiar e se defender dos escravocratas e da coroa portuguesa.

O Quilombo dos Palmares resistiu até 1694 sob a liderança de Zumbi, quando uma expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho o exterminou. Zumbi conseguiu escapar junto a outros sobreviventes do massacre e se refugiou na Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.

Lá ficou foragido por quase um ano, quando, em 20 de novembro de 1695 foi traído por um de seus principais comandantes, Antonio Soares, que recebeu a liberdade em troca da delação do rei Zumbi. Após muita tortura, o bandeirante Jorge Velho decapitou Zumbi e deixou sua cabeça exposta na Praça do Carmo, em Recife, onde ficou por anos até a sua completa decomposição.

Em 14 de março de 1696 o então governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao rei de Portugal: "Determinei que se pusesse a cabeça (de Zumbi) em um pau no lugar mais público desta praça a satisfazer os ofendidos e justamente queixosos em atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam o Zumbi imortal, pelo que se entende que nesta empresa se acabou de todo com os Palmares".

Zumbi dos Palmares é hoje, para todo o povo brasileiro, um símbolo da resistência contra a opressão e, em 1995, a data de sua morte foi adotada como o Dia da Consciência Negra.

ALEXANDRE SOUZA
www.horadopovo.com.br


Especialmente hoje o povo tem que cantar:
Kizomba, Festa da Raça
(Rodolpho de Souza / Jonas Rodrigues / Luiz Carlos da Vila)

"Valeu Zumbi!
O grito forte dos Palmares
Que correu terras, céus e mares
Influenciando a abolição

Zumbi valeu
Hoje a Vila é Kizomba
É batuque, canto e dança
Jongo e Maracatu
Vem menininha prá dançar o Cachambú (BIS)

Ô ô ô ô, Nêga Mina
Anastácia não se deixou escravizar
Ô ô ô ô, Clementina
O Pagode é o partido popular

Sacerdote ergue a taça
Convocando toda a massa
Nesse evento que congraça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção
Essa Kizomba é nossa Constituição (BIS)

Que magia!
Reza, Ajeum e Orixás
Tem a força da cultura
Tem a arte e a bravura
E o bom jogo de cintura
Faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais

Vem a lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é a nossa sede
De que o apartheid se destrua"

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Domingo


Jeisson Dias e Avez-Vous

Domingo é dia de Jeisson Dias.

O maior sambista de Florianópolis toca no Bar das Dunas, na Joaquina. Mesmo evento de sexta feira. Domingo começa mais cedo: 21:00. A entrada permanece a mesma: R$ 10,00.


E assim termina a agenda semanal de Florianópolis.

É claro que há muito mais eventos espalhados pela cidade: Chocolate, Coloninha, Copa Lord, Mercado, Lagoa, etc., mas eu resolvi citar estes que, na minha opinião, são os mais importantes.

E dia 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba. Aguardem mais informações.

Enquanto isso, o povo continua cantando: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina, arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Sábado


A roda

Todo sábado, no Restaurante Praça XI, a partir das 12:30, Guilherme Partideiro (violão 7) e Dú (cavaco), ambos integrantes do Grupo Número Baixo, fazem uma seresta até as 14:00, quando é retirado o almoço. A partir daí, "com a proteção de São José, São Miguel do Oeste, São Francisco do Sul, São Pedro de Alcântara, pedras rolam, e nego cai da cadeira", como anuncia Guilherme.

As 14:00 tem início o Projeto Cultural Mantendo as Tradições. Marçal do Samba comanda a roda de samba que incentiva músicos, compositores, cantores, etc., a expor seus trabalhos.
A roda vai até as 18:00, e a última música interpretada é obrigatoriamente música local.
Entrada: R$ 3,00


E a noite, a partir das 23:00, o mais tradicional reduto de samba, Bar do Tião, abre as portas novamente. Dessa vez, Camélia canta para o público.
A entrada é a mesma: R$ 10,00 para homens, e R$ 5,00 para mulheres.

sábado, 4 de novembro de 2006

6ª feira


Maria Helena, Fenaostra de 2001. Foto do Bruxo da Ilha.

As sextas feiras, Maria Helena canta MPB, Samba e Seresta no Restaurante Casarão a partir das 21:00. O couvert é de R$ 5,00.

As sextas o Grupo Bom Partido também volta a tocar no Restaurante Casarão as 20:00. O couvert é de R$ 3,00.

Entrem em contato com o Restaurante para saber quem tocará na sexta que você planeja ir.
A Maria Helena tocava as primeiras e terceiras sextas do mês e o Bom Partido tocava as segundas e quartas sextas feiras do mês. Mas agora mudou, então entre em contato pelo telefone (48) 4009 3606 para mais informações.



Logotipo do Bar do Tião

Ao sair do Casarão, você pode escolher entre Raquel no Bar do Tião, Monte Verde, ou Jeisson Dias no Bar das Dunas, Joaquina. Ou intercalar, uma sexta Bar do Tião, outra sexta Bar das Dunas.

Os 2 eventos começam as 23:00. A entrada para o Bar do Tião é de R$ 10,00 para homens e R$ 5,00 para mulheres. No Bar das Dunas a entrada é R$ 10,00. Mas chegem cedo para poder escolher um lugar. Os dois lugares ficam cheios logo.